~Kim Taehyung~
Todas as minhas suposições são raramente comprometidas pelos fatos, e normalmente, questionadas a partir das minhas expectativas. Sim, sou repleto de expectativas conjugadas ao meu lado pensativo, sensitivo e indiscreto. O que me rende vontades insanas de prosseguir, e medo de terminar, completar, concluir.
Tudo ainda está em andamento. E eu me sinto no fluxo das minhas próprias questões naturais, ou seja, se mim mesmo.
Certas palavras fogem da minha boca, não por intermédio de respostas, ou dúvidas. Longe disso, é mais uma questão de nervoso. Porque sempre que formo diálogos na minha cabeça e passo a colocá-los em prática, a realidade sempre bate nas mesmas questões que me amendronta.
Por que fico tão confortável em falar sobre as questões das outras pessoas, e tão desconfortável e recluso quando sou deparado com as minhas?
Quer dizer, sempre digo que demonstrar sentimentos e emoções é uma coisa boa. Porque assim, podemos passar para as outras o que sentimos. E sentimentos, sentir eles, é algo bom. Porque responde a todas as injustiças e questões indefinidas das outras pessoas.
Se for para chorar, eu choro. Se for para rir, eu vou dar risada. Mas, e quando eu for para falar sobre as minhas coisas mais íntimas, e que normalmente me aflige só de pensar? Devo tentar esquecer que um dia chorei ou dei risada por ser fácil? Isso é muito fácil. Deixar que as pessoas vejam o que eu quero deixar que elas saibam. Mas assim, eu não estaria sendo hipócrita, já que as minhas questões pessoais ainda tem parcelas de sentimentos e emoções que ainda que em curto ou em certo prazo, me aflige?
Medo de perder. Porque todos vão embora de um jeito ou de outro.
Eles vão.
Agora, terça feira, precisei ir até a casa dos meus tios para entregar uma cesta de compras ao qual a mim foi destinado fazer isso. Eu não quis, até porque sair do meu quarto tem sido difícil ultimamente. Porém, me prometeram vinte dólares caso eu fizesse sem reclamar.
-- Meus braços estão doendo. Estou me sentindo fraco, e com enxaqueca terrível. Está muito pesado. - eu reclamo, segurando duas sacolas de compras. Minha prima que acabou de ganhar neném está deitada no sofá, tentando fazer a criança dormir. O que é bem difícil.
Fico agachado de frente ao armário da cozinha para guardar as compras.
-- Você está reclamando de carregar duas sacolinhas? Eu tive que quase dar a minha vida pra ter um filho.
-- Você quis engravidar. É diferente. Tia Audrey praticamente me obrigou a fazer compras. E nem deu tempo de comprar a bala de goma que eu queria.
Ela deita a cabeça no estofado por alguns instantes, olhando para mim.
-- Se quiser eu posso ir ao mercado amanhã. Você precisa se alimentar direito, está mais magro e com olheiras. Quer que eu levante e te prepare alguma coisa? Posso fazer aquele sanduíche que você-
-- NÃO!
Ela solta uma risada baixa, para não acordar a criança. A sua gravidez foi de risco, então eu meio que virei o seu alicerce de companhia, não que fosse diferente antes, já que não somos tão diferente de idades. Quando termino, lavo e seco as mãos e pego a criança no colo que não para de chorar.
-- Vai tomar um banho. Você fede a fralda suja. - eu digo ajeitando a criança nós meus braços. Ela até que está fofa com um laço na cabeça.
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̶,̶R̶e̶s̶p̶o̶s̶t̶a̶s̶ ̶C̶o̶n̶t̶é̶m̶ ̶P̶e̶r̶g̶u̶n̶t̶a̶s̶.̶
FanfictionOlá leitores do meu Diário, aqui a quem vos fala sou eu, Jeon Jeongguk. Um Jovem que cresceu tendo um péssimo relacionamento com o meu pai biológico, que me deixou com minha mãe quando eu tinha apenas cinco anos de idade. Tendo dificuldades de conví...