Já ficou magoado (a) a ponto de a mágoa ser como um vírus que invade nossa mente? Você tenta esquecer de todas as formas o fato ocorrido, mas gruda na nossa cabeça e fica repetindo como um disco arranhado, revendo a cena, as palavras várias e várias vezes.
Henry se sente assim, magoado com tudo que foi dito.Canalha e infantil foi isso mesmo que ela disse?
Henry parecia não acreditar nas palavras de Clara isso magoou profundamente.O ciúmes de Clara é tão forte, tanta insegurança. Mas como culpa-la? Ela na verdade não se parecia com o tipo dele, nem formavam um casal tão bonito, não como os tablóides gostariam que fossem. Como culpar Clara por se sentir inferior? Como ela poderia mudar sua mente a respeito de sua aparência? Henry demorou tanto para ver ela como mulher, com desejo de homem. Quantas vezes as suas palavras quando ele dizia que ela era como uma irmã para ele feriram seu frágil coração e mesmo assim ela seguiu engolindo seu amor, dia após dia. Clara acredita que ele está com ela talvez por pena ou por ela ser uma pessoa "boa" e não por uma atração de fato. A auto estima dela precisa ser trabalhada.
Henry ama Clara mas não sabe até quando vai suportar esses ciúmes, sem contar que ele é uma pessoa pública e mudar seu jeito de ser não estar nos planos dele.
Henry gostaria que Clara se visse como ele a vê.
Clara se aproximou de Harry e com a voz macia e suave falou:
- Me desculpa meu amor, sou tola em falar assim com você.
Henry olhou para ela e falou com a voz aborrecida:- Sei que você tem um passado difícil e que talvez não tenha aprendido a se amar, mas eu quero que você saiba que eu amo você e eu não tenho olhos para nenhuma outra mulher. É você que eu quero, é você que eu desejo, é com você que eu estou. Infelizmente eu fiquei muito magoado com o que você falou, não esperava jamais ouvir isso de você, mas isso me fez pensar que talvez seja o que você realmente pensa de mim, que me deixou mais triste ainda. - Henry suspira. - Espero de coração que você não pense isso da minha pessoa, não sou santo, mas tento ser uma bom homem.
Clara responde em prantos:
- Me perdoa Harry, gostaria de ser diferente, mas vendo você conversar com ela, sorrindo para ela me fez sentir inferior, na verdade, as palavras duras que eu joguei no vento não foram para te magoar, foram palavras que, talvez, eu queria falar para mim mesma.
- A questão Clara é que palavras uma vez ditas não podem voltar atrás.
- Eu sei de tudo isso, por isso me odeio ainda mais. - Uma lágrima de tristeza escorre pelo rosto pálido de Clara, a expressão de sofrimento é notável. - Fiz você se sentir muito mal com isso, então se quiser me deixar eu vou aceitar, se achar que não dá para ficarmos juntos, eu vou aceitar. - As lágrimas rolam pelo rosto dela e as palavras parecem não sair de sua boca a cada sílaba que ela coloca para fora.
A mágoa e capaz de rasgar seu peito, doer a alma, a mágoa é volátil, pode mutar e se transforma em trauma, ranço, ódio. Ela mata, destrói até o mais belo sentimento.
O certo é esclarecer as coisas, colocar para fora a dor e compartilhar com seu amado tudo que faz doer, assim esse sentimento ruim não toma forças e acaba morrendo.
Tem que ter cuidado, a mágoa se alimenta e cresce com um mísero pensamento, uma pequena desconfiança ou qualquer outro sentimento ruim, por menor que seja.- Eu não quero ver você chorar - Henry falou enquanto se aproxima de Clara. - Eu amo você, nunca tive a intenção de te deixar desse jeito.
- Também te amo com todas as minhas forças, eu exagerei.
- Só não quero te ver assim novamente.
- Não verá, jamais falarei daquele jeito com você. Você não é nada daquilo, por isso te amo, por isso te amei desde o primeiro momento. Você é meu tudo Henry Cavill.
Os dois se abraçaram e decidiram enterrar esse assunto. Que tudo fique no passado e que os dois esqueçam tudo que aconteceu de ruim.
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Por Ela
FanfictionClara sempre foi uma moça sonhadora, com os olhos brilhando diante das possibilidades infinitas que a vida oferecia. Dentro dela havia um desejo ardente: viver em Londres. A capital inglesa, com suas ruas históricas e o charme das neblinas, era o lu...