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Capítulo cento e cinco: a nossa casa no lago.

Por: Meredith Grey.

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Que venham as alegrias, tristezas, tempestades e bonanças, mas só quero viver tudo isso se for com você.

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  A viagem de volta foi aquela coisa louca, estava muito agitada, ansiosa para chegar em casa, minha casa, mentira, grande mentira, poderia ser o Pinóquio e meu nariz ia crescer, só consegui entrar no vôo e apaguei, Andrew era a pessoa que tinha o dom para dormir fácil, mas naquele dia em especial eu também estava assim, depois de vinte quatro horas acordados não era para menos, o vôo de sete horas e vinte minutos serviram para descansar, só acordamos por que a comisaria de bordo nos chamou, isso foi engraçado, olhamos um para o outro com aquela expressão de "o que tá acontecendo", saímos ainda grogues do vôo, e no saguão do aeroporto estavam os pais de Andrew a nossa espera, só para nós dar "oi" e entregar o carro dele, falei que deveriam ir junto para conhecer a casa, mas Elise falou que teriam muitas oportunidades, precisávamos descansar e conhecer a casa só nós dois, mas que amanhã esperariam para o jantar, aí sim conversariamos.

- nossa casa é antes o depois da casa dos seus pais?

- depois, não muito - Andrew dirigia tranquilamente, já estávamos saindo da avenida principal da cidade, depois dela só mais trinta minutos de na estrada principal, passávamos mais tempo atravessando a cidade até a minha casa, do que realmente no destino até a casa do lago, eu não me importava com esse detalhe, o que seria dirigir até ali para ter a alegria daquelas vista?

- é grande? Média?

- grande, o escritório é bem espaçoso, e tem um janelão para o lago... Tem bastante espaço para nossos livros.

- e o nosso quarto?

- fica bem em cima do escritório, também tem uma vista linda.

- eu sei que você quer fazer surpresa, por isso não reclamei de não saber se vou gostar ou não, mas tô curiosa.

Andrew me olhou por dois segundos e sorriu, depois falou.

- tenho cem por cento de certeza que você vai gostar.

- cem por cento? - o desafiei.

- ou eu não conheço minha esposa direito - ele respondeu sem pestanejar.

Fiz uma careta e esperei, estávamos perto, precisaria ir em casa buscar meus livros, ele ia trazer algum da casa dele? será que a casa estava mobiliada? Andrew falou que cuidou de tudo, então creio que sim, fiquei divagando mentalmente sobre essas questões até ver Andrew fazer uma curva na entrada da casa do lago, mas era a dos pais dele.

- o que vamos fazer aqui?

- deixei meu notebook aqui no dia do casamento, vou precisar dele... Vai ser rápido - Andrew murmurou.

- tudo bem, eu aguento... Vou aproveitar e pegar o vestido de casamento para mandar lavar e guardar.

- ele não cabe no carro - sua voz era divertida, cheia de provocação, Andrew adorava me provocar.

- não achei que se importou com o volume dele - murmurei fazendo careta para ele.

- não mesmo, eu adorei cada detalhe... Juro.

Andrew parou o carro e desceu, desci também ainda fazendo careta, ele deu a volta no carro e pegou minha mão, será que minha casa era linda assim? Eu acho que não tão grande, nosso dinheiro não dava para uma assim. Esperei ele abrir a porta e entrei, a primeira coisa que vi na sala foi minha vitrola, por que ela estava ali? Quem a trouxe pra cá? E por que? 

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