- Será que Clara vai aceitar nossa proposta? - Perguntou Henry a Maria.
- Acredito que sim, ela é muito apegada a família, mas é uma oportunidade de ouro e ela sabe disso.
- Tomara que ela aceite, preciso de alguém confiável e companheiro do meu lado, até mesmo porquê será alguém que cuidará da minha agenda pessoal e profissional.
- Acho que hoje saberemos. Mas é só por isso mesmo?
- Por isso o que?
- Que você quer que Clara fique?
- Sim, gosto dela. Ela me passa confiança. Boa para conversar, sei lá, perto dela eu consigo ser eu mesmo.
- E Suzana?
- Gritou comigo.
- Já era de se esperar, muito geniosa.
- Isso, se fosse só gênio tava bom. Você acredita que semana passada saímos para jantar e ela ficou o tempo todo fazendo uma live no Instagram?
- Não acredito.
- Sério. Ficava me mostrando. Nem consegui comer direito. Depois ficava repetindo que se nós casassemos já tinha uma empresa disposta a pagar pela transmissão do casamento.
- Totalmente diferente de você. Nem sei por que ficou com ela?
- Acho que foi carência. E ela parecia interessante até começar a falar- Riam juntos. - Sem contar que eu desejo me casar em silêncio em uma capela bem simples, mas se eu me casar.
- Você é um romântico.
- Nem um pouco.
- Imagina se você fosse. - Maria riu.
- Clara é uma boa pessoa, se ela não quiser ficar comigo... quer dizer, com a gente nós ficaremos tristes, né?
- Eu também gosto dela Henry, mas ela tem que aceitar por livre vontade. É uma boa chance ela saberá o que fazer.
- Bem, espero que ela fique. Sentiria falta das nossas conversas. Ela é uma boa amiga.
- Clara é diferente das mulheres que você conhece você sabe, ne?!
- Claro que é. Gosto dela. Boa menina. Por isso quero ela na minha equipe.
- Só por isso Henry? - Maria perguntou esperando uma resposta diferente.
- Por que mais seria Maria?
- Não sei. Só acho interessante a forma como você fala de alguém que conheceu a pouco.
- Gosto da Clara porque ela me olha como uma pessoa normal e sem contar que não fica iqual a maioria das mulheres da idade dela, com segundas intenções. Ela é inteligente, culta, sincera, gosta de antiguidades como eu.
- Ela tem muitas qualidades, mas cuidado Henry talvez não seja só isso.
- Não estou entendendo Maria?
- Talvez exista mais entre você e ela.
-Não. Tenho certeza que é apenas amizade, da minha parte e da dela também. Sei disso, da para perceber.
Maria balançou a cabeça com a experiência de vida que ela tem, sabe quando existe negação de ambos os sentimentos. Maria vê como Clara se porta perto de Henry e essa necessidade de Henry de ter alguém desinteressado perto dele o faz cegar e não ver o que está na cara, nem sobre ele nem sobre Clara.
Henry é como meu filho não quero ver ele sofrer, pensou Maria.
Clara está preocupada com suas decisões, toda atitude daqui por diante pode mudar sua vida completamente.Gustavo tem razão, eu estou caindo em uma fria, apaixonada por uma pessoa que me enxerga como uma amiga e nada além disso. Tenho sorte por ser "amiga dele" Quem não gostaria de estar no meu lugar? A questão é que eu quero mais. Quantas vezes acordo com o baby doo levantado e com o corpo em chamas, as manhãs são as mais difíceis é nele que eu penso todas as manhãs. Se meus pensamentos me dessem sossego, mas como poderia? É na boca rosada é nas mãos brancas, grandes e macias que eu penso quando meus peitos se arrepiam e nelas que eu penso me tocando.
Para mim Henry Cavill não é apenas um homem é um Deus inalcançável é como uma estrela que aquece os planetas que estão em volta que muito longe congela que muito perto queima. Para que tenha harmonia necessita de uma distância correta. Não sou Plutão que congela na distância nem Marte que queima na proximidade sou alguém que incendiada quer ser apagada e voltar a queimar novamente. Insaciável, consumida no desejo e não acaba, não cessa quero tudo de novo.
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Por Ela
FanfictionClara sempre foi uma moça sonhadora, com os olhos brilhando diante das possibilidades infinitas que a vida oferecia. Dentro dela havia um desejo ardente: viver em Londres. A capital inglesa, com suas ruas históricas e o charme das neblinas, era o lu...