O sol no Brasil é como um cobertor quentinho que envolve nossa pele aquecendo nosso espirito, os raios que passam pelos galhos dos jacarandás, das sombras das palmeiras do resplendor dos ypes amarelos.
Pais rico em beleza, cultura, carisma, com amor de sobra visto em cada sorriso distribuído pelo povo sofrido. Meu pais, meu lar.
Como poderia deixar as estradas de terra, a feijoada de domingo, as cachoeiras que banham nossas terras em todo canto. Como poderei deixar o fogão a lenha, o brigadeiro a coxinha de frango? Uma coisa é ficar um tempo fora, conhecer novos lugares, novas experiências, outra é me aventurar em residir. Isso por que nem falei dos meus, amigos, da minha família, das pessoas que fazem parte da minha história.
De um lado um bom emprego, prestigio, salario excelente, viagens. Do outro, meu pais, minha vida, quem eu sou. De um lado o amor da minha vida, do outro vê-lo com outra. Realmente tenho que pensar.
Clara está tão confusa que não consegue colocar em prioridade as coisas que ela precisa. Clara sente em deixar o Brasil, mas acha que pode estar perdendo uma grande oportunidade. Será realmente isso que vai falar mais em seu coração?
Nunca mais sentir o cheiro do perfume dele, ver os olhos azuis dele brilharem quando ele sorri, seus lábios rosados e perfeitamente desenhados, sua imponente presença, sua gentileza, seu carinho e jeito doce de ser.
A noite vai ser pesada para clara, ela passara todo tempo pensando. Quando ela olhou para no relógio já passava das 5 da manhã e ela ainda não tinha tomado uma decisão. Clara decidiu levantar e ir até a cozinha tomar um chocolate quente para se animar um pouco. Ao passar pelo corredor estreito da casa de Catarina ela escuta um gemido abafado, risos e alguns tapas, Clara sabe do que se trata, os barulhos eróticos vinham do quarto de Gustavo. Quanto mais clara se aproximava mais claros ficavam os sussurros e gemidos, ela podia ouvir notadamente todas as manifestações doas acontecimentos no quarto de Gustavo. Clara corou e pensou.
Bem, eu sou uma mulher adulta, por que me constranger com algo tão natural? Pessoas fazem sexo. Isso é normal. Ainda mais um belo rapaz como Gustavo. Eu também faço sexo, bem... Faço? Fiz, né! Namorei uma vez. Já faz tempo que não me dedico a esses assuntos. Mas gostaria. Gostaria? Hum... não sei.
Clara pegou o leite, preparou seu achocolatado e sentou-se ainda ouvindo os barulhos no quarto de Gustavo. Isso a incomodou de uma forma diferente, a fez sentir algo diferente, se sentir mulher. O barulho cedeu e de repente Gustavo com apenas uma bermuda azul bem fina entrou a cozinha para pegar agua.
- ué, você está ai? Perdeu o sono? – Perguntou Gustavo.
-Muitos barulhos- Clara levantou a testa.
- Eu imagino- Gustavo levou a garrafa na boca.
Enquanto Gustavo colocava a garrafa na boca clara deslumbrou o peitoral definido que estava exposto, sua pele branca, rosada e seu membro que ainda parecia desperto e notado mesmo por cima do shorts azul. Clara desviou o olhar, se sentiu constrangida, mas gostou do que viu e da sensação que isso provocou nela.
- Vou dormir, Boa noite princesa.
- Boa noite. - Clara falou baixinho.
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Por Ela
FanfictionClara sempre foi uma moça sonhadora, com os olhos brilhando diante das possibilidades infinitas que a vida oferecia. Dentro dela havia um desejo ardente: viver em Londres. A capital inglesa, com suas ruas históricas e o charme das neblinas, era o lu...