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Capítulo cento e nove: uma mentirinha.

Por: Meredith Grey.

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O amor é o único jogo no qual dois podem jogar e ambos ganharem.

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Após meu discurso épico — vou acreditar nisso — o reitor começou a chamar os formandos por seus sobrenomes, em ordem alfabética, sentia meu coração batendo tão rápido, aquele dia seria memorável de tantas maneiras.

- ao menos uma vez na vida vou estar na sua frente - Andrew sussurrou quando chamaram por ele.

- não tem problema - dei uma risadinha.

Esperei ele subir no palco e receber seu diploma, aplaudi com toda empolgação possível e dei gritinhos eufóricos, nossa família fazia o mesmo.

- Grey!

- minha vez - murmurei comigo mesma, subi no palco e recebi o diploma das mãos de Edmund.

- tô orgulhoso filha.

- obrigada... Tio - dei uma risinho sapeca.

- vai lá - ele fez uma careta.

Parei no meio do palco e assim como os outro ergui meu diploma, Andrew gritava empolgando me esperando do outro lado, desci as escadas e me lancei em seus braços que já me aguardavam ansiosos.

- parabéns.

- parabéns - falamos ao mesmo tempo.

- te amo DeLuca.

- te amo Grey - ele me deu um beijo.

Depois das formalidades o reitor nos parabenizou, olhamos uns para os outros e jogamos os capelos para cima, senti Andrew passar a mão por minha cintura e me puxar para ele, a outra seguiu até minha nuca, só consegui registrar isso antes dos seus lábios encontrarem os meus, aquele beijo me lembrou do nosso primeiro na porta de casa, era gentil, e com um toque de descoberta ou reconhecimento, meu corpo todo sentiu os efeitos do beijo, mãos suando, coração acelerado, o arrepio e as borboletas no estômago, era um beijo suave, e ainda sim meu corpo todo se acendeu.

- esse é um dos dias mais felizes da minha vida... Já seria feliz por me formar, seria feliz-feliz por que tenho você ao meu lado... E agora é excepcionalmente feliz por que não será só nós dois... - um toque de lábios e ele sussurrou - Felicidade é ter algo que fazer, ter algo que amar e algo que esperar... Eu entendo isso agora.

- roubando falas?

- estou citando Aristóteles - Andrew sorriu - apenas.

- Grey, DeLuca - alguém nos chamou - parem de se agarrar, vamos comemorar.

- estamos fazendo isso - Andrew falou pegando os capelos de Igor nos entregava.

- sei... Vamos, tem uma boate nos esperando.

Quando saímos do auditório nossa família estava a nossa espera, os primeiros braços que senti foram os de Lexie, ela ia me esmagar do tanto que me apertava, e me molhar com suas lágrimas.

- só tô me formando em literatura, nada de mais - cuxuxei em um tom de zombaria.

- tô tão orgulhosa.

- obrigada mana - tentei me soltar dela, mas Richard apertou nos duas - aiii, estão me esmagando - reclamei e ouvia a risada do meu padrinho.

- tô orgulhoso.

Love story IIOnde histórias criam vida. Descubra agora