CAPÍTULO XLIV - Pedro

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Conversamos e eu a prometi que jamais diria novamente que ela foi comprada.

- com fome – pergunto mudando de assunto.

- sim, muita – ela diz sorrindo. Put@ mer'da que sorriso lindo.

- mas antes eu acho que precisamos de um banho - respondo.

Fomos para o chuveiro, se eu a levasse para a banheira, eu iria comer ela de novo.

E sei que seu corpo precisa descansar um pouco, ela não está acostumada a ser levada a exaustão sexual e vamos ter tempo para fazer essas maratonas regradas a muita sacanagem. Lavei cada parte do corpo dela. Joguei uma água no meu corpo e em seguida saí para dar-lhe um pouco de privacidade.

Me enxuguei e desci para a cozinha. Já era madrugada, se pedisse algo para comer em algum fastfood demoraria a chegar, ou nem chegaria pelo horário, então eu abri o congelador e tirei algumas comidas prontas que a Dora deixou para o meu fim de semana.

Quando estou terminando de por a mesa na varanda da sala, o timer do forno apita, retiro a comida e levo para a bancada da cozinha. 

Alina desce as escadas com os cabelos ainda molhados e para o alto em forma de um coque bagunçado. Ela veste um blusão branco que é provável que ela tenha pegado no meu closet.

- oi – ela diz se aproximando – me desculpa, tive que mexer nas suas roupas.

- pode mexer no que você quiser, essa cobertura é sua – me aproximo e selo os nossos lábios. Ela me assutada com o que acabei de dizer.

- sente- se, vou pegar a comida que saiu do forno – busco e ajeito na mesa.

- eu estou morrendo de fome – olho para ela – desculpa, mas realmente estou com muita fome.

Sorrio do que ela diz e de sua feição se desculpando. Linda demais....

Começamos a comer e seguimos conversando também durante a refeição.

- então vou alimentar você agora sem demora senhora Franco – como é bom chamá-la assim.

- senhora Franco? – ela pergunta sem graça.

- agora você e a mais nova senhora Franco – digo confirmando.

Coloco a refeição em nosso prato, ajeito as taças para a bebida.

- está muito cheirosa essa comida. Você quem fez? – ela muda de assunto.

- não. Foi a Dora, minha cozinheira, ela não trabalha nos fins de semana, mas ela apronta tudo e deixa varias comidas no freezer para uma emergência alimentar quando estiver ausente – explico como funciona o trabalho da Dora.

- entendi. Eu gosto de cozinhar, mas só sei fazer o básico na cozinha – isso é bom.

- que bom que sabe cozinhar Alina. Percebo que não vamos morrer de fome então – falo sorrindo do sarcasmo – aos poucos você vai se inteirar da organização da casa – Ela me olha meio sem entender o que eu digo – Alina, esse apartamento é a sua casa agora – ela coloca uma boa parte de comida na boca e já na metade do prato ela faz uma cara de nojo.

- você está com nojo de algo? Alina? – pergunto com um certo nervosismo sem entender a careta de nojo dela.

- eu acho que eu vou vomit.... – ela nem termina de falar e se levanta subindo as escadas.

Ela estava com tanta fome que comeu muito rápido. Será que foi isso?

Eu levanto junto com ela e a acompanho ao banheiro. Alina se abaixa na pia do Box e coloca tudo o que comeu para fora. Seguro os seus cabelos e pego uma toalha para ajudar a secar seu rosto que acabou de ser lavado – use essa escova de dente para limpar a boca – Depois de ficar alguns minutos ainda com a cabeça baixa eu a levo para a cama.

Minha mente me leva para outro assunto após esse enjôo seguido do vômito.

- Alina – ela já sabe o que vou falar e me corta e diz:
- não Pedro, eu não estou – como ela sabe? Não usamos proteção nenhuma e em nenhum momento.

- eu sei que você está nervosa, a final você só tem dezessete anos, mas precisamos falar sobre isso.

Não usamos proteção Alina e em todas ás vezes eu finalizei dentro – porr@ eu também tenho um pouco de medo, mas não vou deixar de assumir o que fizemos.

