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Capítulo cento e trinta e um: O plano B.
Por: Andrew DeLuca.
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Depois de uma bela noite de amor,
o homem sortudo vislumbra o impossível,
o alvorecer de dois sóis,
um é o que nos contempla toda manhã,
o outro,
a mulher que ele amou.
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Ofereci a mão para Meredith e fomos até a pista de dança que ficava perto da banda, no tango seríamos uma vergonha, mas esperamos até a música não nos humilhar publicamente, o restaurante tinha uma vibe totalmente voltada a esse ar luxuoso, onde as mulheres usavam vestidos brilhantes, luvas, cabelos com penteados elaborados, os homens de terno, o ambiente ficava a meia luz deixando aquele toque de romance no ar com suas luzes amareladas, sabia que Meredith havia procurado um lugar assim.
- incrível como você combina com lugares assim!
- assim? - ela perguntou.
- com esse toque de sofisticação e romantismo - expliquei - sem dívidas você é a personagem descrita em algumas dezenas de livros, linda, delicada, forte, determinada, mas também sensível, apaixonada por livros.
- até parece.
- se eu fosse um escritor... Você seria a minha inspiração - afirmei.
- eu sou, e você é a minha - ela sorriu abertamente - você é bem mais que minha inspiração, é o motivo de hoje ser realmente uma escritora.
- tenho uma coisa para te contar - falei, parei de dançar e a levei de volta para nossa mesa.
- o que?
A mesa que estávamos era daquelas que o banco era um semi círculo, a mesa era em formato de meia lua e toda fechada embaixo, esperei Meredith sentar e fui para perto dela, nos servi de mais vinho antes de contar o que queria.
- uns dias atrás ouvi uma conversa de Vincent com um dos sócios, eles estão tento problemas entre si, o cara quer retirar a sociedade dele... Disse que não é um ramo que realmente goste.
Meredith esperou que eu terminasse meu raciocínio.
- pensei em entramos no lugar dele.
- na editora? Nós dois como sócios? - ela me olhou surpresa - quanto seria isso?
- não sei, não perguntei para ele, nem deveria ter ouvido a conversa... Mas fiquei pensando na nossa conversa sobre o futuro, gosto do meu trabalho lá dentro, e como sócio poderia trabalha muito mais, não só ler rascunhos, mas trabalhar com os escritores jovens, ajudar como fiz com você.
- você parece feliz com essa idéia.
- é só uma idéia, quero trabalhar nas animações, nos roteiros, ainda não estou fazendo isso, mas sei que vai acontecer... Só que precisamos do nosso plano B.
- a editora - Meredith pareceu se animar.
- sim.
- gostei do plano...
- então um brinde ao plano B.
- ao plano B - Meredith brindou.
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Observei Meredith tirar as luvas de uma forma que mexeu com minha mente a deixando cheia de ideias pecaminosas, quando ela foi tirar a outra luva, segurei sua mão e fiz o serviço por ela, puxando cada uma das pontas dos dedos depois a retirei por completo, segurei sua mão e beijei subindo por todo seu braço até seu pescoço inalei seu cheiro antes de beijar sua pele mais uma vez, ouvi Meredith puxar o ar devagar e segurar em seus pulmões.
