16º Capítulo "Maldita Paula Fernandes" 

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"Maldita Paula Fernandes!"

Seu beijo era exatamente o mesmo que eu me lembrava. Tinha uma tranquilidade dominante, mas ao mesmo tempo era forte, poderoso. Enlaçava-me de todas as formas, acendia em mim possibilidades improváveis.

Sua língua na minha contracenava malabarismos que só me deixavam ainda mais excitada.

Segurei seus cabelos, trazendo-o para mim, sentindo a maciez de cada fio. É incrível como um simples momento pode se tornar intenso.
Tomada por uma vontade quase absurda de tê-lo imediatamente, subi nele, sentando-me de frente no seu colo. Minha saia também subiu, ajudada por suas mãos que me agarraram o quadril.

O beijo se intensificou muito. De uma calmaria leve como a brisa de verão, transformou-se em chamuscas de uma enorme labareda.

Comecei a ficar sem ar, por isso afastei meus lábios e curvei a cabeça, beijando-lhe o queixo, descendo pelo pescoço. Inspirei o seu cheiro com vontade, enquanto ele mordiscava a minha orelha e fazia meu corpo inteiro tremer.

Danilo soltou um longo suspiro, apertando-me ainda mais contra si. Já podia sentir sua ereção abaixo de mim, ultrapassando a sua calça e roçando na minha calcinha. Gemi baixinho no seu ouvido, sentindo cada pedacinho do meu corpo se preparar para ele.

Beijamo-nos de novo. O desejo parecia surgir de uma fonte inesgotável.
Sentir os lábios de Danilo nos meus, mais uma vez, foi um momento tão emocionante que cheguei a ficar com os olhos marejados.

Desci o meu rosto na direção de seu ombro e enxuguei algumas lágrimas na sua camisa disfarçadamente.
Acho que ele não percebeu, por isso tratei logo de me recompor.
Suspirei fundo e voltei a lhe beijar a boca.

Delícia.

Minhas vontades só faziam aumentar a cada segundo e, sinceramente, já tinha desistido de tentar raciocinar. Com uma pressa dominadora, abaixei as minhas mãos e alcancei a barra da camisa vermelha de Danilo. Ele se contorceu e levantou os braços, ajudando-me a tirá-la. Joguei-a longe e me inclinei para lhe beijar a boca novamente. Alisei o seu peitoral, apertando-o entre os dedos.
Queria sentir a sua pele quente. Era urgente. Uma necessidade.

Danilo se desviou da minha boca e me beijou o pescoço, dando outra mordiscada na minha orelha.

Gemi baixinho.

Suas mãos puxaram minha blusa devagar, até o tecido fino deixar o meu corpo. Ele logo procurou os meus seios, afastando o sutiã para cima. Beijou-os com vontade, enquanto eu pensava que teria um ataque cardíaco.
Cheguei a temer pela minha própria vida, porém, pensando melhor, morreria feliz nos braços dele.

Habilidoso, Danilo desfez o fecho do sutiã na primeira tentativa - e com uma só mão -, deixando-me exposta muito rapidamente. Desta vez, sugou meus seios com paciência, beijando-os com carinho. Senti-me nas nuvens, deixando meu corpo se concentrar nas carícias que aquele homem encantador me fazia com tanta delicadeza.

Prendi meus dedos no seu cabelo, soltando gemidos baixos de prazer.
Depois de tempo incalculável, Danilo ergueu a cabeça e encontrou novamente o caminho para os meus lábios, fazendo-me provar de seu doce mel. Nossos corpos se colaram durante o processo.

Estávamos quentes, excitados... Podia sentir um líquido fervente escorrendo pela minha calcinha, abrindo espaço para recebê-lo. Como eu o queria!

Um fio de raciocínio surgiu do nada, chamando-me por um nome: vadia. Foi apenas um sussurro, mas que me fez parar de beijá-lo.

-Danilo... Não posso fazer isso... - Fui extremamente vacilante, visto que, enquanto falava, tocava-lhe os braços e ombros com muita ternura.

-Pode fazer o que quiser - ele respondeu, rouco.

The Trip  "Danisa"Onde histórias criam vida. Descubra agora