Vinte e Cinco

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•••O Capítulo contém abuso sexual e violência•••

Bruna Dias.

Deixei tudo arrumado e fui para o lado de fora, estava cheio de vapores ali, eles olharam para mim e puxei uma cadeira me sentando na varanda da casa, olhei para o céu.

Flashback

- Eu vou voltar, eu sempre volto pra você minha Dama. - Ele falou enquanto me abraçava, suas mãos percorriam pelo meu corpo e nós olhamos.

- Promete, vai ser a gente até o fim. - Ele sorriu e então puxou uma caixinha do bolso, e a abriu, dentro havia uma corrente de ouro com um pingente escrito "Dama".

- Eu prometo minha vida, eu vou estar com você mesmo de longe. - Kaio colocou o cordão no meu pescoço e eu olhei, beijei o pingente.

- Te amo. - Nos beijamos e foi a primeira vez que eu senti aquilo, aquele amor, paixão, sentimento, foi a primeira vez que eu falei que o amava.

E vê se não demora que eu to querendo te ver;
Tô contando as horas pra ser só eu e você;
Tu sabe as paradas que acontecem aqui dentro;
Vem brota na base pra bater esse sentimento.
...

Coloquei a mão no pingente que ainda estava ali, olhei para ele e beijei, meu coração se acelerou, minha barriga se revirou, a vontade de vomitar veio na hora e so deu tempo de me virar para o lado e vomitar, senti uma mão segurar meu cabelo enquanto eu vomitava.

- Vai ficar tudo bem. - Essa voz. - Parei e me virei olhando para ela que sorriu para mim. - Finge que não me conhece, ele quer falar com você.

- Vem. - Me levantei e ela me ajudou, entramos e ela subiu comigo para o quarto de hóspedes. - Aqui, ele deve voltar logo, a gente finge qualquer coisa que eu passei mal e você me ajudou.

- Ta bem, mas rápido, se não vão sentir minha falta. - Ela pegou o celular e ligou, me entrou e eu logo o coloquei na orelha.

- Fala Arlequina. - Aquela voz. - Fala caralho, tô cheio de bagulho aqui.

- Vida. - Ele ficou em silêncio. - Me perdoa, eu devia ter te escutado. - Comecei a chorar.

- Ei novinha, vai ficar tudo bem, Arlequina vai ficar de olho até eu conseguir entrar ai. - Ele ficou quieto e ouvi barulhos de carros. - Escuta, você prometeu voltar, vai ser a gente até o fim.

- Promete? - Falei em soluços e ele suspirou.

- Eu te amo Bruna. - Ele falou, pela primeira vez, ele falou que me ama. Ouvi barulho vindo la de baixo, Allison começou a gritar.

- Ele voltou, preciso ir. - Fiquei quieta. - Te amo.

Desliguei e devolvi para a Arlequina que correu comigo para o banheiro e ficou segurando meu cabelo enquanto eu me escorei na privada.

- Ta fazendo o que ai em porra. - Ele chegou perto e me puxou pelo cabelo me jogando no chão. - E você, mete o pé.

Ela saiu do quarto e me olhou, assenti de leve ela se foi, olhei para ele que olho no banheiro e me pegou pelo braço, me levou para a cozinha e me jogou no balcão.

- Coloca a minha comida aí vai, to cheião de fome. - Ele fedia a bebida e sexo, coloquei a comida dele e levei para a mesa, fiquei parada esperando ele comer. - Mete o pé caralho, se eu quisesse você me olhando enquanto eu como, eu tava comendo você e não essa sua gororoba.

Me afastei dele e senti meus olhos marejados, as lágrimas escorreram e eu fui para a pia, comecei a lavar a louça e a guardar a comida da panela. Ele terminou e me chamou, peguei o prato e voltei a lavar a louça.

Ele veio atrás de mim e se encostou puxando meu cabelo, aquele cheiro dele me dando ânsia, o toque me da nojo, ele me olhou e eu tentei desviar o olhar.

- Sabe que eu fiquei pensando em formas de te castigar, mas não quero fazer só você sentir. - Ele fala enquanto vai dando beijos no meu pescoço e passa a mão no meu corpo. - KG vai surtar se ver a piranha dando para outro.

- Não precisa disso Allison, você ja me tem. -Pedi mas era o mesmo que falar com o nada. - Eu to aqui, acabou.

- Eu decido quando acaba. - Ele apertou meu cabelo e me arrastou para o quarto, tentei me soltar, mas ele é mais forte que eu. Fui jogada na cama com força, ele pegou meu celular no bolso e me fez desbloquear. - Tira a roupa.

Fiz o que ele mandou e fiquei sem nada, fechei os olhos e ele começou a me gravar, as lágrimas não paravam de escorrer, eu só queria sumir, só queria morrer.

- Mostra a boceta pro teu macho, fala quem manda em você piranha. - Me mantive em silêncio e ele chegou perto de mim, me deu um tapa na cara. - Fala que o Manchinha é seu Dono.

- Para Allison, por favor. - Supliquei e ele me deu mais um tapa. - Por favor.

Ele colocou o celular sobre a cômoda e então veio até mim, tirou a roupa e me puxou com força, quando percebi ele ja esta a me penetrando, e aquilo doia, cada vez que ele me penetrava tudo ardia.

Virei o rosto tentando não olhar para a câmera enquanto chorava, ele puxou meu cabelos e gemia no meu ouvido, meus olhos pesados, meu corpo doendo.

- Isso piranha, como é apertada e gostosa, vou gozar nessa sua boceta, geme pro seu macho geme. - Eu não conseguia falar, nem pronunciar nada, só chorava e pedia para que aquilo acabasse logo.

Dama da Maré (Morro)Onde histórias criam vida. Descubra agora