forty-two

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Gente real tô lançando um atrás do outro, quem mais tá amando meu surto??

Vote e comentaaaa, quem não comentar nunca vai ter um Henrique na vida!!

Capítulo não revisado!!

»»»»»»»»

Estaciono o carro em frente a farmácia e abro meu porta luvas pegando minha arma, apanho meu celular o sujando de sangue e saio do carro cambaleando até a porta. A primeira reação das pessoas é desespero ao me ver.

— fechem tudo — mostro a arma e seus olhos se arregalam — me ajuda, não irei machuca-los! — guardo a arma e uma menina que aparentava ter a mesma idade que eu e estava em treinamento vem até mim rodeando minha cintura, escoro em seus ombros indo até o balcão e me deitando nele — não tentem gracinhas, eu mato sem piedade — aviso para as pessoas que estão agachadas. Dois homens fecham as portas assim como mandei.

— senhora, você está sangrando muito. O que quer que faça?

— sabe enfermagem básica né? — ela assente — que bom, estanca o sangue e tire a bala por favor. Tem anestesia? Coisa para dar ponto?

— na área privada — outra mulher fala

— então corre Fernanda — um cara diz e a tal Fernanda vai em direção a algum lugar — como se chama?

— Max! — falo agonizando em dor

— Max, fica acordada...vamos aplicar uma anestesia local em você, com licença! — diz e eu assinto o vendo me virar de costas — a bala atravessou quase por completo, pegou na nas suas costelas e está nas costas. Aí Jesus não sei fazer isso, mas vou tentar. Pinça cadê?

— porra Fernanda cadê você — uma mulher grita e a tal Fernanda volta com uma cesta. Sinto minhas vistas escurecer....

•••


— Max... Max acorda! — escuto vozes longe me chamando, arregalo meus olhos e me levanto rapidamente sacando minha arma e apontando para a cabeça do homem cheio de sangue igual a mim e ele ergue os braços em rendimento. Olho ao redor vendo todos que me lembravam ainda abaixados e os outros ao meu redor com gases e instrumentos farmacêuticos, suspiro e abaixo a arma.

— perdão...— olho para minha barriga costurada — quanto tempo apaguei? E o que fizeram? Policia, chamaram? Minha máscara foi tirada? — o cara nega

— tiramos a bala, sua barriga está anestesiada — inclino a cabeça para o lado reparando que de fato não tô com dor no momento — dez minutos aproximadamente. Você precisa de um médico de verdade, está feia a situação Max, você poderia morrer se perdesse mais sangue.

— ah...ok — relaxo me deitando novamente e levanto bem pouquinho a máscara só para me permitir respirar um pouco, estou me sentindo sem ar. — me dêem só um segundo, já sairei. Podem voltar ao trabalho e os outros saírem — os libero e alguns correm para a porta. Fito o teto respirando pesadamente já sentindo o efeito da anestesia passar devagar. Olho para o lado sentido um olhar em mim e fito a menina do começo, ela era jovem, loira e me lembrava ela...me lembra muito a Cler. Sorri para ela que tenho não ter visto, devido a máscara, mas ela retribui tímidamente. Olho para sua barriga e me ergo um pouco, ela está grávida — tem quantos meses? — pergunto sem forças e ela olha para a barriga também.

— cinco — ela sorri acariciando

— parabéns — ela sorri — o pai ficou feliz? — seu olhar entristece — own desculpa!

— que isso, tudo bem. Nem os avós quis, quem dirá o pai, não sei como vou criar, mas vou ama-la mesmo assim — sorri

— minha mãe me teve nova também — ela me olha atenciosamente — ela foi expulsa de casa e tudo mais, porém me criou e hoje eu faço de tudo por ela, ela também vai por você — ela sorri — tem um nome em mente? — ela me olha fixamente

— gostei de Max — eu sorri por debaixo da máscara.

— que a Max venha com saúde! — ela acaricia sua barriga

— quer acariciar? — eu a olho receosa de incomodar, eu de fato queria, eu tenho vontade de ser mãe — eu insisto — diz em tom nervoso e eu aperto os olhos, estendo a mão e ela se aproxima o bastante. Encosto em sua barriga e não contenho o sorriso, era tão mágico de alguma forma...— fuja pelo banheiro — ela cochicha e eu ergo meu olhar entendendo o recado.

