Um desconhecido mudou a minha vida

CAPÍTULO XLVII - Autora

Alguns segundos depois todos se acomodaram na mesa para almoçar.

O almoço foi tranqüilo, conversaram amenidades e não tocaram em assunto nenhum sobre o ocorrido na noite anterior.

João e Marcela como sempre falando muitas besteiras e arrancando gargalhadas de todos.

Alina tinha os olhos brilhando na direção de cada membr'o da sua nova família.

Sua admiração cresceu principalmente pelo fato do respeito com que foi recebida no meio deles. A família de Pedro a mesa em nada lembrava a sua família reunida secamente para as refeições.

Pensava em como pode viver durante anos naquele universo paralelo de sua casa com seus pais.

...

As mulheres estão reunidas na sala e os homens estão conversando no escritório.

- papai, precisamos reforçar a segurança. Eu não confio nos meus sogros.

O pai de Pedro senta na poltrona atrás da mesa principal do escritório. Se surpreende com a primeira pauta que Pedro levanta na reunião.

- não posso descuidar da segurança da minha mulher - Pedro ajeita o coldre no peito.

- seu instinto de proteção está aguçado - senhor Franco diz e encara Pedro.

- não quero nem pensar que algo possa acontecer com ela.

- meu filho você tem total razão, a família em primeiro lugar sempre - ele levanta e serve uma dose de whiskey para Pedro e coloca uma para ele, mas não serve João que permanece sentado e calado - você já bebeu demais essa semana, mocinho - João faz cara feia , mas acata o que sei pai disse.

- estou preparado para tudo. Vou proteja a minha mulher custe o que custar - Pedro está determinado.

- bom! - o pai de Pedro começa a falar mais logo é cortado por João.

- lá vem merd@ - João corta o pai e recebe um olhar de repreensão do mesmo.

- acredito que agora você está pronto para assumir o controle total dos nossos negócios - o pai de Pedro foi direto e sucinto nas palavras.

Pedro estava preparado para isso, mas não acreditava que seu pai daria esse ultimato naquela tarde de domingo, depois de tudo que aconteceu no dia anterior. Por um momento ele até acreditou que seu pai reprovasse a sua atitude - amanhã mesmo eu vou marcar uma reunião com os acionistas e os anciãos da organização. Você vai tomar posse das empresas e da organização.

- papai, não posso acreditar que o senhor me dará essa honra agora, nesse momento - Pedro se sentiu afortunado com a confiança demonstrada por seu pai.

Ele sabia que essa hora chegaria, mas não imaginava que seria tão rápido.

- ontem você provou que está mais do que preparado, sua imponência e autoridade foi essencial para mostrar do que você seria capaz de fazer para usufruir do que é seu por direito. Você foi sagaz e inteligente, não deixou margem para questionamentos quanto a sua decisão em levar com você a sua esposa.

- então eu estava sendo provado pelo senhor? O senhor sabia mesmo de tudo? Esse arranjo é parte do treinamento?

Pedro coça os cabelos e sua testa transpira.

- sim e não! Eu estava disposto a te dar um puxão de orelhas pela forma que estava conduzindo a sua vida.

- isso eu já sabia, mas o Senhor teve uma habilidade nesse assunto fora do comum

- sou um homem vivido, meu filho.

- me explique melhor. Porr@@@....

- eu filho eu me preparei para a guerra antes mesmo de sair da mansão ontem, por que eu sabia que você iria tomar posse do que era seu assim que você visse aquela menina - ele toma mais um gole de whisky sobre a atenção de Pedro e João - eu já sabia que o mundo viria abaixo quando você lesse aquele contrato. Eu te conheço meu filho como a palma da minha mão, eu sabia que você não me decepcionaria. Eu te treinei para ser ainda melhor que eu. E você me provou isso ontem.

- o senhor já sabia que eu estive com ela anteriormente no escritório da boate, mas o senhor não sabia nada sobre ela - Pedro se vê no meio de tudo, querendo entender e mais uma vez quer se punir por não se inteirar desse contrato antes de tudo isso acontecer.

