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Capítulo cento e vinte e dois: não chegamos ao quarto.

Por: Meredith Grey.

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“Cada um de nós é a soma total dos momentos que já tivemos. Com todas as pessoas que já conhecemos. E são estes momentos que se tornam nossa história. Como se fosse uma coleção de nossas músicas preferidas que ouvimos na nossa mente repetidamente, sem parar.”

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Segundo disco de vinil, terceira garrafa de vinho, agora estávamos ouvindo Elvis Presley, sinto que somos dois jovens com almas de velhos, gostávamos de filmes antigos, músicas antigas, livros, vinho, dançar, mas em contradição á nossa alma de velho, nosso corpo tinha a idade correta, cheios de hormônios e desejos, ainda estavamos ambos vestido, mas os beijos eram ousados, profundos, as mãos de Andrew sempre passeando por meu corpo, por cima do meu vestido, estava esperando ele descobrir que aquela era a única peça de roupa que eu usava no momento.

- acho que secamos outra garrafa - Andrew mostrou - não vamos ficar bêbados - sua risada era sapeca.

- podemos misturar, tem tequila, gim, whisky, tem cerveja também - fui sugerindo.

- vamos amanhecer?

- só depende de você - passei a mão por seu peito, descendo por seus braços, voltei devagar e comecei a abrir sua camisa, antes ele usava um suéter por cima, mas ele ficou para trás duas garrafas atrás, os sapatos também.

Passei minha mão por seu peito e o vi arrepiar, Andrew ainda tinha duas mãos em minha cintura nos guiando totalmente fora do ritmo da música, só nos moviamos, subi as minhas por dentro da sua camisa e a deslizei para fora dos seus braços, ele teve que me soltar e esperou.

- subir? - sugeri.

- já? - Andrew já andava na direção das escadas me levando de costas.

Virei para subir mais tropessei no degrau, e levei Andrew junto, sentamos os dois as gargalhadas.

- isso deve ser um sinal para ficar aqui ouvindo Elvis - falei tentando parar de rir.

- machucou?

- acho que bati meu joelho - mostrei.

- um beijo ajuda? - ele desceu um degrau e se ajoelhou na minha frente, passou a mão onde estava começando a ficar vermelho e beijou, achei que ele ia parar, não aconteceu, seus beijos seguiram para a lateral da minha perna - melhor?

- ainda não - falei quase sem fôlego, seu olhar na minha direção foi cheio de diversão.

Andrew continuou beijando a parte interna da minha coxa, deslizando meu vestido para cima.

- não vamos mesmo chegar ao quarto - Andrew falou a meia voz, tentei não rir da sua expressão - vamos pro sofá.

- não vamos conseguir chegar lá - abri mais minhas pernas.

- não - Andrew voltou a beijar minha coxa, repetiu tudo na outra até estar mais uma vez entre minha pernas, sua língua deslizou de vagar, meu gemido saiu suave, como sua língua em minha pele.

Relaxei meu corpo sobre os degraus da escada, não era confortável, mas acho que não estava mais tão sóbria para me importar, aos pouco ela começou a ficar confortável ou eu parei de me importar com ela e focar em Andrew me chupando, senti sua língua outra vez, aquilo foi meu limite, não dava pra aguentar, já estava a dias sem sexo, sem um orgasmo, e Andrew sabia me dar prazer, soltei o nome dele devagar enquanto sentia meu orgasmo.

Love story IIOnde histórias criam vida. Descubra agora