Capitulo 46.1 - Noite de Núpcias

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Carregada no colo como uma princesa por seu marido, Ivy entrou no cômodo luxuoso e olhou admirada para a cama king size de madeira escura que possuía um dossel decorativo com um tecido vermelho escuro, e os lençóis brancos estavam cobertos de pétalas de rosas. Enquanto atravessava o local, tentou analisar o ambiente amplo com piso de madeira fosco, uma parte coberta por um tapete persa, a janela grande também de madeira. Tudo parecia antiquado, porém elegante, provando que Dante vivia, de fato, como um Rei.

Ela foi colocada na cama delicadamente e viu que uma garrafa de champagne e alguns petiscos foram colocados na pequena mesa com dois lugares próxima à janela. No quarto não havia muitos móveis, porém, havia duas portas além da entrada, que Ivy concluiu ser o banheiro e o closet.

— Esse será o seu novo quarto, minha Rainha — disse Dante, olhando com admiração. Ela estava mais linda do que nunca.

— Meu marido, o que ficava ali? — perguntou Ivy apontando para a parede vazia à frente da cama. A coloração da tinta diferente do restante da parede indicava que algo cobria aquela parte estava ausente.

— Diga de novo — exigiu Dante com a voz rouca.

— O que ficava ali? — perguntou Ivy sem entender o que havia de errado com a sua pergunta.

— Não, a outra coisa.

— Meu marido — disse Ivy, desenhando as palavras. Dante realmente gostava quando ela se dirigia a ele, fosse pelo nome ou apelidos de casais. A expressão do mafioso mudava sempre que ouvia, como se as palavras fossem o combustível para o seu desejo.

Dante sorriu satisfeito.

— Era um quadro? — insistiu Ivy. Ela estava nervosa e ao mesmo tempo um pouco ansiosa para deitar-se na cama com o seu marido, entretanto, percebeu o seu comportamento contido e tentou manter uma conversa para quebrar a tensão.

— Um artista famoso me pintou há alguns anos e eu o deixava pendurado ali, porém agora que esse será o nosso quarto, achei mais adequado que seja uma pintura nossa e não somente minha. — explicou Dante abrindo o champanhe, servindo-o e levando as taças até Ivy — Era pra ser uma surpresa, mas não ficou pronto a tempo.

— Agora estou curiosa — Ivy pegou a taça de champanhe na mão de Dante e encostou na dele antes de beber.

— Não terá que esperar muito.

— Não estou falando do quadro.

— Então sobre o que minha Rainha está curiosa.

— Meu marido parecia tão ansioso para me ter em seus braços, parecia até que iria me devorar ali mesmo no altar… Decidiu que iriamos direto para o quarto e adiou a festa para o dia seguinte, e aqui estamos, conversando tão calmamente. Então achei esse seu comportamento curioso. — Ivy tomou mais um gole do seu champanhe e lançou um olhar inquisidor para Dante.

— Eu sei que hoje é a sua primeira vez — Dante sorriu sedutoramente e alisou o rosto da esposa com carinho — e que te assustei quando tentamos algo mais quente, então estou usando toda a minha força de espírito para me conter e começar devagar, ao menos dessa vez.

— Tão cavalheiro… isso é bem sexy, sabia? — Ivy levantou-se e beijou o canto da boca de Dante.

— Você gosta quando te agradam? — sussurrou Dante segurando a cintura de Ivy com a mão livre.

— Eu gosto especialmente quando você me agrada. — Ivy sussurrou de volta em um tom sensual, tornando impossível de resistir, Dante a beijou com fome, com sede, com volúpia. Ele sentia uma vontade intensa e apenas Ivy podia satisfazê-la, apenas a sua Rainha podia dar a ele o que ele tanto desejava. O que ele precisava era, de fato, era dela e somente dela.

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