- ainda é cedo para isso, por favor Pedro, não me assusta ainda mais – ela fala com pavor.

- temos que nos preparar para isso Alina, pode ser verdade – se for verdade eu vou amar.

- me preparar. Eu ma’u sei o seu nome e sobrenome, não sei nem quantos anos tem, o que faz da vida... eu ma’u te conheço Pedro, e você também não sabe nada sobre mim - ela quase não respira para falar.

- me assunta o fato de ter a mínima possibilidade de estar grávida de um desconhecido que agora é o meu marido.

- tudo bem, eu entendo você – digo olhando ela deitada na minha cama – prazer senhora Franco, meu nome é Pedro Franco, eu tenho trinta e três anos e sou o CEO das empresas da minha família. Meu pai me passou a cadeira da presidência, mas continua me ajudando e meu irmão é meu braço direito em treinamento, a minha mãe você não chegou a conhecer muito mais já trocou algumas palavras com ela, e a minha prima, bom você sabe quem é, ...ela te ajudou a fugir de mim da ultima vez. Sou amado pela minha família e temido pelos meus empregados e subordinados, e o restante você vai saber aos poucos. Posso responder a pergunta que quiser fazer. Agora é a sua vez – ela respira tentando gravar as coisas que acabei de relatar sobre mim.

- sou Alina Lima, senhora Franco, como você disse – ela sorri nessa hora, parece gostar do sobrenome – tenho dezessete anos e estou terminando o ensino médio, curso alguns idiomas e faço aulas de artes plásticas durante a semana. Tenho uma vida um pouco mais solitária desde que minhas irmãs se casaram. Meus pais nunca me deram muita atenção, a minha mãe principalmente. E meu pai não sei porquê, mas ele se mostrou uma pessoa diferente desde esse acordo com o seu pai. Ele ficou amoroso, não sei dizer ao certo por quê - ouço atentamente. Esse assunto muito me importa.

- Confesso que somos de uma família de mafiosos que controla boa parte das mercadorias ilegais exportadas para outros países e importadas para o nosso país – ela coloca a mão na boca... que merd@ será que ela foi enganada sobre esse assunto também? – Alina, não entendo porque você está espantada? É provável que seus pais também sejam mafiosos, já que meu pai não me daria uma mulher que não fosse da máfia - nem os anciãos aceitariam tal coisa. 

Como seus pais conseguiram esconder esses assuntos tão bem.

- eu estou perplexa agora. Eu nunca percebi nada demais na minha casa – ela diz espantada.

- nunca percebeu nada? Nenhuma atitude suspeita deles? – ela me olha tentando se lembra – vamos fazer o seguinte, esquece um pouco isso. Descansa, amanhã nós vamos almoçar na mansão dos meus pais.

Espero que meu pai não me esconda mais nada em relação a esse acordo com os Lima.

- você está me deixando com medo – ela fecha os olhos e abaixa a cabeça.

- nada de ma'l vai acontecer com você. Eu vou te proteger com todas as minhas forças, ninguém vai ousar tocar em você – preciso reforçar a segurança urgente. Mesmo já dando a ordem ao chefe de segurança, tenho que fazer isso pessoalmente.

- Pedro, não preciso te lemb.... – ela está pensando que eu vou dizer novamente que eu a comprei.

- não Alina, eu já prometi á você que nunca mais eu vou dizer aquelas palavras – ela respira aliviada.

- agora dorme ninfeta – digo a ela, que fecha os olhos.

Desço as escadas para arrumar a mesa de jantar que comemos, ou tentamos, já que ela passou mal.

Não tive mais fome, guardei tudo e voltei para o quarto, deitei na cama e acomodei-a em meus braços.

Dormir sentindo seu cheiro era algo maravilhoso. Eu estava nas nuvens.


E depois de muito transar, enfim se apresentaram 😃

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***lembrando que essa história é uma fanfic, alguns fatos podem não coincidir com a realidade ****
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Um desconhecido mudou a minha vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora