Capítulo 48

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Desejo a todos vocês um Feliz Ano Novo, cheio de amor e prosperidade. Que seja um ano incrível! 🤍✨🥂

Pov Jenna

Eu estava um pouco desorientada, mas sóbria. Apenas tinha fumado alguns cigarros para tentar acalmar minha mente agitada. Eu estava determinada a encontrar Vince e sabia exatamente onde encontrá-lo. Estava muito perto daquele lugar terrível que ele chamava de lar. Não me importei ao ver vários homens em frente àquela casa grande e rústica. Eles seguravam suas armas, mas eu simplesmente estacionei o carro e saí apressada.

- Para onde você está indo, moça? - dois homens seguraram meu braço, mas eu rapidamente me soltei deles.

- Onde está Vince?

- Calma, minha parceira. Quem é você para entrar aqui? Quer levar um tiro? - meu maxilar travou e eu me segurei para não socar aquele sujeito irritante.

- Infelizmente, sou filha de Vincenzo Ortega, e não quero ouvir mais nada de vocês, seus imbecis. Saiam da minha frente - os homens ficaram assustados e permaneceram em silêncio.

Adentrei a casa e vários homens me encararam. O lugar estava repleto apenas de homens, sem nenhuma mulher à vista. O ambiente exalava cheiro de bebidas, drogas e, é claro, os cigarros que muitos deles fumavam. Procurei por Vince entre eles, mas não o encontrei. Provavelmente estaria em seu escritório. Havia uma porta no final do corredor e caminhei até lá, abrindo-a sem hesitar. E ali estava o homem que eu buscava, Vincenzo Ortega, meu pai. Ele me olhou surpreso.

- Jenna? O que você está fazendo aqui? - não disse nada, apenas me aproximei e segurei a gola de sua camisa social, desferindo um soco com força - Você está louca, Jenna!?

- Sinto nojo de você, seu desgraçado - o soltei antes de dar outro soco nele - Me diga onde está meu filho agora! - ele me olhou e suspirou.

- Eu imaginava - ele passou a mão em sua boca, que estava machucada - Mas eu não tenho nada a ver com esse sequestro, não faço parte dessa gangue.

- Eu não quero saber! Você vai ter que convencê-los a soltarem meu filho, senão eu te mato agora mesmo! - ele parecia não acreditar em minhas palavras, afinal, eu estava desarmada. Pelo menos era o que ele pensava. Apontei sua própria arma para ele, que eu havia pego quando o socara. A arma estava em cima de sua mesa.

- Baixa essa arma, Jenna - ele disse, mas eu disparei um tiro que o fez se abaixar.

- Eu não estou brincando, droga! Quero que você dê um jeito nisso! - me aproximei dele, levantando-o e colocando meu braço em seu pescoço, enquanto apontava a arma para sua cabeça - Vamos nos divertir agora, Vince - soltei uma risada maléfica, e ele tentou se soltar do meu aperto, mas eu apertei ainda mais, fazendo-o entrar em desespero.

- Jen... Jenna... pare! - gostei de vê-lo implorando por misericórdia.

- A vida do meu filho está em jogo - foi a única coisa que falei, enfatizando que a vida do meu filho dependia da cooperação dele. Levei Vince para fora do escritório, expondo-o aos capangas que imediatamente apontaram suas armas para mim.

- Vocês farão exatamente o que eu mandar, ou este homem pagará com a própria vida. E se algo acontecer a ele, minha sucessão será assegurada e vocês sofrerão as consequências nas minhas mãos - os capangas hesitaram por um momento, processando a gravidade da situação.

- Baixem as armas, ela está falando a verdade. Precisamos agir rapidamente para encontrarmos os russos e acelerar as coisas - Vince falou, instigando os capangas a obedecerem. Eu sorri para Vince, satisfeita por ele ter entendido o recado.

- Bom trabalho, papai. Agora, vocês irão me obedecer!

- Jenna, você não sabe o que está fazendo. Não podemos simplesmente atacar assim. Eles são muitos, as coisas podem não terminar bem - Vince tentou me alertar sobre os perigos do ataque.

- Pelo que sei, sua máfia é uma das mais perigosas. Sei que você tem uma estratégia para lidar com isso.

- Sim, somos perigosos quando se trata de drogas, mas o ataque principal parte deles. No entanto, há alguém envolvido com uma das principais máfias, a máfia italiana.

- Quem seria?

- Anthony e Cristophe. Eles têm aliança com a Ndrangheta. Provavelmente, já estão a caminho do seu filho e atrás de mim. Eles sabem que tenho conexões com gangues russas, mas não faço ideia de onde está a gangue que sequestrou seu filho, eu juro - olhei para Vince com determinação, colocando-o sentado em uma cadeira disponível.

- Traga algemas para mim - pedi a um dos homens, e ele prontamente atendeu ao meu pedido.

- Não precisa disso, Jenna. Eu não vou fugir. Eu também preciso encontrar meu neto - Vince tentou argumentar, mas o encarei com raiva.

- Ele não é seu neto, droga! É culpa sua que ele está desaparecido, seu idiota. Cale a boca e só fale quando eu mandar - dei uma coronhada nele, fazendo-o desmaiar. Os homens me olharam assustados, e eu os ordenei a circularem com as armas em mãos. Todos foram tentar localizar a casa na Zona Norte, onde os russos supostamente estavam.

- Muito obrigada, Vince, por me ensinar a atirar. Você previa tudo isso, só não sabia que eu iria me voltar contra você - falei, olhando para Vince, que estava inconsciente na cadeira. Coloquei a arma na cintura e me aproximei do homem que estava tentando localizar a casa dos russos.

Forever Us (Jemma)Onde histórias criam vida. Descubra agora