CAPÍTULO XXIII- Pedro

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Eu já estava indo para o quarto dia consecutivo de trabalho sem parar em Dubai

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Eu já estava indo para o quarto dia consecutivo de trabalho sem parar em Dubai.

Eu me encontrava descansando um pouco na suíte presidencial do hotel que fiquei durante esses dias.

Meus agora novos sócios ficaram satisfeitos com os acordos propostos para a nossa fusão.

Nós forneceríamos armas de primeira qualidade em contrabando para as suas tropas e seus aliados, e eles nos pagariam com minas petróleo recém exploradas. Cifras astronômicas e frases sigilosas estavam no acordo. Assinamos também um contrato de extrema confidencialidade de ambas as partes. Não podemos correr riscos.

Meu trabalho no mercado negro consistia em contrabando de armas. Eu fornecia armas desde pequeno porte, médio porte e também as de armamento pesado. Quem me via no dia a dia, na empresa ou em qualquer outro lugar nos meus fins de semana, jamais imaginaria que eu mexia com essas coisas.

Meu mercado negro também funcionava com importação e exportação de droga para qualquer lugar do mundo que nos pagasse melhor para esse serviço.

Eu tinha meus princípios posso dizer que eu era um “mafioso bonzinho” em alguns casos, e por isso eu não gostava de mexer com seqüestro de mulheres ou crianças para prostituição. Os menores de idade só participavam dos treinamentos, nenhum se aprofundava de imediato nas operações sem idade superior a dezoito anos. O único menor de idade que eu e meu pai admitimos em todos os trâmites que envolvia o mercado negro era o meu irmão. A preparação dele para ser meu subchef na máfia tinha começado cedo assim como a minha para assumir o cargo que antes era do meu pai, como Dom da máfia em Miami. 

Também acabei aposentando os assassinos de aluguel de tínhamos na organização, consegui aposentá-los. Alguns continuaram com esse trabalho de forma independente sem levar o nome da nossa organização nos seus assuntos. Confesso, como um mafioso de excelência que sou, que em alguns momentos eu ainda preciso utilizar esse tipo serviço uma vez ou outra.

- Cansado? – minha prima entra na minha suíte de hotel e pergunta. Meu irmão já tinha ido para a dele descansar um pouco e organizar as suas coisas para embarcarmos rumo a Miami daqui a pouco.

- Simmm... muito... – respondo arrastado – porem esses poucos minutos de descanso me deu o tempo que precisava pra descansar a minha mente dos acontecimentos de sábado.

Ela já sabia a que acontecimentos eu me referia.

- É inevitável essa situação pra você – ela diz

- sim. Não tenho pra onde correr.

- e a garota?

- que garota? – eu sabia de quem ela estava falando, mas quis que ela confirmasse.

- você sabe de quem estou falando – a Marcela me conhece como ninguém.

- não quero falar nesse assunto – concluo.

Um desconhecido mudou a minha vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora