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Capítulo cento e sessenta e dois: podemos levar pra casa?

Por: Andrew Delluca.

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A coisa mais importante fica no invisível, inaudível e no inefável.
Só o coração consegue expressar, e só com o coração se consegue sentir.

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Eu sempre acreditei que a coisas que são inevitáveis, como adoecer, amar e morrer, estranho pensar em morte no dia que celebramos o nascimento de Jesus, mas eu não pensava em morte e sim em como foi inevitável amar Meredith, e o quanto tudo que veio depois foi único, mesmo eu sempre tendo desejado viver a maioria da daquelas coisas, o modo que aconteceu foi único, com ela todos os sonhos que um dia tive só se tornaram ainda melhores, amar Meredith foi inevitável, e aceitar tudo que veio junto foi escolha, os momentos bons e os ruins, tudo foi escolha. E a melhor que tomei na minha vida.

- eu pensei em tantas coisa que poderia ter escrito, mas não isso - Meredith levantou da cama e me abraçou, nossos abraços começavam a ficar estranhos, meio de lado, eu me divertia notando cada vez que a distância entre nós aumentava, conforme sua barriga crescia.

- espero que seja uma surpresa boa.

- eu, Linn e Lizzie te amamos - ela sussurrou - obrigada por nos amar tanto.

- foi inevitável - sussurrei de volta.

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  Eu preferia ter feito a festa de Natal em casa, onde Meredith não precisaria sair dela e andar de carro, mas ela e minha mãe decidiram que a casa dos meus pais era o melhor lugar, então mais uma vez o jardim da casa dos Delluca seria palco de uma festa a "la'Elise" e sua ideias mirabolantes, não seria dessa vez que seria diferente longo na entrada havia uma árvore de natal de pelo menos três metros de altura, toda decorada, em volta dela tudo ornamentada para fotos, a decoração por todo jardim era em vermelho e branco. Mas uma vez minha mãe havia arrasado em sua decoração.

- hoje é Natal - Bernardo murmurou vindo nos abraçar, Meredith ganhou o primeiro abraço - minha nora querida, e minha salvadora - ele falou em um tom brincalhão, sabia que Meredith reclamaria.

- parece que você espera o ano todo pra falar isso - a reclamação veio.

- sim - ele ainda ria - e esse menina - meu pai tocou a barriga dela.

- chutando sem parar - Meredith fez uma careta.

- isso é bom... E você filho?

- me sentindo trocado - brinquei.

- jamais - meu pai me abraçou.

- Meredith... - Elise se aproximou - meu bebê.

Pelo menos minha mãe me abraçou primeiro.



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Meredith parecia ter esquecido que estava grávida, na verdade que ainda estava em observação, que não poderia ficar passeando de um lado para o outro, acho que teve momentos que a quase a vi pulando de empolgação conversando com a irmã e as amigas, mas Lexie a puxou e a vez sentar, quase fui lá só agradecer por isso, mas me mantive em meu cantinho conversando com os rapazes, Elise e Flávia confabulavam em um canto.

Love story IIOnde histórias criam vida. Descubra agora