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Capítulo cento e dois: coisas de casais.

Por: Andrew DeLuca.

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É engraçado que, assim que a gente sente amor pela primeira vez, de repente passa a ter o imenso desejo de professá-lo.


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Finalmente conseguiram concluir o plano maquiavélico de me roubar minha esposa me tirando a oportunidade de ajudar ela a tirar o vestido, posso reclamar disso? Não deveria ser eu a ajudar? Não vai dar, sei lá... Azar? Fiquei olhando para a casa até a luz do quarto acender, o meu antigo quarto, em três dias o nosso quarto sério o outro, já era na verdade, Meredith só não sabia ainda, continuei olhando para a casa até sentir alguém tocando meu ombro.

- ela volta em alguns minutos - Bernardo murmurou.

- não deveria ser eu a ajudar ela?

- acredite filho, você não vai querer isso - meu pai deu uma risadinha nervosa.

- por que?

- vestidos de noivas são armadilhas, principalmente como aquele que Meredith escolheu... Aqui... - meu pai me entregou uma taça de champanhe - Vamos brindar de verdade, com taças.

- ok - segui meu pai até a a rodinha formada por Alex, Mark, Edmund, Vincent e Filipe, os cinco já seguravam suas bebidas.

- vamos fazer um brinde ao recém casado - Bernardo murmurou.

- um brinde ao noivo.

Levantamos as taças ao mesmo tempo e brindamos.

- como está a venda dos livros? - perguntei.

- a última vez que olhei estava com 89.120 mil cópias vendidas, três e-mails de livrarias pedindo reposição.

- caramba... O sucesso desse foi ainda maior.

- no primeiro ninguém conhecia Meredith, sua forma de escrita... Agora todos sabem quem ela é... Estavam aguardando o lançamento.

- foi uma ótima ideia lançar o livro no mesmo dia do casamento - Bernardo murmurou.

- idéias de Meredith - respondi.

- aquela garota sabe como fazer as coisas - Alex falou em um tom brincalhão - fez até Andrew casar.

- hahaha - revirei os olhos.

- vou até sentir falta dela te deixando sem respostas durante as aulas - Edmund falou rindo.

- podem parar - avisei.

- ainda lembro da noite que ele chegou em casa depois de ter beijado ela, tinham que ver a cara de Bobo dele "eu não tô apaixonado" - meu pai continuou a zombaria me imitando - na noite do meu aniversário de casamento... Tentou nos enganar, mas não deu certo.

- pai - implorei.

- todo apaixonado, e Meredith não - ele não parou.

Love story IIOnde histórias criam vida. Descubra agora