Capítulo 35 - Luna

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Percebo que Enrico, está tenso com o que acabo de propor.

Eu não tenho dúvidas que ele vai parar, se ou quando eu pedir. Ele já provou, infinitas vezes, que ele é fiel e tem palavra. Tenho plena convicção de que, nesse quesito não será diferente.

Então, faço a única coisa que quero fazer, eu o beijo.

Não é um beijo doce e delicado, é um beijo desesperado e faminto.

Não penso em nada, nem em ninguém, apenas na sensação que é estar ali com ele, em seus braços. No quanto é gostoso seu cheiro, seu toque, seu olhar.

Ele finalmente decide que estou bem e busca meus seios com a mão.

Se antes sobre o tecido já era bom, agora suas mãos ásperas sobre minha pele lisa, me causam um frenesi desesperador.

Jogo minha cabeça para trás e seguro seus cabelos que mesmo curtos me permitem puxá-lo mais para mim, sua barba rala e bem-feita roça minha pele e eu me esfrego em sua ereção de um jeito desesperador.

Ele põe suas mãos em minha bunda e começa um movimento de subir e descer se esfregando comigo, enquanto devora meus seios e meu pescoço.

Estou em estase, mas ainda falta algo...

Ele percebe, lentamente como que me testando, ele leva uma das mãos sobre minha minúscula e enxarcada calcinha.

Eu suspiro, acho que era isso que faltava o toque dele em mim, dentro de mim, em minha intimidade.

Ele para de me tocar com sua boca e me olha.

_ Lu... me deixa te provar aqui. – Ele pede sem parar de esfregar meu clitóris. _ Por favor, deixa... você fica por cima.

Eu não penso saio da cama e me deito de costas.

_ Assim não Lu. Vem aqui. – Ele se deita na cama e termina de jogar os travesseiros no chão. _ Você vai se sentar do jeito que estava, mas agora vai se sentar no meu rosto.

Eu sinto o meu rosto queimar de vergonha, de vontade e de desejo.

Não tenho a menor dúvida que, ele vai ver, até o céu do meu útero, se eu me sentar na cara dele. Ele sente minha hesitação.

_ Se quiser pode ficar de calcinha mesmo Lu. Mas se não quiser de jeito nenhum, continuamos como estávamos, ou paramos. Você que decide.

Agora ele está me olhando, com carinha de cachorro que caiu da mudança e aguardando minha decisão.

Eu só quero continuar me sentindo bem, então deixo a vergonha de lado e fico em pé sobre a cama. Aproveito para testar algumas coisas que as meninas me ensinaram nessas semanas. Passo meus pés sobre suas coxas, sobre sua barriga e esfrego lentamente sobre sua ereção. Ele fecha os olhos, jogando a cabeça pra trás, depois segura meu pé em sua virilha e pressiona. Seu gemido é baixo, mas é delicioso.

Me sinto incrivelmente poderosa, por ter literalmente, esse homem aos meus pés.

_ Abra os olhos Enrico. – Falo com uma voz de comando, a qual sei que ele odeia, mas que não consigo controlar.

Ele abre os olhos, dá um sorriso com os lábios fechados, solta meu pé, acaricia minhas panturrilhas e coloca as mãos na lateral das minhas coxas.

Eu lentamente, coloco meus cabelos de volta as costas, deslizo as mãos pelos meus lábios, pescoço. Seguro e aberto meus seios, juntando e acariciando ambos. Continuo descendo ambas as mãos pela minha virilha até o início das coxas, esse movimento aperta e ressalta meus seios que estão duros, rosados e voltados para ele e seus olhos não perdem um movimento se quer.

Mulheres Poderosas IV - LunaOnde histórias criam vida. Descubra agora