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Capítulo cento e vinte e sete: A combinação perfeita.

Por: Meredith Grey.

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O amor é feito de uma única alma que habita dois corpos.

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- você vai cuidar de tudo? - Andrew me encarou preocupado.

- sim, dessa vez eu vou planejar nossa viagem... E a nossa festa - falei animada - a festa você pode ajudar, mas na viagem não.

- por que?

- porque eu quero, e tenho várias idéias - sorri para ele - é um presente, digamos assim.

- que tipo de idéia?

- do tipo o jogo que fizemos em casa, lembra?

- sim, nunca mais jogamos - Andrew se animou, ele sempre se animava, porque nesse jogo sempre acaba com a gente sem roupas, transando e depois apagando bêbados.

- nós vamos... Uma versão atualizada dele... Que estou planejando.

- ok! Posso saber a cidade que vamos?

- ainda não, pode só me dar seu cartão de crédito - abri a mão e depois comecei a rir.

- que medo - Andrew tremeu de forma teatral - o que posso saber da nossa festa?

- da festa tudo, pensei em fazer um tema bem literário, bem nossa cara.

- o que mais? - sua expressão era divertida.

- todos vão ter que ir como um personagem de um livro... Bem festa a fantasia, uma imitação da festa que fomos dos seus pais, só que não será de filmes dos anos 80 e 90.

- mas de livros, gostei - Andrew sorriu - vamos de Elisabeth e Darcy?

- claro que sim, já tenho meu vestido - falei mais animada.

- vai ser muito legal... Onde quer fazer?

- no jardim da casa dos seus pais... Manter a tradição - murmurei.

- eles vão gostar...

Ficamos em silêncio por uns minutos, quase nunca nosso silêncio era incômodo, era na verdade confortante.

- posso perguntar uma coisa? - me ajeitei na cama para encarar Andrew.

- claro - ele também se ajeitou quando notou meu tom sério.

- eu sei que decidiu trabalhar por que não queria ser só o filho do deputado, também sei que adora o que está fazendo.

- sim, e sim - ele concordou. Esperou a pergunta de verdade.

- acha que sempre vai ficar lá?

Andrew me encarou por um tempo, pareceu refletir sobre isso por alguns minutos, esperei ele chegar a sua resposta.

- não. Tenho objetivos maiores do que ser assessor do Vincent, não quero fazer apenas isso, mas o que estou aprendendo na editora vai me levar ao que desejo no futuro.

- o que deseja?

- toda vez que leio um novo rascunho crio um padrão de qualidade, quando a história é boa e repasso para Vincent minha opinião estou ganhando experiência... Estou absorvendo conhecimento.

- entendi.

- por que a pergunta?

- as vezes eu penso sobre meu trabalho com seu pai, eu sei que se fossemos viver dos nossos salários - dei uma risadinha um tanto esnobe - não teríamos um padrão de vida tão bom.

Love story IIOnde histórias criam vida. Descubra agora