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Capítulo cento e trinta e três: Não estamos sozinhos.

Por: Meredith Grey

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⁠A sabedoria humana está nessas palavras: esperar e ter esperança.

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No final da noite só ficou em casa os pais de Andrew, Richard, Lexie, Mark e Susan, todos se prepararam para dormir, assim como meu marido e eu apesar de estar ansiosa demais para dormir, esperei ele entrar no quarto, estava quase dando pulinhos sentada na cama. Andrew entrou no quarto e riu ao me ver daquele jeito.

- você tá quase pulando aí.

- quero saber como aconteceu - falei.

- calma, antes tenho seu presente de verdade - ele pegou do lado de fora algo, quando voltou a entrar vi um quadro, tava virando costume ele me dar.

E eu sempre amava. Logo teria uma galeria particular, essa imagem mental me animou.

- esse você vai ter que achar um lugar bom.

- na sala? - sugeri.

- acho que um mais reservado.

Andrew virou o quadro e o apoiou na parede e entendi o porquê precisaria ser mais reservado ele era uma perfeição, havia uma silhueta de uma mulher sentada sobre os joelhos, as mãos cobrindo os seios, a cabeça um pouco caída para trás, seu cabelo solto era cheio de ondas, a "mulher" era eu, eu já havia visto essa foto, Andrew tinha uma coleção de fotos minhas assim, eram todas nesse estilo um sexy, mas não vulgar.


Mas não era só isso, levantei da cama e fui bem perto e me sentei sobre meus joelhos para olhar com cuidado, tudo foi desenhado a mão? A minha silhueta e tudo em volta eram escritas, comecei a ler algumas, não era de uma única coisa, mas percebi que eram páginas dos meus livros favoritos, algumas partes de cada página tinham palavras em negrito, como a declaração do senhor Darcy para Elisabeth, achei a de Edward para Bella, de Noah para Alison. Havia poemas também, uma mistura bem arrumada de cada página, todas formando um fundo perfeito para a silhueta desenhada.

- Andrew, que lindo.

- não foi feito a mão, usei o computador, mas foi impresso em partes do tamanho de páginas e montado como um quebra-cabeça.

- você pode ser exibido e dizer que tem vários talentos - levantei e abracei ele - eu achei lindo, perfeito, magnífico.

- que bom que gostou... Vi uma inspiração, e achei que ia gostar de algo assim, então fiz a minha versão da mais linda das inspirações.

- Te amo, sabia? Amo como é capaz de sempre me surpreender.

- eu também amo, e você me inspira de outras formas.

- vamos escolher um lugar bom para o meu quadro... Mas depois, agora quero resposta.

O puxei para a cama deixando o quadro apoiado na parede ao lado da porta.

- certo... Vou contar do início, primeiro que a ideia não foi minha, foi Vincent que me indicou.

- como assim?

Love story IIOnde histórias criam vida. Descubra agora