Capítulo 37 - Luna

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Enrico ficou me beijando e me acariciando até que eu parasse de chorar.

E foi um momento deliciosamente gostoso.

Eu realmente não estava chorando por estar triste ou machucada, não estava envergonhada nem me sentindo culpada.

O sentimento que eu tinha nesse momento era de satisfação, uma quase plenitude. Eu me sentia nas nuvens, quase inteira, quase limpa, quase completa.

Sim... os "quases" ainda me incomodavam um pouco, na verdade me incomodavam muito, mas quando eu decidi enterrar esse passado, eu me propus a sempre olhar o copo meio cheio e hoje ele "quase" transbordou.

Era motivo pra felicidade sim.

Finalmente estava começando a me amar. Finalmente compreendi que deveria comemorar cada pequena vitória e eu estava feliz, muito feliz.

Estava feliz por mim, por ter conseguido avançar mais um passo e também pelo meu "quase" relacionamento com Enrico, que agora iria avançar também para uma nova fase, que eu estava, muito ansiosa para chegar.

Enrico saiu da cama e seguiu até o banheiro, ligou o chuveiro e voltou.

_ Toma um banho comigo?

Confesso que eu estava num limbo entre o sono e a preguiça, mas estava muito suada, melada e pegajosa então, estendi a mão para ele e fui.

Ele nos levou ao banheiro, juntou e prendeu meus cabelos no alto da cabeça, me colocando embaixo d'água.

Estava duro novamente, mas em momento algum me tocou de forma que desse a entender que ele queria que eu fizesse alguma coisa, ou que ele avançaria o sinal. Ao contrário disso, me limpava como se eu fosse uma criança, que inspirava cuidados.

Passou a esponja pelo meu corpo de forma séria, porém, carinhosa. Mas, como eu estava "quase" indo para o caminho da perdição e a meu ver graças a Deus isso não teria volta, resolvi provocar...

_ Rico... – falei manhosa. _ Essa esponja machuca um pouquinho.

_ Ohh coração, desculpe. Eu tenho um casco mais duro, então não sinto. – disse diminuindo ainda mais a intensidade da esponja que já estava leve. _ Mas como sinto que terei sua companhia mais vezes, vou providenciar uma só pra usar nessa sua pele de pêssego.

_ Ou... você pode usar as mãos ao invés disso, deve ser muito melhor. – Falo sorrindo de um modo que eu imaginava ser sedutor, despejando o sabonete líquido em suas mãos e encostando minhas costas em seu peito. _ Porque não experimenta essa nova maneira e começa esfregando meus seios.

Enrico não demorou para me atender, mas antes de "experimentar" me olhou nos olhos pra ver se eu estava certa daquilo. Depois que eu sorri mordendo os lábios, ele não perdeu mais tempo, passando a esfregar meus seios de modo lento e sensual.

Encostei ainda mais, minhas costas em seu peitoral, me esfregando na sua dureza, enquanto suas mãos brincavam com meus seios e com minha boceta.

Ele mordiscava meu pescoço e me sussurrava coisas que me excitavam. Eu não demorei pra gozar novamente, dessa vez algo mais calmo, mas também muito delicioso.

Sem esperar permissão dele, me virei de frente colocando sabão nas mãos e esfreguei sobre sua ereção. Seu pau duro deslizava rápido e fácil entre meus dedos. Juntei ambas as mãos e fechei o aperto um pouco mais forte, deixando o ajuste bem firme, o vai e vem mais produtivo e pelos seus gemidos, mais intenso.

Nunca pensei que bater punheta apesar de bom, fosse cansativo, percebi que se ele não acabasse logo eu perderia o ritmo, então pedi ajuda dele pra terminar.

Mulheres Poderosas IV - LunaOnde histórias criam vida. Descubra agora