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Henrique wistcher

Max... Max, eu não vejo a hora de te possuir. Não adianta fugir ou se esconder, eu te matarei! Mas não antes de fazê-la me odiar. Você acha que me odeia? Não, você só tem raiva de mim, o ódio está apenas por vir. Você é uma peça no meu tabuleiro, uma com a qual eu quero brincar até me cansar. Estamos em um cabo de guerra e te puxarei para meu lado, não tem como evitar, vi em você a semelhança, a mesma fúria de meu olhar. Quero te matar assim como a mim mesmo, você morrerá apenas pelas minhas mãos, diabinha. 

»»»»»»»»»»»»»

— Olha só quem está aqui! — ergo meu olhar para os três homens altos e atléticos, dos quais apenas um me soava familiar, já ouvi falar sobre Charles, o filho do embaixador. Antes que eu me mudasse, fui avisado sobre cada aluno aqui, até os mais irrelevantes, e esse com certeza não era um deles. Charles é o famoso capitão do time de basquete que se acha o dono do mundo, mas no final, é um completo imbecil. 

— Está me procurando ou só admirando a minha presença? — questiono, tiro meu cigarro dos lábios, olhando-o de cima a baixo. 

— Você está dando muito o que falar em apenas um dia! — Dou uma tragada e arqueio a sobrancelha, me encostando na grande parede atrás de mim. 

— Inveja não parece ser o seu ponto forte — cerra o maxilar e os dois meninos atrás seguram a risada — se for falta de mulher te querendo, eu serei caridoso, pago dez mil para alguma que for corajosa e tenha poucas exigências. 

— Está achando que sou uma piada? — Ele dá um passo em minha direção, bravo, e eu bufo. 

— Sinceramente? Sim! — declaro, vendo-o quase cuspir fogo — O que quer de mim? Fale logo, está atrapalhando minha paz, e é uma coisa que prezo bastante.

— Quero que se afaste da minha futura namorada! — olho-o sem entender — Hellory, ela é minha! — sorri de canto.

— Uh, alguém não se garante — debocho — acho melhor você avisar a ela, apenas usar foto de seu rostinho delicado de madrugada não faz com que ela seja sua!

— Ah, você vai ver, seu desgraçado! — ele tenta me dar um soco, mas eu desvio e dou um bem na sua cara, derrubando-o no chão. Os outros caras vêm para cima também e eu os derrubo sem sequer alguma dificuldade, que entediante, chuto a cabeça de um, desmaiando-o, e acerto uma porrada certeira no segundo, que também apaga. Suspiro irritado. 

— Ham, ham — balanço a cabeça em negação para Charles, que está com o nariz sangrando. Me abaixo ao seu lado e apanho sem piedade um punhado de seu cabelo, levantando um pouco seu pescoço — não toque, não olhe, não respire perto da "minha" mulher. Ela é minha e sabe o que acontece quando mexem com o que é meu? — Ele nega e eu sorrio sadicamente — eu vou cortar sua mão, dedo por dedo, furar seus olhos, depois seu pau e lhe torturarei lentamente, para que você pense no quanto poderia ter me escutado e depois, somente depois, lhe matarei cruelmente. 

— Meu pai vai matar você — dou uma breve risada sem humor e aperto seu pescoço.

— Eu que pago o salário do seu papai, eu detono a vida dele em apenas uma ligação. Ele e você não terão nem onde cair mortos se eu quiser, sua mãe terá que vender aquela bunda velha para sobreviver, então, cala a boca — rosno. Me levanto e olho ao redor, avistando uma barra de ferro no canto, vou até a mesma empunhando-a em minha mão e bato sem piedade em seu abdômen — seu merda...como ousa, olhar para minha mulher? 

— Por favor... me ajuda! — ele fala, mas não é comigo. 

— Você está há dois dias aqui e já está marcando território? — escuto a voz grossa e familiar de Roi, fazendo-me parar. Me inclino na barra, olhando o homem da mesma altura que eu, seus cabelos negros e traços asiáticos.

My wife Onde histórias criam vida. Descubra agora