Um desconhecido mudou a minha vida

CAPÍTULO XXVII - Alina

Algum tempo depois...

- vamos subir para a área vip? - amandinha me diz.

Alguns homens tentaram investir em nós duas, logo depois que o grupo que estava conosco subiu, mas nós dispensávamos sempre que alguém tentava se aproximava.

Não sei porque a amandinha dispensava já que ela não tinha namorado e nem "ficante", mas eu dispensava porque não queria mesmo me envolver com ninguém e também me vinha a mente essa merd@ de arranjo. E querendo ou não meus pensamentos amorosos sempre se voltavam pra aquele homem gostoso que eu transei duas vezes. E confesso que transaria mais sem nenhum esforço. Eu amei ficar com ele, mas não posso mais me entregar pra ele.

Todos já tinha ido para essa parte da boate, só estávamos eu e ela dançando ali em baixo no meio de um monte de gente.

Alem da área vip e dos salões, na boate também tinha no local na parte de trás com quartos reservados para quem quisesse ter um pouco mais de privacidade. Funcionava como um motel. A amandinha estava me explicando um pouco sobre como funcionava a boate antes de começarmos a perder a razão bebendo exageradamente. Eu não bebi muito, mas algumas doses foi suficiente pra me fazer ficar mais alegre.

- eu vou ficar aqui mais um pouco - eu queria aproveitar o Maximo dessa noite que eu pudesse para beber e dançar muito.

- não posso te deixar sozinha, mas meus pés estão me matando, esse salto não me favoreceu essa noite - ela diz se lamentando. Os meus pés também estão doendo, mas isso não importa agora. Eu quero é curtir o memento.

- eu vou ficar bem. Você foi à melhor companhia dessa noite - digo a ela, e realmente é a verdade. Sem ela eu não sei se conseguiria curtir assim.

- vou subir. Você sabe aonde nos encontrar se precisar de algo - ela fala me dá um beijo e sobe pra área vip.

- ok, beijos - a beijei no rosto também.

Continuo intercalando entre buscar uma bebida no bar e voltar para o meio da pista e dançar.

Eita que loucura. Acho que estou um pouquinho bêbada. Preciso parar de beber agora ou vou chegar em casa bêbada.

Da ultima vez que fui no bar e voltei pra pista eu avistei um poledance vazio. Essa era a primeira vez que eu via algum vazio desde a hora que eu cheguei.

Pensamentos invadiram a minha mente e se eu não terminasse a minha noite dançando pelada na mesa de alguém, eu terminaria dançando naquele pole dance. E quem sabe levando alguns assovios de elogios.

Eu nem sei como fazer isso, mas eu vou fazer. Essa bebida me deu toda coragem que faltava para subir nesse troço. Sorrio do que eu pensei...

Subi no primeiro degrau, e nossa,eu estava meio zonza. Subi mais um degrau, eitaaaa... não vou conseguir subir... não posso parar agora... não vou parar...

- Avante Alina - falei comigo como um soldado me preparando pra guerra. A batalha estava sendo grande. Mas eu conseguiria vencer esses degraus, ou eu não me chamo Alina Lima. Chega a ser engraçado.

Comecei a rir sozinha e perdi mais um pouco as forças. Mas eu vou vencer esses degraus que me levarão a glória.

Eitaaaa... to ficando doida de vez... será que essa cachaça estava batizada. Cachaça não, eu estou bebendo o whisky mais caro do planeta. Como é bom ser rica nessas horas.

Me lembro que o dinheiro que eu estou pagando meu luxo dessa noite não é meu e pior eu roubei descaradamente do meu pai.

Será que eu vou apanhar? Não quero pensar nisso, agora meu pensamento é outro. Vencer esses degraus.

Consegui chegar ao ultimo degrau me levava a minha aquisição mais desejada da noite. Eu venci o que parecia invencível depois de umas boas doses de bebida alcoólica no estômago.

Cheguei no alto depois de vencer o ultimo degrau, segurei o ferro e ma mesma hora eu desci o corpo de forma sensual. Voltei a ficar em pé empinando a bunda o Maximo que eu conseguia e em seguida voltei a descer, fiz isso uma, duas, três vezes.... eitaaaa, eu estava me apaixonando por isso.

Poderia ficar a noite toda rebolando aqui nesse pau', eitaaa.... ferro, isso é um ferro Alina, meu consciente acusa meus pensamentos lascivos.

É eita em cima de heitaaaaa...

Mas bem que podia ser um pau' bem grande e grosso. Desejo um pau' em especifico, aliais, o único que desejo e acho que vou desejar pra sempre. Que droga de pensamento nesse homem que não me deixa. Meu corpo reage na hora deixando a minha calcinha' toda melada só de pensar nele dentro de mim.

Eu rebolaria com gosto no pau' dele agora mesmo. Pedro cadê você? Quase choro nesse momento, pensando no Pedro e nos nossos encontros. A cachaça esta me deixando bipolar.

Fico pensando nele, mas não paro um minuto de subir e descer no poledence.

Com toda certeza dava pra ver a minha calcinha fio dental e toda a minha bunda enquanto eu me deliciava naquele ferro subindo e descendo. Só agora que eu lembrei que estou com um vestido curtíssimo.

Enlaço o poledance com as pernas e tento subir um pouco o meu corpo com as mãos. Consigo subir, desprendo as pernas abrindo e descendo com elas abertas, nessa hora eu ouço muitos assovios e elogios de homens gritando e voltados em minha direção.

E para a minha desalegria da noite. Nem sei se existe essa palavra. Sinto alguém cobrindo as minhas costas e puxando meu corpo para em seguida me colocar nos ombros me tirando dali de cima.

Conheço esse cheiro - put@merda - falo alto - seu filho de uma put... - antes que termine ela dá um tapa na minha bunda - ai... - que mão pesada ele tem. Reclamo de dor - me solta Pedro - o quê esse homem está fazendo aqui? Eu não quero que ele me solta, mas mesmo assim eu o digo para me soltar.

- sossega - ele ordena, bate na minha bunda com força de novo e não para de andar um minuto.

- ai... - quem você pensa que é?

Sinto meu corpo arrepiar. Estou adorando apanhar.

Eu não resisto a esse homem em lugar nenhum. É só ele balançar um dedinho que eu vou pra onde ele quiser. Mas ele não precisa saber disso.

- pra onde você está me levando? - lembro-me vagamente que eu já fiz essa pergunta para a ele uma vez.

- não interessa - ele parece que esta com raiva.

Um homem alto e forte abre a porta de uma sala enorme e em seguida sai e fecha a porta nos deixando a sós.

O Pedro adentra comigo ainda em seu ombro. Estou quase vomitando nessa posição, vou fazer vergonha aqui se ele não me soltar.

Quando penso que vou vomitar, ele me joga no sofá. Sim, ele me jogou como um saco de batatas. Ele estava nervoso comigo por quê?

Olhei ao redor e parecia ser um local de trabalho, tinha uma mesa com muitos papeis em cima e uma adega com bebidas variadas compondo e dando estilo a sala. O dono dessa sala tem bom gosto, penso. Noto as paredes de vidro dando acesso á boate.

Será que foi por aqui que ele me viu? Eitaaa... será que todos lá embaixo estão nos vendo? Era tudo muito bonito e requintado.

Parecia que na sala tinha um pouco de isolamento acústico. Percebi que o som da boate não entrava muito. Dando pra conversar tranquilamente.

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Plágio é crime***
Bom sábado a todos 🙂😘