forty- three

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Capítulo não revisado.

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Henrique wistcher, quarenta minutos atrás...

Entro em meu carro com dificuldade tentando estancar o sangue que saia por lugares diferentes, ligo meu carro ainda aproveitando minha lucidez e acelero rumo a saída. Reparo o carro de Max ainda parado e sorri de canto — probabilidades da minha monstrinha morrer antes mesmo de chegar em casa...uns 75% — graças ao meu tiro em sua costela e a faca arremessada na barriga, ela está perdendo muito sangue. Eu também, mas meu tiro foi no ombro e a bala atravessou, não foi em nenhum lugar tão perigoso, por mais que esteja jorrando sangue, em meu abdômen também sua maldita faca me acertou em cheio e a dor está insuportável. Apanho meu celular e ligo para Phoebe que atende.

— Rex ufa, você está bem? — pergunta em alívio

— não exatamente, estou indo para a base agora e preciso de cuidados medidos. Chego em um minuto! — desligo e piso fundo.

Minha base mais próxima é há dois quarteirões do local e minha casa às sete, dava tempo de que eu chegasse sem riscos de desmaios devido a perda de sangue. Com o cuidado de não ser seguido e sabendo que todas as câmeras não vão me capturar por conta dos trabalhos dos meus hacker para proteger minha indentidade, adentro o local de fachada que era para ser uma lanchonete ( ótima para o disfarce de entrada à noite, já que funciona noturno ). Tiro minha máscara que me sufoca e coloco a mão na boca quando uma tosse envolta por sangue me ataca fazendo cada parte do meu corpo doer com o esforço de apenas tossir. Saio do carro já sendo recebido por seis pessoas com uma maca e se iniciam o primeiros socorros em mim. Relaxo na maca sentindo tudo girando e às vezes longe, quase inexistentes.
Fecho meus olhos que pesam feito pedra sentindo meu braço ser espetado, bem provável por medicamentos....

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Henrique apaga.

Ele tem suas roupas rasgadas por sua equipe médica e é levado para o centro cirúrgico, lá eles fazem transfusão de sangue com o seu próprio que ele deixara guardado para esses situações ou piores. O tiro de fato não havia pegado nem perto de algum ponto vital e foi apenas desinfetar, verificar se tinha resíduos de bala e costurar. A faca é o mesmo, mas essa já foi mais grave tendo por sua sorte escapado a milímetros de rasgar 60% do seu intestino grosso. Depois de saturar e dar pontos, Henrique ficou em soro durante quinze minutos.
Sua equipe de médicos eram bem treinados e rápidos, fizeram todo o trabalho em seis minutos.

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— Henrique acorda...meu amor acorda...— ouço a voz de Hellory e pisco meus olhos lentamente recuperando a consciência...me levanto rapidamente raciocínio onde estou e respiro ao ver Rói.

— Ei, calma aí — ele fala e eu me deito novamente — se lembra do que estava fazendo? De quem você é? — pergunta tacando luz em meu olho e os fecho bem forte quase ficando cego.

— não perdi memória imbecil e tira essa luz do meu olho — ele ri e se afasta

— é, você está bem! — debocha e eu faço dedo do meio para ele tirando as agulhas do soro do meu braço e me levantando. — vou nem discutir sobre você não poder tirar as agulhas.

— de fato, não faça! — olho ao redor a procura de alguma blusa ou qualquer coisa para que eu vista, não gosto que vejam minhas costas — Rói tomarei um banho aqui mesmo, busque roupas e toalhas para mim! — ordeno e ele assente indo. Tenho roupas de Rex em todas as bases, então sempre terá roupas. Adentro o pequeno banheiro da enfermaria e termino de tirar minha roupa, fitando os remendos em meu corpo, estou com pontos na barriga e ombro, balanço a cabeça em negação — como vou explicar isso há Hellory? — mergulho debaixo do chuveiro sentindo a água gelada inundar meus cabelos e escorrerem por meus ombros. Respiro fundo, tentando não me concentrar no fato de que parece que um caminhão me atropelou dez vezes e ainda deu ré — a diabinha é a única filha da puta que me fez bater em retirada, mesmo que ela tenha feito o mesmo, fere meu ego. Aquela vaca não morre nunca? — ensaboo meu corpo tirando a camada de sangue que estava secando em minha pele, o ardume está presente, mas ignoro terminando meu banho depois de uns três minutos. Abro a porta do banheiro encontrando a toalha e roupa dobrada em cima de uma cadeira ao lado da porta, me enxugo com a toalha visto a calça e ouço uma batida na porta.

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