CAPÍTULO XXXIII - Alina

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Eu respiro fundo, ainda no meio da escada, e digo: - eu fui vendida por vocês como uma put@ para um homem que eu nem conheço e hoje eu dei a noite toda como uma put@ que vocês me transformaram.

Os dois me olham e eu percebo tristeza nos olhos do meu pai e muita raiva no olhar da minha mãe. Termino de subir as escadas correndo com a força que eu nem sei de onde veio.

- volta aqui Alina, ainda não terminamos – minha mãe fala, e meu pai tenta apaziguar novamente a situação.

- deixa ela esfriar a cabeça Luna, depois conversamos com ela – meu pai diz cortando a minha mãe.

Eu ia apanhar de novo se não fosse o meu pai impedi-la. Ele tem sido o meu herói.

Chego ao meu quarto, tiro a roupa e vou direto para o banheiro. Encho a minha banheira e enquanto ela esta enchendo eu me olho no espelho.

- ooo quêeeee é issoooo que aconteceu comigo? – Me pergunto alto sozinha no banheiro.
No meu corpo inteiro tem as marcas dos dedos e da boca do Pedro.

Meu pescoço, meus seios estão roxos de chupões, a minha bunda nem se fala, ela foi a que mais sofreu junto com a minha florzinha cheirosa.

Coloco a mão na boca agora, eu coloquei apelido nelaaa... e pior, eu falei pra ele chupar a minha florzinha. Começo a me lembrar de tudo que fizemos e me sinto envergonhada. Mais eu me entregaria a ele mil vezes de novo...

A culpa não foi minha e sim do álcool em demasia que eu ingeri.
Eu também falei que queria o ferrão dele? E que ferrão, me arrepio só de lembrar. Que ferrão delicioso que ele tem.

Volto a me olhar no espelho, a banheira já esta quase cheia. Me pergunto como eu vou esconder tudo isso no vestido que vou usar hoje á noite? A maquiagem terá que ser muito boa, espero que a equipe de maquiagem me entenda e consiga cobrir todas essas marcas.

Consegui tomar um banho e ate fechar um pouco os olhos e dormir relaxando na água da banheira. Ate os meus pés resolveram doer mas agora estão relaxados. 

Percebi que na cabeceira da cama já tinha um remédio e um copo de água. Não sei pra que, más eu tomei. Sequei os meus cabelos e deitei na cama.

Minha cama nunca foi tão boa. Apaguei... dormi muito, ninguém veio me acordar pra almoçar. Graças a Deus me deixaram em paz.

Acordei um pouco melhor, notei que alguém já tinha trago o meu vestido.

Ele era lindo. Parecia mais um vestido de festa do que um vestido de noivado, mais ele foi escolhido de acordo com o meu estilo alegre de ser. Ele estava pendurado logo a minha frente na porta do meu closet.

É real, vai acontecer mesmo. Esta chegando a hora.

- senhorita Alina – uma das nossas empregadas me chama após bater na porta.

- sim, entre – digo ainda deitada na cama.

- a equipe de maquiagem e cabelo chegou – me remexi e senti algum desconforto corporal, mas não muito como antes.

- podem manda-los entrar – eu estava com uma camisola e só coloquei um roupão de cetim por cima para recebê-los. 

A equipe entrou pelo roll do meu quarto. Eu os cumprimentei e logo pedi para que elas escondessem as minhas marcas com maquiagem.

Uma delas me ofereceu ajuda caso eu quisesse denunciar meu agressor. Eu sei que esse é um assunto serio pra varias mulheres e realmente a orientação é recorrer a denuncia do agressor. Nem é a minha intenção brincar com isso, mas eu quase gargalhei nessa hora.

- isso não foi agressão, isso foi algo maravilhosamente bom que eu vivi com um homem muito gostoso e com uma pegada deliciosa que me comeu a madrugada toda – meus olhos denunciaram a safadeza que eu estava falando, elas sorriram sem graça, não pensaram que uma menina com essa carinha que tenho de inocente fosse falar assim.

Elas não perguntaram mais nada sobre as minhas marcas.

Eu não ia mais travar a minha língua. Iria falar mesmo o que viesse a minha mente pervertida. Me soltar um pouco me fez relaxar, mesmo dolorida fisicamente e emocionalmente.

Os fotógrafos também adentraram ao meu quarto, se eu não me engano foi a minha futura sogra quem fez questão de os contratar para esse momento pré noivado. Eu me sentiria feliz em registrar esse momento único se não fosse dado a situação em que me colocaram.

Elas começaram a fazer os trabalhos no meu cabelo primeiro e depois seguiram para a maquiagem. Após algumas horas eu coloquei o vestido e elas completaram com maquiagem as marcas que ficavam a mostra no decote e nas costas. Ainda bem que eu escolhi um vestido longo ate os pés, pois a minha Cox@ também estava roxa.

Passei o mesmo perfume que usava. Todos estavam falantes e conversando sobre amenidades e eu estava tentando me distrair nessa hora. Ate que não ouço mais nenhuma palavra. Me viro e aqui está o meu pai me olhando admirado.

- saiam – ele diz para todos – a equipe começa a juntar o material que usou – não arrumem nada – todos param – apenas saiam agora. Estou gostando dessa forma imperativa que meu pai está falando.

Quando o ultimo integrante saiu, meu pai desceu um pouco os ombros descansando o corpo que parecia bastante tenso quando entrou aqui.

- você está linda minha filha. Minha doce Alina – que bom ouvir isso dele.

- obrigado papai – digo olhando pra ele.

- sabe que eu te amo – sim, claro que eu sei mais ele quase nunca falava. E a minha mãe nunca falou essas palavra pra mim. Me pergunto o que deu nele para dizer essa frase. 

- Sim papai, e eu também te amo – sou sincera, e nessa hora eu sinto que preciso pedir desculpas a ele.

- quero te pedir desculpas por essa madrugada. Eu fui rebelde e não deveri.... – ele me corta

- xuuu – coloca o dedo na minha boca mandando eu me calar.

- já passou – respira – precisamos seguir em frente, não quero falar nada sobre o passado. As coisas ruins que aconteceram já foram enterradas – ele diz fazendo uma reflexão.

Alguém bate na porta e eu não acredito. São as minhas irmãs, pensei que elas só viriam para a cerimônia de casamento.


**** Nossa mocinha soltou a língua 👅 ***

***boa noite leitores
Curtam e comentem é muito importante saber se vcs estão gostando da minha trama ***
Bjkssssss
Inté amanhã 😗☺️

Um desconhecido mudou a minha vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora