Forever Us (Jemma)

Capítulo 1

Pov Jenna

O som da porta se abrindo anunciou a chegada de alguém. Enquanto eu continuava assinando os papéis, minha atenção foi desviada para a figura que se aproximava silenciosamente. Eu reconhecia aqueles passos, aquele aroma de colônia, aquela energia. Era Moosa, sem dúvida alguma.

— O que você quer, Moosa? — perguntei, observando-o sentado na cadeira em frente a mim.

— Está de mau humor hoje, gasparzinho? — ele disse com um sorriso divertido no rosto. — Então, tenho uma amiga que está inaugurando uma casa noturna hoje e pensei em convidar você para ir comigo — completou ele.

Fiquei olhando para ele por alguns segundos, ponderando se deveria aceitar ou não o convite. Moosa sempre me deixava desconfiada, mas ao mesmo tempo, a ideia de sair da rotina e me divertir um pouco parecia tentadora.

— Não sei, Moosa. Não tenho muito tempo livre ultimamente — respondi, mantendo uma postura cautelosa.

— Vamos, Jenna. Você precisa relaxar um pouco, se divertir. Além disso, tenho certeza de que a casa noturna vai ser incrível — disse ele, com um sorriso sedutor nos lábios.

Eu sabia que não era uma boa ideia, mas acabei cedendo à pressão de Moosa. Concordei em ir com ele à inauguração da casa noturna, mesmo sabendo que poderia me arrepender depois. Talvez estivesse cometendo um erro, mas naquele momento, eu só queria me permitir viver um pouco.

Após terminar de assinar todos os papéis, retornei para casa em busca de um banho relaxante, uma forma de liberar o estresse que dominava meu corpo. A água quente do chuveiro me envolveu, revigorando-me por completo. Em seguida, dirigi-me ao meu closet, determinada a escolher o traje perfeito para a noite. Desejava uma combinação que expressasse minha personalidade forte, ao mesmo tempo em que fosse adequada para a ocasião. Após uma busca minuciosa, encontrei a combinação ideal e dirigi-me à garagem, pronta para selecionar o carro adequado. Entre várias opções, meu olhar foi atraído pelo meu Ford Mustang Mach 1 Preto. Sempre me sentia poderosa ao volante desse carro, e sabia que seria a escolha perfeita para a noite. Peguei a chave no painel, destranquei o carro e segui em direção à casa noturna.

Ao chegar, estacionei o carro e avistei Moosa conversando com um rapaz robusto do lado de fora. Ele me cumprimentou quando me aproximei, e juntos adentramos o estabelecimento. Moosa pediu duas doses de tequila ao barman e começou a conversar com ele. Enquanto aguardávamos as bebidas, observei o movimento ao meu redor, sentindo as batidas fortes da música ecoarem em minha cabeça. Moosa me entregou um dos copos, e eu o tomei de um só gole, sentindo a bebida descer pela minha garganta.

Tomei um gole da tequila, sentindo seu sabor forte descer pela minha garganta, provocando um arrepio que percorreu todo o meu corpo. Fechei os olhos por um momento, apreciando a sensação intensa. Ao abri-los novamente, deparei-me com Moosa me observando, um sorriso divertido estampado em seu rosto.

— É forte, não é? — ele comentou, rindo. Eu concordei com a cabeça, ainda sentindo o gosto amargo da bebida em minha boca.

— Sim, é bem forte, mas é bom — respondi, enquanto Moosa assentiu, concordando.

— É uma das minhas bebidas favoritas.

Enquanto conversávamos, o barman retornou com a segunda dose de tequila. Ele era um rapaz simpático e bem-humorado, demonstrando um profundo conhecimento sobre as bebidas servidas na boate. Ele compartilhou conosco algumas curiosidades e particularidades dos drinques, revelando-se um verdadeiro especialista em seu ofício.

Após alguns minutos de conversa, Moosa me convidou para explorar o local e conhecer melhor a boate. Caminhamos pelos corredores movimentados, onde pessoas dançavam e se divertiam em todos os cantos. Foi então que Moosa me apresentou Joy Sunday, a proprietária do estabelecimento. Joy era uma mulher de pele morena, cabelos castanhos curtos, olhos expressivos de um tom escuro, lábios carnudos e um sorriso encantador. Ela era conhecida na cidade por suas festas lendárias e possuía várias casas noturnas em Los Angeles. Seu nome era sinônimo de criatividade e ousadia, sempre surpreendendo o público com suas novas empreitadas.