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Capítulo cento e trinta: paisagens e histórias.

Por: Meredith Grey.

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Rimos, não paramos de rir; não existe a tristeza, ninguém desaparecerá, nem morrerá, nem se afastará: vivemos o momento presente. Nada pode alterar nossa felicidade, nem nos roubar a alegria desse instante perfeito."

~•~

As estrelas era um espetáculo sempre único, era o mesmo céu, mas ali parecia totalmente novo, Andrew pegou minha mão e ajeitou sobre seu peito, sentia o calor da fogueira próximo a nós, ela estava pequena, só para nos aquecer, senti Andrew puxar a coberta mais para cima, sorri sozinha, como o cara que me atormentava se tornou esse homem que me protegia até de mim mesma?

- o que está pensando? - ouvi o sussurro de Andrew.

- que o cara que me torturava com provocações agora puxa o cobertor para me manter aquecida no meio de uma floresta.

- as pessoas mudam - ele riu.

- eu sei, você é a maior prova disso... Fui de garota frívola para a mulher da sua vida - zombei.

- nunca vai me deixar esquecer isso né?

- nunca - concordei.

Me virei e subi em cima dele, apoiei minhas mãos ao lado do seu rosto e me curvei para beijar ele, fiz isso várias vezes até Andrew acabar rindo.

- ok! Você me chamava de riquinho mimado.

- ainda chamo, e ainda acho - afirmei - mas agora você é o MEU riquinho mimado - dei outro beijo nele.

- todo seu - Andrew concordou a meia voz.

- todo - declinei mais meu corpo quase deitando sobre Andrew e o beijei novamente.

~•~

Pela manhã voltamos para o hotel, deixamos tudo e nos preparamos para o passeio, escolhi uma saia longa bem rodada e um espartilho que só ficava um três dedos abaixo dos seios, com alças grossas, as duas peças em um tom de marfim, calcei sandálias de tiras e ajeitei um chapéu na cabeça. Andrew já estava pronto usando calça jeans camisa de botões e um suéter, vem garoto riquinho e mimado.

- tá me olhando com aquela expressão - Andrew murmurou.

- que expressão? - perguntei.

- que me olhava antes, quando ia me chamar de riquinho mimado.

- ah, essa? - acabei rindo - tava pensando isso.

- você não tem jeito... Está espetacular - Andrew passou seu braço em volta da minha cintura - adoro quando usa espartilho.

- também gosto... Pronto?

- sim, onde vamos?

- passear e depois almoçar - ofereci a mão para ele, Andrew exitou um segundo e então pegou minha mão. Me estiquei e peguei minha bolsa.

- posso pagar o almoço ou isso também não posso? - tinha um toque altíssimo de sarcasmo na voz dele.

- você é engraçado - bufei - acha que pagaria o almoço?

- não está me deixando fazer nada - ele alegou.

- pode pagar o almoço - sorri pra ele - pode pagar qualquer coisa.... Só tem que fazer antes de mim.

- claro... - Andrew riu baixinho.

Entramos no elevador juntos, Andrew me precionou contra a parede sua boca parou muito perto da minha, senti meu corpo todo reagir, aquele velho frio na barriga me atingiu.

Love story IIOnde histórias criam vida. Descubra agora