— parabéns, você vai ser uma ótima mamãe — digo em bom tom fingindo naturalidade e ela me ajuda levantar — a máscara? — pergunto disfarçadamente e ela nega em sinal de que de fato não foi tirada. Olho para todos que parecem nervosos e à espera de algo, as portas ainda estão trancadas e de fato era uma armadilha.
— agradeço a todos por não terem chamado a polícia, eu irei ao banheiro e deixarei vocês trabalhar tá bom — eles sorri amarelo e tensos, me viro e vou até o banheiro, tranco a porta e fito a janela pequena, mas creio que eu passe. Subo com dificuldade na pia e paço pela mesma...— porra — meus olhos se inundam em lágrimas ao sentir o trinco da janela garrar em meus pontos e os arrancar. O sangue rapidamente se esparrama e eu mordo os lábios segurando o grito de dor...

" toque de celular"

Apanho o mesmo e com a outra mão estanco a ferida indo até meu carro devagar — oi Hanna — ofego

— Max, não vai para seu carro. A polícia está aí...— paro no mesmo instante suspirando pesadamente — estão fechando o quarteirão.

— dá para eu chegar na casa do Henrique? — um silêncio se estabelece e sei que ela está verificando o percurso.

— sim, entrada de trás! vai ter que correr tem uma viatura indo em sua direção, se camufle na escuridão da rua — eu corro segurando minha barriga que está aberta e a dor se forma em uma camada percorrendo por todo meu corpo. Sinto minhas batatas da perna arder, mas não paro, continuo correndo até cair perto de uma árvore no escuro.

— hanna...eu não vou conseguir chegar!

— silêncio! — avisa e eu me calo ouvindo o barulho de carro vindo e entro mais para trás da árvore, o carro da polícia passa devagar, observando cada canto da rua e eu evito até respirar, os segundo que eles gastaram para estar bem longe foram como anos para mim — Hellory, você não vai desistir. O Cris já foi te buscar, ele precisa só que a polícia saia, vá até o Henrique e se esconda lá.

— eu não consigo, tô sem força — ela suspira e sei que está segurando choro

— acho que a Clare morreu em vão, se bem que ela mereceu, era incompetente igual você — arqueio a sombrancelha

— não fale dela! — esbravejo

— ou o que Max? Vai me matar? Você prometeu a mesma coisa para o Rex e no final das contas olha só, vai deixá-lo te matar igual fez com sua irmãzinha. Vai matar a saudade pelo menos? — rosno me levantando

— Hanna eu sei que só tá querendo me motivar na base da raiva, mas que eu vou varar minha mão na sua cara quando te ver, eu vou — ela ri e escuto a mesma fungar — e para de chorar imbecil, já levantei. Caminho até o grande muro da casa do Henrique, retiro uma de minhas luvas e coloco no sensor que destrava o portão — amo ele por me deixar ter a digital na sua casa, eu ia terminar de morrer pulando esse muro. Tem uns dez metros...— ando para dentro da casa, essas horas ele deve estar dormindo e a casa é imensa, ele não vai escutar barulho.

— tô desativando todas as câmeras, alarme, sensor de movimento e apagando sua marca da digital esse horário do sistema da casa, tá bom.

— ok — adentro a cozinha — beijos vou desligar, preciso estancar isso daqui.

— o Cris vai te buscar assim que a polícia vacilar! — avisa e desligo

Ligação off

Respiro fundo para controlar a dor e fecho minhas mãos que não estão nada firmes em punhos. Eu nunca parei para perguntar para Henrique onde ele guarda o kit primeiros socorros ou qualquer coisa que me seja útil como: álcool, remédios para dor e panos limpos...— vamos lá Max, você está viva. Isso que importa — suspiro fundo indo até os armários à procura de panos, nem que seja panos de prato ou de cozinha limpos. Avisto um álcool 70 e apanho...olho para a porta me sentindo observada e dou de cara com os olhos de Henrique, ele me olha de forma estranha e tensa...

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Estão gostando??

Quem aí está tenso??

My wife Onde histórias criam vida. Descubra agora