Seu pai gargalha.

- eu tenho homens que controlam tudo por mim meu filho. Você acha mesmo que ela iria praticamente dormir com você naquele escritório da boate e ninguém naquele lugar me contaria nada.

- caralh'ooooo. Enche meu copo João.

- irmãos mais velhos sempre querendo fazer os mais novos de empregados - ele revira os olhos, mas logo levanta e pega a garrafa para servir Pedro. Na verdade João não se importa de fazer qualquer coisa para Pedro.

Franco pai continua a falar.

- inclusive foi vergonhoso te ver correr na rua atrás dela daquele jeito, mas eu te entendo, só um homem apaixonado faria o que você fez. Não posso te julgar, eu faria o mesmo se fosse a sua mãe fazendo que a sua mulher fez contigo - o sorriso de João é notado.

- papai, não fale assim.

- Pedro está jogado no sofá do escritório, olhando para o alto e as vezes encarando o que seu pai relata. Mas seu pai não recua na conversa.

- Acha que eu não procuraria saber quem ela era? A primeira mulher que você levou para o seu apartamento,... - pondera a fala - a levou para o banheiro de uma cafeteria, meu filho como você pode arrastá-la assim, que merd@ você estava pensando, Pedro? ... por isso eu já sabia que você iria colocar o mundo a baixo quando a visse no noivado, que ironia ser ela a sua prometida - Pedro abaixa a cabeça.

- você deveria fazer uma novena, uma promessa de agradecimento subindo os mais de dois mil degraus da igreja Matriz de joelhos - João se manifesta.

- não dá ideia - Pedro diz e faz mais um gesto para que João o serva.

- vai querer me colocar um avental também? - ele serve Pedro - agora eu descobri porque você sumiu naquela cafeteria durante um tempo irmão.

- e depois a levou para o seu escritório... você acha mesmo que eu não investigaria nada da sua vida meu filho, meu sucessor... - Pedro nessa hora se espanta ainda mais por saber que seu pai estava no controle de tudo - eu só não entendo porque você não colocou detetives atrás dela, mas eu não vou te questionar mais, isso agora é irrelevante. Eu já pensei muito cam a cabeça do pa'u também, e não posso te culpar por isso.

- Não sei mais o que dizer papai - Pedro está perplexo com tudo que seu pai lhe diz.

- então eu não posso confiar nos meus homens? Cambada de fofoqueiros filhos de uma Put@.

- pode, deve e vai confiar, porque todos eles são leais. Eles são só seus homens agora. Ficarei com dois ou três somente para minha segurança, e alguns já podem se aposentar se quiser. Quero pelo menos um também para sua mãe aqui na mansão não há necessidade de muitos. Você sabe que pretendo curtir umas férias infinitas com a sua mãe.

- sim, a mamãe e o senhor precisam de descanso.

- A partir de hoje eles serão somente leais a você. Caso queira treinar outros homens e substituí-los, fiquem á vontade, já que seu irmão irá assumir o cargo dele assim que você for oficializado, e ele também terá os seus próprios homens a disposição.

- agora eu gostei da conversa - João fala feliz por enfim assumir seu cargo na máfia ao lado de seu irmão. Os dois olham para ele sorrindo - que foi? Eu estou feliz - arqueia as sobrancelhas.

- entendemos irmão, será uma honra assumir a liderança com você ao meu lado - Pedro nessa hora levanta e segue na direção de seu irmão o abraçando e em seguida bagunçando seu cabelo. E sem seguida abraça seu pai.

Eles tinha uma intimidade de beijos e abraços sem restrição.

- eu tenho várias perguntas, mas me responde agora. Por que ela papai, por que escolheu a Alina?

Pedro estava curioso para saber como seu pai chegou nos pais de Alina. E seu pai não fugiu da pergunta e explicou o motivo.

**** Revelações 🙈

Curtam e comentem é muito importante saber se vcs estão gostando da trama ❣️❣️

Me sigam no Instagram nanalionnn@gmail.com ❤️🥰