12º Capítulo "1 mês e 25 dias depois..."

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"1 mês e 25 dias depois..."

Acordei sentindo o meu corpo inteiro soltando espasmos loucos. Um calor fora do comum me fazia suar tanto que, no princípio, achei que tinha adoecido. Demorei alguns segundos para perceber que a quentura partia do meu sexo, e mais alguns para entender o que estava vendo quando decidi olhar para baixo.

Meu sexo estava completamente exposto e ereto, tendo a ponta sugada loucamente por uma boca deliciosa e fodidamente sexy. Um rosnado felino saiu das minhas entranhas e me escapou pela garganta. Foi inevitável.
A temperatura do meu corpo subiu ainda mais depois que os resquícios do sono deu lugar a um tesão absurdo.

Maraisa não parava de me lamber, sugar, chupar e alisar seus lábios em toda a minha extensão.

Ela olhou para mim quando percebeu que eu estava desperto, e a visão não poderia ter me deixado mais excitado.
Uma sensualidade incrível partiu dos seus olhos escuros e me atingiu em cheio.

– Safada – sussurrei, levando uma mão até os seus cabelos. Puxei-os pela raiz. – Você me pegou.

Ela colocou a língua de fora e deu uma bela e lenta lambida, que foi da base do meu sexo até a ponta. Fez tudo isso sem desviar os olhos dos meus, incitando-me, deixando-me mais louco do que nunca. Senti outro espasmo intenso, capaz de me fazer contorcer. Apertei ainda mais os cabelos dela, e a outra mão franziu os lençóis abaixo de mim.

Fechei os olhos. Prendi os lábios com força. Meu coração batia tão rápido que era possível senti-lo. Toda a minha concentração estava direcionada aos pontos em que os lábios da Maraisa tocavam.
Depois de um tempo incontável de movimentos lentos – que quase me fizeram implorar –, ela decidiu investir sua boca maravilhosa em mim bem depressa. Ia até onde conseguia e voltava, tornando a me preencher sem me dar tempo de respirar. Cerrei os dentes. Sabia que, daquele jeito, explodiria num instante.

– Maraisa... – murmurei, começando a realmente implorar. 

Ela não parou por nada.
Estava disposta a me tratar com crueldade, só pode. Para piorar, começou a massagear as minhas bolas enquanto trabalhava incansavelmente, deixando-me completamente perdido. Não ousei interferir no ritmo, era perfeito para que eu atingisse o clímax.

Maraisa começava a me conhecer como ninguém, já sabia o que fazer e como fazer. Senti-me pertencente a ela. E isso significa dizer que me senti tão feliz e realizado que chegava a comover.

– Maraisa... Vou gozar – avisei, pois respeitava seu receio de tomar o meu sêmen. – Agora...

Ela sempre se afastava quando a alertava de que gozaria, porém, naquela belíssima manhã, a maldita decidiu que iria até o fim. Não parou nem diminuiu o ritmo, quase enlouqueci de tanta vontade de gritar. Óbvio, explodi tão rápido e intensamente que soltei gemidos loucos e altos.
Aqueles pequenos segundos em que minha consciência e meu corpo se juntavam para se curvar diante dela eram os melhores da minha vida.

Maraisa fez uma careta e parou o movimento quando sentiu os primeiros jatos do meu prazer invadir a sua boca. Mesmo um pouco contrariada, ela não se afastou até que nada mais saiu.

Minha respiração ofegante era a única coisa que eu podia ouvir no meu quarto – ou melhor, no nosso quarto.

Maraisa foi se afastando aos poucos, ainda com uma careta esquisita estampada no rosto. Fiquei a observando curiosamente e tentando me acalmar. O êxtase que havia atingido foi de uma intensidade impressionante.

– É a coisa mais esquisita que já engoli na vida – ela falou e sorriu, o que me deixou surpreso.

Pensei que ainda estivesse com o meu sêmen na boca, pensando se engoliria de vez ou cuspiria. 

The Trip  "Danisa"Onde histórias criam vida. Descubra agora