Capítulo 25 - Peça tocada, peça jogada parte 2

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O sabor do beijo de Samanta era familiar, mas aquele desejo intenso que só crescia dentro de Ian era um completo estranho, não era costumeiro para o jovem rapaz sentir tesão, ele não tinha tempo para isso, estava sempre trabalhando e quando não estava o cansaço era tanto que não dava espaço para qualquer outra coisa.

Toda aquela luxúria acumulada por anos estava explodindo, Ian podia sentir, só naquela semana ele havia se masturbado duas vezes, beijado uma mulher de índole suspeita e chupado o pau do dono da máfia, agora estava beijando aquela mulher novamente, sentindo o corpo quente dela contra o dele, era o que ele precisava, não de Samanta especificamente, o que Ian precisava era de alguém que o tocasse, qualquer um que pudesse satisfazer aquela volúpia serviria.

Sexo para o jovem rapaz sempre fora tradicional, na cama, fazendo um papai e mamãe, de luzes apagadas, nunca em toda a sua vida ele se imaginou fodendo uma mulher em um beco em plena luz do dia. Tesão é mesmo uma desgraça.

As pernas de Samanta estavam presas em volta da cintura de Ian e os braços enroscados em seu pescoço enquanto ele a penetrava com força. Os gemidos eram altos e ninguém parecia se importar.

A mente de Ian estava completamente em branco, seu corpo falava muito mais alto do que qualquer pensamento, totalmente tomado pelo prazer o jovem rapaz não esperava que a sua imaginação fosse tão travessa e pregasse uma peça nele. Enquanto sentia o interior quente e macio de Samanta sua mente divagou até Dante, ele sabia que o homem não se importava se o vissem transando, ele tinha confiança suficiente para desafiar qualquer um que o interrompesse em seu hobbie predileto e Ian queria fazer parte daquilo.

Cada som que Sam emitia, Ian imaginava que saia de sua própria boca, seu ritmo aumentou em força e velocidade ao pensar em como seriam as estocadas do Rei do Inferno, em como seria a sensação de ser penetrado por ele, imaginando em como seria sentir aquele pau massivo latejando e se derramando dentro de si. Suas mãos apertaram com força as nádegas da mulher com quem transava e sua mente só pensava em como as mãos enormes mãos de Dante fariam o mesmo movimento. Ao sentir Samanta amolecer em seus braços ele aumentou ainda mais o ritmo para finalmente liberar o seu gozo.

— Admita que você só me chamou aqui para dar uma rapidinho — disse Samanta após ter ajustado sua roupa e acender um cigarro para tragá-lo lentamente.

— Você acha mesmo que eu estava tão desesperado pra transar que ligaria pra pessoa que me traiu em menos de 24 horas? — Ian olhava para ela com uma cara debochada enquanto tirava o plástico que envolvia seu pau, o amarrou e guardou no bolso para jogar fora mais tarde.

— Você parecia bem desesperado há alguns minutos atrás. — riu Sam.

— Eu estava com tesão acumulado, de fato, mas você era a última pessoa com quem eu pensei que estaria fazendo isso.

— Aí!!! Eu mereci isso.

— Você é boa, certamente pedi ajuda pra pessoa certa.

— Então, quem você quer seduzir? Eu não sei como seduzir mulheres, mas uma coisa ou outra pode servir para ambos os sexos, talvez.

— Não é uma mulher, é um homem — Ian viu os olhos de Samanta se arregalarem e quase saírem da órbita e apressou-se a explicar — Minha irmã está tentando seduzir um cara.

— E você quer ajudá-la por que….? — perguntou Samanta desconfiada.

— Porque ela quer seduzir o Rei do Inferno e tornar-se sua Rainha.

Samanta deu uma risada gostosa e sincera, seduzir o Rei do Inferno não era difícil, ela sabia muito bem o quão promíscuo ele era, mas daí tornar-se sua Rainha eram outros quinhentos, Dante não assumia relacionamentos românticos, era cômico o quão inocente soava a ideia de Ian.

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