CAPÍTULO XXXII - Alina

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Posso ver as caras de assustados.

Olho para trás de novo e noto que ele ainda esta em pé pelado andando pela sala com as mãos tapando o pau’ tentando achar as suas calças. Eu iria rir muito dele nessa hora se eu não estivesse nessa condição.

Resolvo pedir ajuda para a pessoa mais improvável a me ajudar a sair daqui. Olho para ela e digo em um sussurro:

- me ajuda, por favor, eu preciso ir embora – meu olhar de piedade convence ela. Que me atende de imediato.

Ela se joga nos braços do segurança dizendo que está passando mal, agarra ele tirando a sua atenção, e essa é a hora que eu consigo fugir daquela sala.

Rapidamente tirei o salto alto dos pés com as mãos e corri para fora daquele lugar.

Ainda ouço o segurança gritar pra outros seguranças, no mesmo momento que o Pedro xinga vários palavrões e ordens de dentro da sala. Fiquei com medo dele agora, sua voz era cruel com o segurança, provavelmente ele vai demiti-lo.

O rapaz que estava acompanhando a mulher estava sentado no chão nesse momento e eu quase tropeço nele. Nem sei em que horas da conversa ele sentou, por isso que eu não ouvi a sua voz, ele parecia estar dormindo.

Não sei como mais eu acho a saída. Não foi muito fácil passar pela porta de saída já que a mesma também tinha segurança.

- a senhorita não pode sair. Ninguém sai sem autorização – o segurança da portaria diz.
Lembrei do sobrenome do Pedro quando o segurança se dirigiu a com ele. Será que ele é o dono?

- o senhor Franco pediu pra você liberar a minha saída agora. Eu tenho uma emergência pra resolver – o segurança me olha. Analisando se eu falo a verdade.

- vou ligar para confirmar – agora eu to ferrada. Vou ser punida de novo pelo senhor Franco.

- você não ouviu? É uma emergência, pode acontecer uma tragédia se você não liberar a minha saída agora.

Ele me olha, deussssss,.... eu estou ficando profissional nas mentiras.
- ok – ufaaaaaa...

Sai dali em disparada, ainda descalça fui andando rápido para a rua principal, e em alguns segundos que mais pareceram uma eternidade, fiz sinal para o primeiro taxi que eu vi na minha frente. Respirei fundo assim que sentei no banco do carro.

- bom dia senhora. Para onde vamos? – o motorista pergunta e ai eu me dou conta de que tenho que ir para casa.

- bom dia .... – respondo a ele e dou o endereço do meu destino.

Minha cabeça e corpo doem e para piorar agora sinto calafrios na minha barriga. Estou nervosa, mas vou segurar esse b.o. com maestria. Hoje é um dia decisivo na minha vida e eu vou viver com prazer essas minhas ultimas horas de liberdade sem compromisso com nenhum homem.

- chegamos – o taxista diz.

- obrigado senhor – faço o pagamento e saio do taxi. Respiro fundo e ajeito o vestido. Paro na porta da mansão e abro em seguida.

Vejo meus pais em pé na sala e claro que não estão com a cara muito boa.

Parece que estão extremamente preocupados talvez comigo ou talvez com os milhões que perderiam se eu não voltasse para cumprir com o arranjo que eles fizeram com um desconhecido.

- quer matar a gente do coração Alina – minha mãe fala vindo pra cima de mim.

Nessa hora eu levo um tapa na cara. Eu já imaginava que isso iria acontecer. Então não fiquei surpresa.

- aiiii – reclamo

- Luna Lima, put@ que pariu, você ficou louca? – meu pai fala com uma autoridade que eu nunca vi – não levante mais as suas mãos para bater na minha filha. Eu não vou admitir isso. Que porr@ é essa, você nunca me viu levantar as mãos para nenhuma das nossas filhas – não acredito que o meu pai vai enfrentar a minha mãe de novo assim como fez na frente da minha futura sogra.

Não estou reconhecendo esse lado dele. Eu nunca o vi xingar e nunca presenciei ele contestar a minha mãe em nada. Pelo menos não na minha frente.

- ela quer nos desestabilizar Iago, não percebe isso – minha mãe joga em mim a culpa do meu pai agir assim com ela.

- você não sabe do que eu sou capaz de fazer com você se encostar as mãos nela para bater de novo – deusssss... esse não é o meu pai. Eu estou amando esse lado protetor dele.

Com medo dele ela recua as mãos que já estavam prontas para me bater de novo. Ela desvia o olhar para o meu pai que está com sangue nos olhos.

- Alina. Você sabe que não agiu certo. Nós estávamos preocupadíssimos com você – meu pai muda de humor e fala de forma serena. Eu sei bem que tipo de preocupação eles tinham comigo.

- papai me perdoa – estou pedindo perdão da boca pra fora, porque eu não me arrependo de nada do que eu fiz nessa madrugada.

- ela só vai pedir perdão e vai ficar tudo por isso mesmo? – minha mãe nos olha e continua – Você tem noção do que fez mocinha? E que roupa é essa? Você esta fedendo a álcool, você bebeu? Onde você estava Alina... – minha mãe faz mil e uma perguntas e quando ela acaba de falar eu não lembro de mais nada que ela perguntou.

- já chega Luna – meu pai corta ela, mais ela continua a questionar.

- você desligou os alarmes, pegou uma quantidade considerável de dinheiro, mentiu para passar pela portaria,.... você não imagina a dor de cabeça que nos deu.

Eu fico calada só ouvindo.
Meu pai fica com os olhos fixos me observando, acho que ele notou o meu corpo marcado, mas ele não comenta nada e minha mãe nota nesse momento as minhas marcas pelo corpo e espantada continua os questionamentos.

- o que são essas marcas no seu pescoço Alina Lima? – ela vira para o meu pai – a sua filha virou uma put@ essa noite – ele me olha espantado mais não dá muita ênfase ao que ele esta vendo e ouvindo – responde Alina – porque você está com essas marcas pelo corpo? Eu já sei a resposta, mais eu quero ouvir de você – agora eu vou apanhar dela e nem o meu pai vai conseguir me defender.

- mãe eu ... eu... posso explicar – posso explicar nada. O que eu vou dizer? Que eu tranzei’ com um homem desconhecido e gozei’ a noite toda e pior, que eu gostei de apanhar dessa forma que ele fez.

- para de gaguejar sua putinh@ – ela olha para o meu pai nessa hora e diz pra ele – olha no que a sua filhinha se tornou senhor Iago Lima.

- Eu já falei que chega Luna - Meu pai grita com ela nos dando um susto.

- sobe Alina - ele manda eu subir.
Eu me preparo para dar o primeiro passo e sinto minha mãe avançar em mim e meu pai a puxar pelos cabelos imobilizando ela.




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ESTÁ CHEGANDO A HORA DO TÃO AGUARDADO NOIVADO 🙈

***Alina resolveu tudo na base da rebeldia. Jogou tudo para o alto ****

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Um desconhecido mudou a minha vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora