25

905 127 40
                                    


Gente, estou amando cada comentário de vocês dizendo que estão gostando da minha história, agradeço a todas que comentam e valorizam meu trabalho. Quero dizer que amo cada uma ❤️

Estou amando o vício de vocês kk

Bjs e boa leitura 🫶

»»»»»»»

— Bom dia! — afirmo, ganhando o sorriso mais lindo que já vi — então quer dizer que a senhorita voltou para mim?

— Vim só devolver a camiseta, mas eu a esqueci em casa...— finge tristeza, vindo em minha direção, subindo na cama e me abraçando. 

— Ah, é? — ela assente, me dando um beijo, mas eu a afasto imediatamente, envergonhado, ganhando um olhar confuso — não escovei os dentes ainda — tampo a boca e ela arqueia a sobrancelha, tirando minha mão e me beijando sem preocupação. 

— Sentiu saudades? — Assinto, sincero, ela sorri, acariciando minhas costas. Paraliso, o frio percorre minha barriga, como um reflexo agarro sua mão, tirando-a de mim.

— Minhas costas não, Hellory — seu olhar se torna assustado, me encarando sem entender, então, fita minhas mãos. Solto meu aperto imediatamente, largando seus pulsos — desculpe — pigarreio — minhas costas não, amor.

— Por quê? Te arranhei? Está com dor? Desculpa. — Preocupação em suas dúvidas — quer me deixar ver? Eu posso tentar fazer uma massagem...

— Não, por favor, não — medo em meu tom, franze o nariz. Ela não pode ver isso, mal voltou e já irá embora novamente.

— O que foi, Henrique? Está tudo bem? 

— S-sim, só não gosto que encoste nas minhas costas, é uma mania apenas.

Seus olhos analisam minha mentira, enquanto sigo na tentativa de camuflar minha vergonha.

— An...ok, desculpe, eu não sabia. Ontem, você não pareceu ligar, aí pensei...

— Você encostou nas minhas costas? Sentiu alguma coisa? — Merda.

— O quê? Era para ter sentido algo? — Duvida em seu tom, me fazendo perceber que foi por cima do moletom apenas e relaxo. Menos mal.

— Não, é se eu senti dor...eu estou com dor na coluna — minto, ela pensa, fazendo um biquinho fofo.

— Ah, tá. Acho que não, se sentiu, não me falou — assinto e ela sai da cama, novamente — Henrique, eu vou para casa.

— Quê? Mas já? — faço biquinho, decepcionado — por quê? 

— Temos aula, gatinho, preciso tomar banho ainda e me arrumar. Saí de pijama de casa — lembra. Coro por pensar que ela saiu de sua casa de pijama, só para me ajudar com a chuva.

— Pegou Uber assim? De madrugada? — Analiso seu corpo pouco coberto. O pijama curto é como se fosse uma calcinha box e uma blusa colada, deixando seus seios gostosos e coxas grossas em destaque. Me dá uma raiva imensa em saber que algum filho da puta viu ela assim.

— Meu irmão trouxe.

— De fato, sua família é diferenciada. Menos mal, digo... sendo ele quem te trouxe. 

— Ficou com medo de um cara qualquer me sequestrar e me agarrar? — brinca, balanço a cabeça com raiva só em pensar na possibilidade de alguém olhar para ela, imagina tocá-la — hoje tem geografia...aí que saco. Estou quase aproveitando meu último dia sem ser obrigada a ir e emendar essa sexta. 

— Como assim, último dia? — questiona.
— Minha mãe avisou que eu sairia para viajar, então, meu desconto é até segunda-feira. Como amanhã é sábado e não tem aula, hoje seria meu último dia, mas eu vou. 

My wife Onde histórias criam vida. Descubra agora