Capítulo 23

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Bianca

Ao mesmo tempo que eu tava nervosa por ser minha primeira vez, também tava confortável por ser com o Borges, ele me traz uma sensação de desejo absurda que eu nem sabia que existia. Mas não vou mentir que tô com medo de falhar ou fazer algo que ele não goste, às vezes fico meio dependente da opinião das pessoas, eu tento, mas no fundo eu me importo. É uma batalha interna, porque existe um outro lado meu que quer decidir sempre as coisas do meu jeito, querendo sempre dominar...

Saio dos meus pensamentos quando sinto o carro parar, levanto a cabeça e olho para a frente da casa em que ele parou. Olho pro Borges onde via ele me observar com aquela expressão de sempre que me deixava totalmente inebriada e sem controle, sorrio de canto assim que seu olhar cai no meu.

Borges: Chegou, pretinha, vai descer não?- mostra aquele sorriso de homem que não vale nada, mas que ao mesmo tempo mata qualquer um, inclusive eu. Levanto quando ele estende a mão pra mim e eu vou sentar em seu colo já indicando o que queria, passo meus braços em volta do seu pescoço e vejo seu olhar descer pelo meu corpo que agora tá mais alto que o dele.

Borges: Tá mais pretinha, toda bronzeadinha, daquele jeitinho que eu me amarro, pô...- fala baixinho, mas de um jeitinho que eu entendo, ainda por cima com aquele tom de voz grave que me deixa totalmente arrepiada e sem jeito. Fecho os olhos ao sentir sua mão entrar em meus fios e puxar minha cabeça de encontro a sua nos deixando em questão de milímetros de distância.

Eu: Gostou? Não quer olhar melhor não?- falo baixinho com as bochechas ruborizadas, puxando seu lábio inferior que tava molhadinho. Ali foi o ponto de partida para sentir a sua mão fechar em um aperto em volta do meu pescoço, fazendo os nossos lábios se encontrarem em um beijo cheio de vontade e luxúria. Sua boca é tão gostosa, quente e viciante, seu toque em meu corpo me causa arrepios... Sinto meu corpo pular após minha bunda arder por sentir um tapa forte ser desferido ali, em seguida um aperto no mesmo lugar. Aproveito e me mexo em seu colo levando o quadril para frente e para trás procurando mais contato com o seu volume que já tava ali presente.

Borges: Tu vai querer que eu te coma de todas as posições possível aqui mermo?- não respondo e ele que me olha no fundo dos olhos, fazendo eu me perder em seu olhar marcante, é só um olhar, mas por ele parece que eu consigo decifrar cada pensamento dele- eu acho que não, então agora nós vamo subir e fuder do jeito que tu deixar eu fazer, entendeu? Hoje a noite tá em suas mãos- eu só confirmo e vejo ele abrir a porta do carro deixando o ar frio do ar condicionado sair, já ia levantar do seu colo pra voltar ao banco do passageiro, mas sou impedida por um tapa na coxa e sua feição séria me fazendo parar o que estava fazendo- Fica aqui, não mandei tu levantar- tira uma mecha de cabelo que estava tampando meu ouvido, sussurrando com o hábito quente em meu rosto- o resumo da tua noite vai ser desse jeito... sentando, pô- o comando da sua voz me deixa vislumbrada, fazendo engolir seco e passar meus braços em volta do seu pescoço onde sou levada em seu colo me arrancando uma risada.

Eu: Você é louco!- Sussurro em seu ouvido deixando uma mordida no lóbulo da orelha e começo a beijar seu pescoço lentamente enquanto cruzava minhas pernas em volta de sua cintura sentindo suas mãos tatuadas me segurar pela bunda. Olho pra frente da casa dele e não vejo os homens que tinham aqui da última vez- não tem ninguém aqui?

Borges: Louca quem vai ficar é tu quando eu tiver te fudendo bem gostoso lá em cima- abre a porta me segurando em um braço e fecha- os seguranças tão nas esquinas, ninguém vai ver... fica de boa, pô, tá comigo.

Ele me coloca no chão de novo me abraçando por trás, eu me mexo um pouco sentindo ele ainda duro atrás de mim, levanto o rosto até o dele e sinto a mordidinha que ele dá no meu lábio inferior, passando as mãos pela minha barriga subindo até os meus seios.

Além do ImpossívelOnde histórias criam vida. Descubra agora