- Tá com dor de cabeça? - Henry perguntou.
- Sério? Não está vendo?
- E com o humor bem ruim também.
- Henry se concentra na cena.
- Eu só queria saber se você está bem? Você ontem estava muito estranha, não me falou nada que iria namorar o Jhon.
- Henry... Sério? Não foi por isso que você deixou sua casa para ir ficar na casa do Jhon? Para me empurrar para seu amigo? Não foi por isso?
- Minha casa está em reforma, e Jhon é hospitaleiro, eu teria que me preocupar com funcionários, alimentação e dessa vez não teria tempo.
- Mas para ficar de namoro se agarrando com uma e com outra tem.
- O que Clara?
- Deixa Henry, Vai! O diretor já está chamando.
- Nós não terminamos essa conversa.
Clara arrumava os objetos pessoais de Henry na sua bolsa, pois hoje era o último dia de gravação.
Gustavo colocou as mãos na cintura de Clara.- Nossa... Tá louco gustavo- Clara falou olhando para trás.
- Em você.
- Aí, para! Eu já conversei com você sobre isso.
- Tudo bem não vou discutir. Amanhã eu vou voltar para Londres. Meu trabalho se encerra aqui.
- Nós voltaremos também, na segunda.
- Então daqui a quatro dias?
- Sim! - Henry tem algumas coisas para resolver aqui ainda, mas mesmo assim logo voltaremos, e tem a propaganda do filme, entrevistas, você sabe como é.
- Pode largar essa vida, e viver comigo.
- Gustavo!??!?!?
- Não tá mais aqui quem falou. - Gustavo já falou abraçando Clara. - Te vejo em Londres.
Gustavo é apaixonado em Clara só não sabemos se é amor ou uma mera conquista.
Henry vê de longe a cena.
- Gustavo estava aqui novamente?
- Normal.
- Ele é muito "entrão" Você não acha? Vou me estressar com ele.
- Deixa o Gustavo para lá, ignora. Vamos?
Os dois entraram no carro em direção a casa de John.
- Você acha que eu fico com uma e com outra?
- Henry, não foi isso que eu quis dizer, só estou de ressaca.
- Clara, seja sincera comigo, vejo que você está distante.
- Impressão sua. Iremos embora na segunda mesmo?
- Sim! Se Natalie conseguir deixar tudo em ordem iremos sim.
- Natalie também vai?
- Eu não te disse?
- Disse agora.
- É! Eu convidei. Vai ser bom ela passar uns dias lá em casa.
- Na sua casa? - É óbvia a indignação de Clara.
- Qual o problema? Minha casa é enorme.
- Nenhum Henry. Me desculpe. Eu me intrometo de mais.
- Claro que não! você é minha linda amiga que eu amo muito. Sua opinião vale ouro para mim. Se você disser agora que eu não devo ficar com a Natalie eu deixo ela.
Henry parecia falar muito sério.
Clara não falaria isso,por ele, por Henry, não diria uma bobagem dessas, mesmo que seu peito rachasse em mil pedaços e ela tivesse que juntar os pedacinhos mil vezes ela nunca faria isso. Natalie é boa pessoa, elas são diferentes, mas Natalie é legal.
- Não Henry, não é isso.
Henry abraça Clara. Seu peitoral enorme encosta no corpo dela fazendo seus mamilos enriquecer, sentir o corpo dele tão perto do dela faz ela estremecer, um cataclisma aconteceria se o corpo dela tivesse ligado ao meio ambiente em diferentes dimensões; terremotos, tsunamis e vulcões entrariam todos em colapso. A pele macia do rosto de Henry roça o rosto seu feminino e sedento pelo dele, os dois já estavam juntos o suficiente no carro e o abraço causou uma proximidade maior. Henry se afastou apenas dois dedos e olhou com seus olhos azuis profundamente os olhos castanhos dela, deu para sentir a tensão um do outro. Essa proximidade não era normal. As mãos do Henry tão grandes envolverão por poucos segundos a pequena cintura inocente de Clara.
- Obrigada minha amiga. Você é mais que irmã para mim.
Clara engole seco afastando o corpo dele e olhando para frente já quase chegando em casa, seu corpo ainda está tremendo e um apocalipse acontece dentro dela.
- Bem, chegamos. Henry fala já descendo do carro e entrando na mansão de John.
Clara ainda permaneceu ali, pensando, sentindo toda a tensão que ainda cobria seu corpo. O motorista a olhava pelo retrovisor.
- Vai descer senhora?
- Sim. Me desculpe.
Quando Clara descia do carro John veio ao seu encontro.
- Oi, boa tarde.
- Oi John, boa tarde! Tudo bem?
- Vem! Deixa as coisas aí! Quero te mostrar uma coisa.
Clara deixou a bolsa no carro e deu as mãos para John.
- Onde vai me levar?
- Você vai ver.
O sol quase se punha em Los Angeles dando um ar avermelhado no céu.
Mais a frente John tinha preparado um piquenique para dois.
- Que lindo John.
A toalha estendida no grande gramado, um lago incrivelmente cuidado e flores em volta do mesmo.
Muitas frutas, tudo muito colorido e enfeitado com flores.
Os dois se sentaram sob a grama. Do lado do outro.- Eu estou apaixonado.
- John... Eu..
- Não precisa me responder, não é isso que eu quero, seu amor eu vou conquistar, só quero você feliz. Ontem sei que você estava alterada.
- Não é isso, eu... Eu quero sim... Ser sua namorada - Gaguejou Clara.
- Posso te beijar?
Clara sorriu discretamente.
John colocou suas duas mãos sobre o rosto de Clara envolvendo e aproximou seus lábios do dela encostando a princípio lentamente depois acelerou o beijo que foi correspondido por Clara. O peso do corpo de John fez pressão sob o dela e os dois deitaram na grama se beijando.
Clara levantou bem rápido.- Calma! Não é nada de mais, não vou te forçar nada, pode ficar tranquila, nem seria desse jeito eu prometo. - John falou
Apesar das palavras era notável o desejo nos olhos dele, dava para sentir a respiração ofegante e a vontade que saia de seus poros.
- Não é isso, só realmente não é o momento. Eu...me desculpa.
- Sem problemas, vamos! Se você não está se sentindo a vontade, vamos embora.
Os dois saíram em direção a mansão. Clara estava tensa e John preocupado.
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Por Ela
FanfictionClara sempre foi uma moça sonhadora, com os olhos brilhando diante das possibilidades infinitas que a vida oferecia. Dentro dela havia um desejo ardente: viver em Londres. A capital inglesa, com suas ruas históricas e o charme das neblinas, era o lu...