••• Sexo explícito •••
Dia seguinte, 11:30 da manhã.
Bruna Dias
Minha cabeça ta latejando, meu corpo ta dolorido, a luz entrava fraca pela janela deixando todo o quarto escuro ainda, meu celular não parava de tocar então estendi a mão e o peguei, olhei para a tela devagar.
- Alô. - minha voz estava pesada e ela gritou do outro lado.
- Porra Bruna, vai dormir o dia todo? - Tentei abrir os olhos de novo e então percebi que eu não estava sozinha.
- Eu já vou ok? - Falei baixo e me levantei devagar da cama. - Me dá um tempinho pra eu me arrumar.
Ela desligou a chamada e me espreguicei, prendi meu cabelo em um coque e olhei o celular e as mensagens da Carla, porra a menina não dorme, ta maluco.
Coloquei em cima da cabeceira de novo e me virei, que porra que aconteceu? Que merda você fez Bruna?
Ele estava na minha cama, dormindo, pelado, e eu estava da mesma forma sem uma peça de roupa, estava tudo espalhado pelo quarto. Fui dando passos para trás até me chocar com a parede e tentei fazer minha respiração voltar ao normal.
" O que eu fiz? "
Fiquei encarando ele na cama até que ele se virou na minha direção me olhando, aqueles olhos me fuzilando e meu coração começou a acelerar, minha respiração se descontrolou.
...
Horas antes...
Eu estava saindo do baile, já estava tão bêbada que não estava me aguentando em pé, tirei o salto e fui caminhando devagar pra casa, estava o som alto do baile ainda ecoando pelas ruas e becos do morro, geral andando por ali rindo a beça.
Entrei em uma das ruas, já avistando minha casa e peguei a chave na bolsa, percebi que tinha alguém atrás de mim, então tentei apertar os passos, mas quando eu menos esperei senti uma mão em meu braço, e a voz rouca dele ecoou ali.
- Sabia que andar por aqui sozinha é perigoso? - Ele me olhou quando eu virei, aquele olhar dele acendeu um fogo que eu nem sabia que estava ali naquele momento, nos encaramos por alguns segundos.
- Ta de boa, o morro é seguro. - Voltei a me virar indo pra casa.
- Eu te acompanho, não posso deixar você ir nesse estado sozinha. - Ri alto e olhei pra ele já parando no portão de casa.
- Você tá mais chapado que eu. - Ele sorriu e aquele sorriso me deixou molhada, era uma mistura de malícia com humor. - Enfim, vou entrar.
- Deixa eu ajudar. - Ele tirou a chave da minha mão e abriu o portão, me ajudou a entrar e abriu a porta.
Quando percebi e me dei conta eu já estava o beijando e o puxando para dentro da minha casa, nossos corpos se chocaram de encontro com a parede. Puxei a blusa dele deixando jogada pela cozinha e ele me ajudou a subir as escadas.
Assim que entramos no quarto ele tirou minha roupa toda e me jogou na cama, olhei aquele corpo, que homem gostoso, como eu nunca reparei nisso antes. Ele veio por cima de mim já sem a bermuda e a cueca, seu membro estava tão duro, que só de sentir ele encostar na minha intimidade eu já soltava gemidos.
Voltamos a nos beijar, a mão dele foi de encontro a minha boceta e ele enfiou dois dedos e foi distribuindo beijos pelo meu corpo até meu clitóris onde ele passou a chupar e fazer movimentos com a língua, eu já não estava mais aguentando, precisava gozar, meus gemidos estavam ecoando pelo quarto.
- Por favor, me fode. - Eu implorei para ele que prontamente me virou na cama me fazendo ficar de quatro, em um rápido movimento ele me penetrou.
- Fala o que você quer, fala vagabunda. - Eu estava mordendo os lençóis, gemendo e pedindo mais.
- Fode sua vagabunda, soca com força na minha boceta. - Ele deu um gemido rouco que fez meu corpo estremecer e continuou a estocar forte.
Ele puxou meu cabelo me fazendo olhar pra ele e seu olhar era de um animal que devorava sua presa, e só me dava mais tesão olhar para ele daquele jeito.
Depois de alguns minutos eu não aguentei mais e gozei gemendo e meu corpo todo se estremecendo nos braços dele que me segurou para eu não cair, ele deu mais algumas estocadas e senti seu pau latejar dentro de mim, ele tirou e jogou em cima da minha bunda, nossos corpos caíram sobre a cama e em segundo eu adormeci.
...
Agora.
- Qual foi novinha, tu ta bem? - Ele me balançava e eu estava estática, paralisada e sem saber o que falar ou fazer, olhei nos olhos dele, era o mesmo olhar que eu vi ontem enquanto eu dançava, e ele me comia com os olhos.
Me afastei dele.pegando as roupas no chão e corri pro banheiro, fechei a porta e me encostei nela tentando me concentrar. Ouvi alguns barulhos vindo do quarto e a porta se abrindo.
Entrei debaixo do chuveiro e liguei a água no gelado, tomei um banho tentando esquecer tudo aquilo, tentando me limpar, como eu pude ser tão idiota? Eu prometi pra mim mesma que nunca ficaria com um bandido traficante e no primeiro deslize eu acabo na cama com o Dono dessa merda de morro.
Porra, eu não sou essas vagabundas que eles fazem de marmita, qual o problema comigo, que merda, eu dei muito mole.
Terminei o banho e sair enrolada na toalha, ele já não estava mais ali, me troquei e sequei o cabelo, peguei meu celular e sai de casa. Carla estava no portão me esperando e eu me assustei quando a vi ali.
- Faz tempo que está aí? - Ela negou com a cabeça.
- O que foi Bru? Aconteceu algo? - Ele me olhou assustada e eu neguei
- Não amor, ta tudo bem, vamos comer, to morrendo de fome.
Eu e ela saímos dali indo direto para o restaurantes da Dona Ana, eu precisava comer, estava com tanta fome e ao mesmo tempo com tanta dor no corpo, parecia que um trator passou por cima de mim e me destruiu.
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Dama da Maré (Morro)
General FictionEle é tudo aquilo que ela odeia, e ela tudo aquilo que ele mais precisa... Essa história contem violência verbal e física, abuso sexual e sexo explícito. Plágio é crime.