fifty-three

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Me enrolo na toalha e saio do banheiro penteando meus cabelos, recebo um olhar de Henrique que abaixa o celular e me fita de forma safada e faminta — é estranho eu gostar da forma que ele me olha, como um verdadeiro predador e com o desejo mais profundo?

— abre essa toalha aí para mim amor! — pede com seu tom grave e calmo, como se desejasse ver um tesouro sagrado — ou eu mesmo faço — sorri de canto e faz menção de levantar, mas eu o barro.

— nem pensar — ele me olha fixamente como uma criança que foi negada a um doce — sabe que não estou podendo, então nem vamos começar — falo evitando que ele se anime e que me veja.

— só uma olhadinha não mata, é que você é tão gostosa...serve como incentivo pessoal — fala e eu sorri — e eu não tenho medo de um pouco de sangue.

— incentivo Henrique? — dou um passo à frente e ele me olha fixamente, acompanhando cada movimento meu. Me aproximo dele sentando em seu colo e ele cerra o maxilar me olhando nos olhos — você precisa de um incentivo para aguentar esses dois dias que restam? Mas nem só de incentivo vive um homem, né? Você precisa me sentir, saciar sua fome — pego sua mão as deslizando lentamente por minha coxa nua e depois as paro em mim bunda recebendo um aperto gostoso e forte do mesmo.

— adoro quando me provoca, sabia? — ele explora as bochechas da minha bunda de forma íntima e eu sorri de canto — mas devo avisá-la que isso tudo será descontado no final do prazo.

— isso o que? Só estou te incentivando, não foi isso que pediu? — finjo inocência o empurrando para trás o fazendo deitar na cama e o monto, sentando bem em cima de seu pau o pressionando para baixo e já o sentido bem duro.

— Hellory, melhor não brincar comigo passarinho! Não ligo de você menstruar, isso nunca foi um problema para mim — avisa e eu faço um biquinho, começando a rebolar lentamente em seu colo  arrancando-o um gemido rouco.

— mas eu não posso, estou sensível, não posso ser penetrada — aviso quicando em cima de seu pau delicadamente e ele me olha com raiva e muito MUITO tesão.

— então pare passarinho, não vou conseguir me controlar já estou te avisando! — seu tom sai como uma súplica — não quero fazer algo que não devo à você.

— não deve? Hum...isso para mim é papo de broxa que não sabe aceitar um "não" — sussurro em seu ouvido mordiscando seu lubulo e ele rosna com a provocação, quando ele vai falar algo agarro seu volume exuberante por cima da calça o arrancando um gemido intenso e ele arqueia as costas, sem conseguir falar — fala meu amor, ninguém está te impedindo! — massageio seu membro com cautela e delicadeza.

— Hellory...— ele geme meu nome e sei que ele está em seu limite, se segurando ao máximo para não me comer aqui e agora. Depósito um pequeno chupão em seu pescoço, depois passo à língua lentamente em seus lábios, ele os abre à procura de minha língua, mas eu o deixo apenas na vontade e ele morde os lábios. Sorri de canto ao ver como o deixei em poucos atos.

— incentivei amor? — pergunto e uma fração de segundos é o suficiente para que eu me arrependa amargamente por ter feito isso, sua pupila se dilata e seu olhar fica impiedoso, completamente faminto. Eu já havia visto esse olhar, mas não em Henrique. Ele se ergue se sentando novamente comigo em seu colo e adentra um punhado de cabelo meu com os dedos, os puxando para trás e deixa minha cabeça totalmente levantada fitando seus olhos.

— ainda não princesa, ajoelha! — seu tom é macabro a ponto de até me assustar um pouco — ajoelha para mim! — ordena e eu sinto meu peito disparar

— não! — me oponho e seu olhar escurece, sinto meu pescoço ser agarrado de forma firme cortando meu ar e ele se aproxima de meu ouvido.

— eu não estou pedindo passarinho a- j- o- e- l- h- a! — diz pausadamente e seu tom é ameaçador me fazendo arrepiar por inteira, me inclinando para trás e saio de seu colo.
Nesse momento só se passavam duas coisas em minha cabeça, à primeira é: eu não me ajoelho diante à uma ordem, e a segunda com certeza é: manda quem pode e obedece quem tem juízo. Me ajoelho diante dele, com uma certa raiva, mas se é para o " meu "  homem eu ajoelho. O olho nos olhos e ele lança um olhar orgulhoso pela obediência.

My wife Onde histórias criam vida. Descubra agora