Hellory vive uma vida dupla, entre a menina perfeita aos olhos de todos e assassina profissional procurada em todo o país. Max, sua personalidade oculta busca vingança por suas irmãs do convento onde foi treinada, foram assassinadas brutalmente pelo...
Acordo de minha névoa de sono e vejo meu lado na cama vazio, Hellory já não estava lá, suspiro apanhando meu celular e acessando todo o sistema de câmeras do quarto do hotel, estou revoltado com ela por ter me deixado só vontade ontem.
Sorri automaticamente ao vê-la na academia treinando, estranho por fazer isso em nossa lua de mel, mas não julgo, costumava a todas as manhãs treinar nesse horário também, mas quando ela vinha ficar comigo eu não fazia porque queria ficar com ela, mas agora que sei que seus treinos são tão intensos quanto os meus não perco a oportunidade de treinarmos juntos.
Me levanto em um pulo da cama, faço minhas higienes pessoais, troco a roupa e vou até a sala equipada.
Ando a passos lentos me perguntando se ela simplesmente esqueceu que é meu aniversário. Sim é hoje, ela bem que podia me acordar com pelo menos um beijo, credo que anti-romantismo. Será que esqueceu?
Adentro o local a vendo de boa, andando pela sala até que ela para em frente ao boneco de treinamento e sorri, vejo soca-lo de forma impiedosa, pegar uma pequena distância, rodar e dar uma voadora impressionante no mesmo.
Sorri de canto orgulhoso — o que ele te fez? — questiono e seu olhar rapidamente se gruda a mim, ela dá de ombros relaxada — bom dia! — me aproximo dela e me sento na borda do ringue. Me perguntando se ela lembraria que é meu aniversário.
— bom dia — responde — até que a academia daqui está bem...completa — ela bebe um pouco de água de sua garrafa e eu aperto os olhos assentindo.
— psé diabinha — ela assente — falta bastante? Não pegue pesado, você está grávida — alerto e ela pensa
— não vou, e...um pouco — diz fitando os aparelhos — agora é a musculação, já fiz o cárdio — assinto
— ah...eu iria fazer também, mas eu espero! — aviso e ela inclina a cabeça — a não ser que queira treinar junto — sugiro, fingindo não ser uma das coisas que eu mais quis fazer com a Max. Ela estreita os olhos e sorri de canto.
— não sei se você está no meu nível — me dá as costas e eu sorri com a provocação — vai vir não gatinho? — me levanto contente.
— eu geralmente sigo essa ordem — aponta para os aparelhos e eu franzo o nariz — que foi?
— eu também, já que é uma forma mais prática e eficiente desta maneira — ela sorri.
— vish...a maioria dá para fazer junto, o resto servimos de personal — assinto
— perfeito, vamos...amor? — ela me olha enquanto caminhamos até a cadeira extensora e ela me olha dizendo que posso começar, me sento e ela marca 110 kg — sabe que dia é hoje não? — pergunto um pouquinho chateado dela não estar lembrando.
— sei...12/01 né? — assinto apertando os olhos e ela franze o nariz — estou esquecendo de algo? — a olho como se fosse óbvio e ela nega — bom...se estivermos não é importante, não me esqueceria — fala e eu assinto, sentindo a pontada no peito. — vai, cinco sequências de trinta — assinto e começo a fazer, enquanto ela se senta à minha frente me olhando — doloroso né?! — fala rindo e eu a olho fixamente.
— sua vez é já já — ela faz sinal de negação apoiando na perna e sorri de canto.
•••
— aí eu tô morrendo — fala enquanto vamos para a barra e a suspendo, ela se segura a barra e eu fico a sua frente, para começarmos.
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