CAPÍTULO XLVI - Autora

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Alina acordou na manhã de domingo sentindo um cheiro maravilhoso de café edesejou não passar mal novamente.

A primeira coisa que fez foi apalpar a cama ao seu redor e assim percebeu que estava sozinha na cama.

Foi ao banheiro e deparou com uma pomada e um bilhete de Pedro na bancada, fez as suas higiene matinais e usou a pomada em seguida.

Ela estava se sentindo maravilhosamente bem, mesmo com tudo que aconteceu e a forma que foi parar no apartamento e na cama de Pedro essa madrugada, ainda assim ela se sentia bem por estar com ele.

Seu pobre coração palpitava sempre que lembrava de tudo.

Pedro acordou antes de Alina, ficou um tempo ao lado dela, a observando dormir e imaginando o quanto ele era sortudo por ter sido ela a escolhida de seu pai para esse arranjo.

Depois de admirá-la, resolveu descer para preparar um café da manhã para eles.

Mas antes ligou para a farmácia e fez a encomenda de uma pomada para assaduras. Assim que a encomenda chegou na portaria, seus seguranças foram informados e o entregaram em mãos.

Pedro coloca a pomada na bancada do banheiro com um bilhete para que Alina use assim que acordar.

Seus pensamentos vagavam na direção daquela mulher em sono tranquilo esparramada em sua cama.

Já era por volta das dez horas da manhã e hoje era dia de marcar presença no almoço na casa da família Franco. Rotina familiar que não era fácil de quebrar, ainda mais agora com Dn Adela marcando duro na presença dos dois.

Fez um café preto, sucos e cortou algumas frutas e queijos, na mesa arrumou também pães variados que os soldados buscaram na padaria logo cedo, mel com cereais também presentes a mesa matinal.

Ele não sabia do que ela gostava de comer na manhã, mas sabia que ela pelo menos gostava de café.

Se preparava para subir e chamá-la, pois é provável que ela estivesse com fome. Mas nessa hora ela desceu as escadas.

Seu rosto estava um pouquinho inchado da noite de sono, ou talvez do choro. Mesmo assim, Pedro pôde também contemplar a sua mulher a luz do dia, como na primeira vez que a viu naquela orla daquela praia, e agora no raiar do Sol presente em toda aquela cobertura que estava com as janelas e cortinas abertas recebendo o Sol maravilhoso da manhã.

Por outro lado Alina vislumbrou um homem másculo e viril vestido com uma bermuda de tactel e usando um avental de cozinha e claro, sem camisa.

Se perguntou porque ele estava sempre sem camisa, mas logo se lembrou que aquele lugar era dele e com certeza ele se sentia a vontade.

- bom dia luz do meu dia - Pedro é o primeiro a falar deixando Alina um pouco desconsertada com o elogio.

- bom dia senhor Franco, o seu café está muito cheiroso - Alina chega próximo a mesa, elogia o café e percebe que talvez não passe ma'u de novo ao comer algo.

- venha, sente-se aqui - ele aponta a cadeira como um cavalheiro a ajuda a se sentar.

- obrigada pela pomada - Alina agradece com vergonha a preocupação dele para com o corpo dela.

Ela olha ao redor do ambiente que está, e no momento se vê renovando as energias depois de dias tenebros'os.

Alina se ajeita e logo após ele também se acomoda na cadeira.

Começaram a degustar tudo o que tinha naquela mesa. Tinham fome, Alina e Pedro não paravam de comer e por isso não conseguiram proferir uma palavra ao outro. Mas a troca de olhares apaixonados era presente no ambiente. Quiseram apenas contemplar a presença um do outro e claro degustar o café.

Um desconhecido mudou a minha vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora