Ele é tudo aquilo que ela odeia, e ela tudo aquilo que ele mais precisa...
Essa história contem violência verbal e física, abuso sexual e sexo explícito.
Plágio é crime.
Acordei com meu celular despertando, já era 08:30 da manhã, me levantei e fui para o banheiro fazer minhas higienes pessoais e tomat um banho, coloquei um shots jeans e uma blusa regata sem sutiã e prendi o cabelo em um rabo de cavalo.
Arrumei minha cama deixando tudo limpo e organizado e desci indo pra cozinha, olhei pro sofá e ele ainda estava la dormindo, uma porra mesmo, achei que ele ja tinha ido embora.
Cheguei perto dele e o chamei dando toques leves em seu braço e ele não respondia, insisti dando toques mais fortes até que ele acordou e levantou me olhando.
- Bora Kaio, preciso sair pra trabalhar. - Apontei para a porta e ele se sentou me olhando. - Vai, você pode ser dono do Morro, mas essa casa quem manda dou eu, então mete o pé.
- Você é tão grossa novinha, não oferece nem um beijo de bom dia, um café da manhã. - Ele levantou colocando a camisa e ajeitando a arma e radinho na bermuda, pego o celular e colocou no bolso.
- Sou mesmo, não tenho que tratar você como uma princesa, por que você é ogro de mais. - Ele rui pelo nariz e encostou o lábio no meu, fiquei sem reação.
- To ligado. - Ele me deu um selinho e se ajeitou, Kaio deve ser uns 30 centímetros mais alto que eu. - Acabei dormindo ontem e nem falei o que eu precisava.
Fique o olhando e ele parou na porta e se virou me olhando.
- Aquilo que você fez ontem, foi um joguinho pra se vingar da Aline né? - Olhei pra ele e comecei a rir. - Pode falar, se for isso eu deixo por sua conta, agora se não for, vou levar ela e a mãe dela la pra cima e bater um papo sobre o que fizeram a você.
- Se toca Kaio, eu te beijei por que eu quis, não to nem ai pra Aline e a mãe dela, por mim você pode comer as duas e casar com elas.
Peguei minha bolsa e fui até a porta abrindo, mas ele me impediu.
- Então posso comer ela de boa? - Acenei com a cabeça que sim e forcei a porta mais uma vez. - Não me pareceu isso quando você não deixou ela chegar perto de mim.
- Ilusão sua, nem de bandido eu gosto, agora se você puder me dar licença, eu tenho coisas a fazer e você está atrapalhando.
- Quando quiser me usar pra se vingar dela avisa falou? Não tenho problema com isso. - Ele abriu a porta e saiu ainda parado na minha frente. - Mas eu também quero algo em troca.
- Que mané algo em troca, se toca. - Empurrei ele de uma vez e fechei a porta, passei pelo portão e deixei ele encostar e sai andando pela rua descendo o morro.
Olhei para o lado e lá estava a piranha da Maré e suas amiguinhas, ficaram olhando para mim e depois para o Kaio sai do da minha casa, olhei para trás e ele estava parado me encarando.
E eu la vou demonstrar sentimentos por ele, Kaio nunca valeu o cu que ele caga e quer pagar de bom menino, no rabo dele isso sim.
Passei pelos meninos na barricada e os comprimentei indo para o uber que ja estava me esperando, eu ia fazer algumas provas de roupa hoje, consegui uma publi com uma marca famosa e seria meu primeiro passo para conseguir mais dinheiro e meter o pé disso aqui.
...
Cheguei no Shopping Grande Rio e fui direto para a loja, as meninas me atenderam tão bem e já foram me dando as roupas para ver, uma mais linda que a outra.
Eu sempre ganho algumas roupas e sempre divido com a Carlinha, é muita roupa so para mim. Mandei mensagem pra Carlinha.
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Eu amo tanto essa menina que chega me dói, e faço tudo por ela, se algum dia nessa vida eu precisar morrer por ela, eu morreria. As pessoas não tem noção do quanto ela é especial.
Mesmo com tudo o que aconteceu com ela, os traumas e dores, ela é gentil, doce e leva a vida sempre sorrindo, é um anjo na minha vida.
Depois de algumas horas terminei as provas de roupa e levei algumas que gostei comigo, pedi um uber e ele me deixou próximo a barricada no morro, quando desci e fui subindo o morro os meninos me chamaram.
- Bruna. - O Chaveirinho veio até mim. - Queria te chamar pra sair, a gente podia ir jantar juntos hoje.
- Hoje eu vou jantar com a Carlinha, quem sabe outro dia. - Sorri pra ele que ficou todo vermelho e sem graça. - Desculpa pelo beijo aquele dia.
- To ligado que tu fez pra provocar o KG, ta mec. - Ele respondeu e segurou na minha mão. - Mas tu sabe que eu sempre gostei de você, né?
- Olha Diego, não queria que tu pensasse que eu queria algo aquele dia, a gente cresceu junto, brincou junto e tu sabe, eu não me envolvo com essas coisas erradas.
Ele ficou em silêncio e apertou minha mão, sorriu pra mim.
- Eu espero você, posso mudar por você se quiser e... - Antes que ele pudesse terminar o Kaio gritou fazendo a nossa atenção ir para ele.
- Que papo torto é esse Chaveirinho, querendo mudar de vida por causa de mulher?
- Deixa o menino Kaio, para de ser ridículo. - Soltei a mão da Diego e fiquei encarando o Kaio e não tirava os olhos de mim. - Di, depois a gente marca algo ta bem?
Ele nem me respondeu e saiu andando de volta para onde estava, Kaio sabe ser um idiota 24 horas por dia. Passei por ele indo para a loja dos meus pais, ele me chamou e eu ignorei, até ver a Aline passar por mim e parar na frente dele.
Comecei a encarar o Kaio que sorriu pra mim e puxou a Aline voltando com ela pra Boca. Cara nojento, aff que ódio de mim por sentir tesão nesse animal.
Voltei a andar até chegar na loja e meus pais estavam lá, os dois estavam rindo e era assim que eu queria estar daqui a 20 anos, com alguém que esteja ao meu lado, que cuide de mim e que me tenha sempre como a primeira opção, que me ama e seja cúmplice.
