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Lima🔥

Eram exatamente duas horas da manhã, e nesse exato momento lá estava eu, fugindo de duas viaturas após ter assaltado uma das joalherias mais famosas do Rio de Janeiro.

Rafael acelerou o carro, eu amava essa adrenalina, o sentimento de poder ser pego a qualquer momento e ver isso como um desafio. Caralho, isso era surreal.

Caio: Eles tão na cola - olhou pra trás, eu estava no banco da frente e Rafael estava dirigindo, atrás estava Caio, DN e Kauê.

Olhei pro Caio e ele já entedeu, abrimos a janela do carro e metemos tiro na viatura que estava perseguindo a gente.

Acertei o tiro no pneu do carro e eles começaram a calambear, os caras e eu comemoramos, mas nossa vitória logo foi interrompida por meu radinho que começou a tocar.

Radinho on:

Lagarto: Aí, Lima. Os cana cercaram a entrada do morro, vem pela zona leste e passa pela mata - Meu pai falou no radinho.

Lima: Jaé.

Radinho off.

Lima: Aí, Rafa. Passa pela zona norte vamo entrar pela mata, os bota cercaram a entrada do morro - Ele concordou com a cabeça pisando firme no acelerador.

DN: Tá vindo mais carros! - DN disse olhando pra trás, vi que vinham dois carros e uma moto.

Caio já foi logo agarrando o fuzil e metendo bala neles, conseguiu acertar um cara que tava em uma das motos.

Logo um barulho de vidro quebrando se instala no carro e Kauê dá um grito, me virei pra ele e o ombro dele tava sangrando pra caralho.

Rafael: Tudo bem aí? - olhou pelo retrovisor.

Kauê: De boa, foi de raspão - falou fazendo careta pela dor.

Lima: Eles vão ver que com a gente não se brinca, aí DN, trouxe? - Olhei pro DN e ele assentiu, e me entregou uma bolsa.

De dentro tirei uma granada.

Lima: Isso foi pelo tiro que o Kauê levou - Tirei o pino da granada e joguei pela janela do carro.

Rafael pisou fundo no acelerador, só ouvimos o barulho da explosão e um clarão se instalou lá atrás, sorrimos vitoriosos.

Uns dez minutos depois já estávamos na entrada da mata, meu pai me esperava lá com vários vapores e algumas motos, já que não dava pra passar de carro pela mata.

Lagarto: Aí moleque, mandou bem - fez o toque comigo.

Ele abriu o porta-malas do carro e tirou várias bolsas cheias de dinheiro, e outras duas cheias de jóias.

Ele deu sinal pra alguns vapores e eles pegaram as bolsas, peguei uma moto e Caio foi na minha garupa, e partimos pro morro...

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