Herdeiro

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Clara entrou na mansão, tão bem decorada. Pensou que deve ser incrível ter o mundo aos seus pés. Uma linda escada dupla estava no centro da casa.

John colocou as mãos nos bolsos e se aproximou.

- Meu pai era enlouquecido com glamour, com coisas grandes, você não viu a porta?! - João riu.

O celular de Clara vibrou e ela estava em silêncio admirando a casa.

Henry sorrindo, um pouco incomodado falou:

- Eu também me senti assim a primeira vez que fui convidado para a casa de Jhon. - Henry toca os ombros de Jhon e Jhon se vira abraçando o amigo.

- Pelo visto você já conheceu minha querida amiga Clara.

- Sim. Uma linda moça mesmo, bem que você falou.

Clara não queria olhar para o homem na sua frente, se sentia sem graça perto dele.

- Fica a vontade menina. A casa é sua. Aproveite tudo, o jardim a piscina.

- Se eu conheço bem a clara ela vai querer saber onde é sua biblioteca.- Henry falou sorrindo.

Jhon não tira os os olhos de Clara, a atração foi realmente inevitável, ele está muito encantado. Seus olhos brilham encarando a moça.

- Estou muito impressionada com a sua casa. É realmente magnífica.

- Você só gostou da casa?- Jhon falou irônico. - Bem, você ainda não conhece o restante da casa. O pomar de maçãs.

- Sério que você tem um pomar?

- Eu não plantei, foi meu pai, tudo isso aqui é herança. Hoje trabalho em um confortável escritório com investimentos, mas meu pai até conseguir tudo isso vendia maçãs, temos uma macieira com mais de 70 anos. Vou te mostrar.

Henry está incomodado como Jhon olha para Clara.

- Vamos subir, minha linda? - Henry falou passando os braços fortes pelo pescoço dela.

Os dois subiram as escadas e foram encaminhados até seus respectivos quartos.

Clara ainda está pensando na total semelhança entre Jhon e Elvis.

Seu celular vibrou novamente
Era o Gustavo.
Gustavo- Oi

Gustavo-  Engraçado eu te mandei uma mensagem agora, até achei estranho, mas hoje meu coração doeu. Senti um vazio de repente.

Clara- Ainda está bravo com aquele lance do seu pai?

- Não, só de repente pensei em você, e meu peito doeu.

- Tá tudo bem. Cheguei bem de viagem.

Gustavo estava tendo um pré-sentimento, seu peito doía, ardia e ele só pensava em Clara. Ele parecia sentir que um oponente mais forte acabava de entrar no jogo.

Clara desceu para o almoço que já estava sob a mesa entalhada em madeira de lei.

Clara ia se sentar quando Jhon ofereceu a ela gentilmente a cadeira a recortando. Fez como um verdadeiro cavalheiro.

- Obrigada - Clara sorriu. - Você é muito gentil, mas eu não estou muito acostumada com isso.

- Não acredito que Henry não é 7ma cavalheiro?

- Ele é sim! Um amor, mas a relação que nós temos é muito próxima.

Henry entra na sala e se senta a mesa aguentando- se para a refeição.

- Vocês são muito amigos, né?

Henry sorriu e disse:

- Somos mais que amigos.

Por ElaOnde histórias criam vida. Descubra agora