Detalhes

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- Vem cá!

Clara se aproximou desconfiada.

- Anda! Quero te mostrar uma coisa.

Clara acelerou os passos e entrou na sala. Henry a jogou na parede beijando sua boca desesperadamente. Levantou os braços de Clara contra a parede. Clara gemeu.
Os lábios de Henry esfregavam com muita paixão os lábios dela. Ela se entregava ao desejo de estar com ele.
As mãos dele agora descem por seu corpo parando na cintura que ele agarra com firmeza. Os lábios dele deixa os dela e ele fala:

- Estava louco de saudades. - Henry sorri.

- Nem percebi - Clara falou ofegante.

- Vem! Sente-se - Henry falou pegando Clara pelas mãos.-  vou mostrar o que ficou combinado no contrato.
Tinha uma pequena mesa, duas cadeiras com estofado cinza, dentro da sala que cheirava livros também tinha uma poltrona para dois lugares de estofado cinza imitando as cadeiras.
A mesa era marrom, muito bem lustrada onde Henry apoiava os papéis.
Clara se sentou ao lado dele enquanto ele lia com paciência o contrato.  A caneta estava em uma das mãos, vez ou outra Henry colocava a caneta na boca e isso atraia Clara para seus pensamentos mais impuros.

- O que foi? Tá me olhando diferente.

-Nada! - Clara falou corando.

- Adoro quando você fica vermelha. - Henry sorriu de lado.

- Não é nada, só um pouco cansada.

- Vem vamos deixar os negócios para depois. - Henry a puxou para o colo dele.

Ele tocou o rosto corado dela enquanto ela se arrepiava, passou as mãos pelo pescoço exposto e ela amoleceu em seus braços.
Henry estava com uma linda calça jeans que ficava apertada em seu corpo, estava difícil esconder o desejo que ele sentia, a calça mostraria mesmo que ele mentisse.
As mãos dela estavam no rosto másculo e ela o acariciava com carinho até subir aos lindos cabelos castanhos que quando tocados exalava um perfume dos deuses.
Henry beijou o pescoço dela, sugou, esfregou sua boca, seu rosto e a barba espetava causando sensações, Clara quis gemer, mas segurou para que isso não a constrangesse.

- Onde você estava todo esse tempo?

- Aqui. - Clara falou já buscando os lábios dele.

As bocas se tocaram calmamente, as vezes ele a beijava com zelo.

- Queria tirar sua roupa agora. -Henry falou ofegante

- Agora?

- Sim, mas só vou te-lá quando você estiver preparada, quando eu estiver preparado.

- Eu não sou virgem Henry.

Clara falou sem pensar, só disse lembrando do que Maria tinha falado.

- Não mesmo? - Henry sorriu - Isso não importa para mim, falo de laços, não quero deixar a paixão sucumbir nós dois. E se fosse o seu primeiro não faria diferença por que quando acontecer será como se eu fosse.

Clara voltou a procurar os lábios quentes de Henry. Ela adora sentir o molhado de sua língua e como elas dançam a música do desejo dentro das bocas.
Clara está sentada no colo dele, quase deitada, da para sentir que algo mais além da boca também está quente, emitindo um calor enorme e como ele disse não será satisfeito por agora.

Como vou resistir a tal desejo, ao grande pecado? Seria realmente pecado não sucumbir ao deleite do corpo dele dentro do meu, das mãos dele explorando meus detalhes, detalhes que gostaria que ele descobrisse com suas mãos, seus dedos, sua boca.

A campainha toca e Maria vem anunciar quem era.

- Com licença Henry, mas o senhor John deseja falar com você.

Henry e Clara olham um para o outro.

- Achei que ele procuraria você primeiro. - Henry falou.

- Melhor atender.

- Diga para ele entrar.

John entrou na sala, estava com o semblante abatido.

- Olá amigo. Clara. - Jhon falou amigavelmente.

- Sente se por favor.

- O que eu vim fazer aqui acredito que não vá demorar, em pé mesmo eu já resolvo.

- Jhon eu ...

- Não Clara! Eu quero ouvir do Henry que vocês estão juntos. Sempre soube que o seu coração pertencia a ele.

Clara e Henry se olham.

- Sim! - Henry falou sentindo a dor que John provavelmente sentia.

Apesar de ter ficado com Clara Henry não imaginava que isso aconteceria, não foi intencional, Henry não queria machucar John, nunca foi sua intenção, Henry também havia descobrido o amor naqueles dias e seus sentimentos ainda difíceis de compreender. Jamais Ele gostaria que isso machucasse John.

John fez a cara que todos queria evitar, a expressão de sofrimento. Henry se aproximou tentando consolar o amigo.

- Me desculpa cara...

Jhon em um impulso de fúria socou a cara de Henry.
Henry colocou a mão no rosto e falou:

- Me desculpa cara.

- Eu aínda te perguntei se você a amava, se não tinham nada e você negou disse que a via como uma irmã. - Riu ironicamente.

John se aproxima de Clara, chega suas mãos no rosto dela e fala:

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John se aproxima de Clara, chega suas mãos no rosto dela e fala:

- Me desculpa por não ser quem você gostaria que eu fosse, te amei de verdade; quero seu bem acima de tudo. Espero que seja feliz com Henry espero que seja feliz de verdade.

John da as costas sem olhar para trás e se dirige para a porta, ele para por um segundo e fala:

- Espero que sejam felizes.

Harry e Clara olharam John se distanciar até que a silhueta dele não pudesse ser mais vista.

- Está tudo bem com seu rosto? - Clara falou.

- Sim, tá tudo bem na verdade nem dói o que dói mesmo é perder um amigo, não foi justo com ele eu mereci o soco. Na verdade, eu também não fui justo com você, eu também deixei as coisas acontecerem não enxerguei o que estava sentindo e no final mais uma pessoa saiu magoado.

Por ElaOnde histórias criam vida. Descubra agora