E agora

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Não demorou muito para que todos sentissem falta dela na festa, John ligou inúmeras vezes para seu celular até descobrir que ele chamava em cima da mesa onde os dois estavam sentados mais cedo, John estranhou, Clara não levou a bolsa, não levou o celular isso preocupou.

- Henry, você viu Clara?

- Ela estava aqui agora pouco. Não sei. Aconteceu alguma coisa?

- Eu não a encontro, ela deixou o celular e a bolsa, ela é distraída com a bolsa mas o celular ela nunca deixa.

- Vou te ajudar a procurar. – Henry falou preocupado.

Henry e John saíram em direção a todos os cantos da casa buscando e chamando por Clara.
Henry encontrou com Maria.

- Você viu a Clara?

- Vi que ela pegou o casaco e saiu às pressas. Tentei chama- lá mas ela não respondeu. Antes que eu alcançasse já não sei para onde ela foi, se pegou um táxi, eu liguei mas ninguém atendeu.
Henry mostrou o celular dela que estava em suas mãos.

- Ela não tendeu porque não levou o celular. – Henry mostrou

- Alguma coisa muito séria aconteceu, para ela não levar o celular.

- Eu não sei, só não vi mais ela. - Henry falou abaixando a cabeça.

Catarina temendo preocupar Maria ligou para ela.

- Maria, boa noite, tudo bem minha amiga? Gustavo encontrou Clara na rua, molhada e chorando muito. Mas ela já está aqui em casa, está bem, demos um calmante para ela, deve estar dormindo, não se preocupem.

- Que bom Minha amiga. Realmente estávamos muito preocupados. Já dá para respirar aliviado, Henry está desesperado.

- Imagino que ele seja o causador disso.

- Sim! Acredito que ela tenha se desesperado porque hoje Natalie anunciou o noivado.

- Pobre Clara. Sinto por ela.

- Sinto por Henry também. Mas vou avisar o pessoal aqui que ela está em casa com você. Muito obrigada por avisar.

- Por nada amiga.

-John? Henry? – Maria convocou os dois - Clara está com Catarina, se sentiu mal e foi embora, pediu para avisar que ela já está melhor.

- Por que ela não falou nada? - John disse indignado.

- O importante que agora sabemos onde ela está e que ela está bem. - Respondeu Maria.

- Que bom que minha amiga está bem. Quase que eu passo mal também. - Henry falou como se seu subconsciente já avisasse o porquê dela ter "passado mal".

Apesar dos remédios que Cataria ofereceu para Clara ela ainda não tinha dormido, seu travesseiro estava molhado das lágrimas que escorriam de seus olhos avermelhados de tanto chorar. Demorou para que o sono viesse e ela apagasse aliviando seu sofrimento pelo menos temporariamente.
o dia veio rapidamente, o sol entrou pelas janelas e logo trouxe a lembrança do dia anterior. Henry vai se casa.

Com isso outras coisas vieram a sua mente:

Henry vai se casar

Suas chances acabaram

Henry não vai ter mais tempo

Sua amizade está em risco

Seu trabalho está em risco

O sonho acabou

Alguém bateu na porta

- Clara? Posso entrar? Sou eu Gustavo.

Por ElaOnde histórias criam vida. Descubra agora