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Chegamos na porta da igreja e saltamos da moto, indo até às portas fechadas, Cris e Hanna que estão parados na porta nos olham assustados de cima para baixo e abrem a boca em pergunta do que houve, mas as fecham com medo até de saber.

— que bom que chegaram...vivos — Cris fala e eu deslizo meus cabelos molhados para trás e inclinando minha cabeça para o lado, tentando desentupir meu ouvido.

— ham...ok, o resto se organizem aí, vai lá para dentro Henrique! — Hanna toma as redias e eu assinto, mas quando vou me virar a porta se abre e ouço a voz de Clare ecoar lá de dentro.

— calma padre, eles estão chegando, volta aqui vagabundo, eu não posso sair — esbraveja e eu sorri de canto por ela chamar o padre de vagabundo dentro da igreja, não é atoa que foi para o inferno — Perdão, aí senhor todo mundo erra. Volta aqui — o cara sai e paralisa na porta olhando-nos de cima abaixo em choque.

— não ouviu minha cunhada? É para voltar! — falo de forma naturalmente ameaçadora e ele abre a boca, mas nada sai. Ele assente. Me viro para Hellory e seguro seu rosto olhando-a fixamente — você tem certeza? — ela sorri.

— Sim ou não, é só no altar — brinca.

— Oh minha filha, mas não quer pensar mais um pouquinho não...— Olha-o como um maníaco que está prestes a agredir ele, e o mesmo pigarreia — ela tem sim, vambora! — volta para dentro da igreja e eu sigo, arrancando olhares de todos. Me posiciono no altar, ao meu lado têm: Hayley, Nick, Rói e Hanna de padrinhos, do outro são os de Lorry: Félix, clare, bela, Chase e Cris que entrará com ela. Me sinto nervoso, ainda mais quando a música clássica começa a tocar. Então as portas se abrem, vejo Katy e Matthew entrarem de mãos dadas, ele com um terninho bem arrumado e ela com seu vestido lindo parecendo uma princesinha, jorrando pétalas de flores pelo caminho.

Atrás dela vem Hellory e Cris, meus olhos se fixam aos dela rondada por maquiagem escorrida, seu rímel escorrido e a sombra preta que se derreteu, seu vestido rasgado arrastando só a calda no chão. Ela está chorando e leva um pequeno pedaço de papel ao rosto enxugando às lágrimas, o que me faz segurar a risada por pensar em como não mudou nada, mais borrada não fica. Ela está tão linda. Meu coração palpita no peito quando Cris entrega-a à mim, Hayley pega o buquê e seguramos a mão um do outro. Ela funga o nariz e eu sorri quando o padre começa a falar.

— Óh senhor, ouça nossas orações, óh senhor, aqui nós estamos em pró da unificação dos teus filhos, óh senhor — repete o que já está me irritando e eu bufo.

— vai logo aos votos — peço fingindo educação e ele me olha com raiva, mas assente.

— Hellory e Henrique, vós pergunto: se unem em patrimônio e concordância por livre e espontânea vontade e de todo o vosso coração? — olho para a linda mulher à minha frente.

— sim — Hellory responde emocionada.

— sim — acaricio suas mãos, olhando-a nos olhos.

— sendo assim, honrai-vôs e respeitar-vôs enquanto vierem?

— sim — falamos em uníssono.

Meu coração chega a errar as batidas em felicidade e excitação com o momento.

— sendo assim, Henrique kristan wistcher — começou o padre — você aceita Hellory Bird Blosoon, como sua única e legítima esposa, para honrar e respeitar à partir de hoje, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, nos bons e maus momentos?

— sim — falo sem delongas, desejando ouvir a declaração final.

— você Hellory Bird Blosoon — repete a tradição — aceita Henrique Kristan wistcher, como seu único e legítimo marido, para honrar e respeitar à partir de hoje, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, nos bons e maus momentos?

Olho-a atentamente com o medo de em cima da hora ela virar e disser um "não", não julgaria depois do que ela viu de mim...

— sim! — ouço as palavras que aqueceram meu coração.

— com as declarações diante a igreja, todos como testemunha e principalmente Deus, peço que se alguém tem algo contra essa união fale agora ou cale-se para sempre — meus olhos percorrem diretamente ao lugar onde Clare está e a mesma me olha fixamente com um sorriso provocativo, então sorri para a mesmo em um alerta de perigo humorado — que o senhor com sua eterna graça, e bondade, abençoe está união. Com os poderes concedidos a mim eu vos declaro — ofego sem crer — marido e mulher! pode beijar a noiva!

Sorrimos e eu me aproximo dela rondando sua cintura e capturando seus lábios em um beijo calmo e repleto de amor. Ouvindo as palmas e gritos animados, nos nós parabenizando. Enfim, minha esposa.

*********

O livro acaba aqui, meus amores, um beijo no coração...❤️

Tô zuandoooo, tem lua de mel kk😏🔥

Estão gostando??

Boa noite e hoje tem mais, comenta que dia está lendo, porque aqui domingou 🥳🥳

My wife Onde histórias criam vida. Descubra agora