Capítulo 34 - Enrico

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No segundo em que Luna fecha os olhos, percebo o incomodo que meu corpo, prendendo o dela na cama, está causando.

No mesmo instante, paro de beijá-la.

_ Lu. Abra os olhos e respire. – Ela faz, seus olhos já estão lacrimejando e eu tento sair de cima dela, mas ela me impede.

_ Não. Eu não quero desistir, eu quero enfrentar isso.

_ Luna você está com medo de mim, essa posição não está legal, eu sei e você sabe. Você pode ter uma crise de pânico, de ansiedade se eu continuar sobre você.

_ Eu vou manter os olhos abertos, mas não desista de mim agora por favor.

Estou em luta comigo mesmo. Eu a desejo ardentemente, mas machucá-la é a última coisa que desejo nesta vida.

Eu tinha pavor de ferir Luna mais do que ela estava ferida.

Assim que senti seu medo, minha ereção simplesmente perdeu o entusiasmo, mas eu admirava a coragem dela de ir em frente e se ela queria tentar, então podíamos tentar.

_ Vamos tentar assim. – Respiro e saio lentamente de cima dela, deixando apenas o corpo encostado. _ Podemos ficar de lado, ou você por cima, se vier o medo você abre os olhos, ou simplesmente não os fecha. Pode ser assim?

Ela não respondeu, simplesmente me virou na cama e ficou sobre mim.

Luna respirou fundo e encaixou seu corpo no meu para alcançar minha boca. Então... vagarosamente, ela passou a degustar meus lábios.

A princípio lentamente, depois passando a ter mais ímpeto. Noto que ela eventualmente fecha os olhos, testando as águas, testando seu corpo, testando seu controle.

Em momento algum, o pânico retorna e cada segundo que passa ela se torna mais consciente do seu corpo e do meu.

Mantenho minhas mãos, em sua cintura, alisando de cima abaixo, pois penso que esse é um território neutro.

Entretanto ela, num ímpeto de volúpia, busca minhas mãos e coloca sobre seus seios, apertando seus dedos sobre os meus.

Eu não recuo mediante sua solicitação.

Acaricio seus seios, sobre o tecido do vestido. Ela está sem sutiã e conforme eu avanço na massagem nos seios, seu corpo rebola sobre o meu. O tecido da calcinha esfregando sobre meu membro que retorna completamente a vida e só não pula pra fora, apenas por causa do tecido do moletom que o impede.

Da mesma forma que subiu, ela sai de cima de mim. Começo a pensar que, passei dos limites sem perceber, mas ela vai até a cabeceira da cama, joga os travesseiros de lado e pede pra eu encostar lá.

Ela está no modo mandona, em campo eu odeio quando ela age assim e nós brigamos muito, mas aqui é sexy demais e eu me permito apenas sentir e obedecer, mas quando ela começa a puxar minhas calças, sinos tocam no meu cérebro, em sinais de alerta.

_ Não estamos indo muito rápido Lu.

_ Não. Você está de boxer e eu de calcinha. Você disse que, se eu disser não você para. Estou segura com você. A menos que seja demais pra você.

Não falo nada, apenas levanto a bunda e a ajudo a retirar a calça.

É impossível esconder o quanto estou excitado, mesmo assim Luna não parece assustada, ainda.

Ela sobe sobre mim, as pernas uma de cada lado e reinicia o beijo que agora está além de quente, está fervendo.

Percebo que assim, em cima de mim, ela consegue manter os olhos fechado por longos períodos, apenas se permitindo sentir.

Mantenho minhas expectativas baixas.

Também mantenho minhas mãos nas posições que ela colocou enquanto me beijava, sobre seus seios, adoraria explorar mais, mas prefiro ir ao tempo dela.

Além do mais assim também é muito bom.

Alterno massageando, beliscando levemente ou um pouco mais forte, porque noto que ela gosta. Mas parece não ser o suficiente para ela, seus lábios estão inchados do beijo, sua pele corada e porra ela parece sexy demais.

Ela para o beijo e retira minhas mãos dos seus seios, colocando em suas coxas nuas. Olhando pra mim, ela sobe o curto vestido lentamente.

Meu pau cresce impossivelmente mais, o coração acelera, minhas mãos ardem e minha boca saliva de vontade de tocar aqueles seios grandes e perfeitos.

_ Quero que me toque... – ela diz timidamente, jogando o vestido ao lado e ajeitando as mechas coloridas do cabelo, que caem sobre seu seio esquerdo e meu dedo desliza para tirar.

Há um profundo suspiro, não sei se meu ou dela.

É a primeira vez que a vejo assim, nua. Nossas brincadeiras nunca chegaram tão longe. Claro que, eu já a imaginei diversas vezes, mas vê-la realmente está além da perfeição.

Ainda assim, me forço a perguntar.

_ Onde e como quer que eu te toque, Lu? – pergunto numa voz rouca e cheia de tesão.

_ Em todos os lugares, quero que explore cada lugar que disse, em cada ligação que fizemos.

_ Tem certeza?

_ Sim. E eu também quero te tocar e quando um dos dois disser não ou pare, pararemos. Combinado?

Apenas balanço a cabeça concordando, porque na teoria era fácil concordar com tudo, mas estar desejando uma mulher por um longo período e a ter nas mãos sem poder avançar demais, parecia uma missão impossível, mas que eu faria, porque era assim que as coisas deveriam ser.

Mulheres Poderosas IV - LunaOnde histórias criam vida. Descubra agora