seventy-eigth

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Aí gente, duvido vcs não ri kk

Hellory já é uma diva, mas bêbada é tudo kkk

*****

Um dia antes...

Termino de revisar as páginas à minha frente e inclino a cabeça para trás cansado, minha cabeça lateja e o sono me é muito presente, não dormi essa noite pensando em como Hellory me odeia, e o fato de eu ser estéril assombra  meus pensamentos também, sei que ela queria ser mãe e já me disse uma vez que essa vontade não era pouca. Suspiro pensativo.

" barulho de telefone tocando "

Franzo o nariz pegando o aparelho e paralisando ao ver o que é ligação de Hellory.

Ligação onn

Henrique: oi meu amor, o que precisa?

Hellory: olá boa noite, seu número estava salvo como contato de emergência e liguei para ver se consegue buscar sua namorada, ela está...fora de si um pouco — Franzo o nariz olhando a tela para conferir se era o contato certo, mas sua voz quase neutra diante a música alta surge, meu coração disparar — " moço, devolve meu celular, ele vai me levar de volta e eu não quero que ele saiba que fugi " — sua voz é completamente... bêbada e eu suspiro.— pode vir?

Henrique: claro, estou indo obrigado.

Ligação off

— Mas que droga! — bato na mesa me levantando já abrindo o aplicativo de rastreamento e Franzo o nariz por ela estar muito longe — aí monstrinha, por que você insiste em fugir de mim?

•••


Entro no bar com música alta e pessoas bebendo, sinto meu estômago revirar com o cheiro de bebida, mas me mantenho focado pensando em tirar minha passarinho daqui. A vejo quase deitada sobre a mesa, com uma garrafa de bebida na mão, me aproximo dela e retiro a garrafa de sua mão a assustando — vem, vamos para casa! — retiro minha carteira do bolso deixando três notas de cem na mesa e a pego no colo.

— você está louco? me solta...— ela se debate e eu a olho sério — socorro...— grita, mas a música quase nem deixa ouvir — moço me solta, eu namoro! — se debate e a olho com a sombrancelha arqueada, saimos do local e somos atingidos pelo silêncio — nossa eu fiquei surda...eu tô surda — ela começa a chorar — moço me solta, eu não quero ser sequestrada...espera eu não posso te ouvir...eu não sei libras — diz entre lágrimas, confesso ser engraçado seu desespero e palavras vagas.

— Hellory você não está surda! — abro a porta e a coloco no carro, dou a volta rapidamente e a vejo tentando achar a maçaneta para fugir, mas tranco as portas. Suspiro fundo e ela me olha entre lágrima.

— me solta, eu sou uma assassina altamente perigosa, eu vou te matar cadê minha arma...— procura algo aos arredores e eu seguro a risada — minha bolsa, cadê? Tá lá dentro...eu nem vim de bolsa — ela gargalha

— meu deus, você está muito bêbada, me reconhece já passarinho? — ela me olha fixamente e franzo o nariz.

— seu rosto... está rodando por que? Ah... está derretendo — ela apalpa minha cara e eu seguro suas mãos e ela ri — desculpa...me deixa sair por favorzinho, prometo não querer te matar quanto eu ficar um pouco melhor...droga eu tô bêbada?

— está e muito — suspiro e ela relaxa no banco — por que meu amor, por que fez isso? — ela ri

— é uma longa história...me leva para minha casa ou me ajuda a chamar um Uber? Eu te pago, quanto quer?

My wife Onde histórias criam vida. Descubra agora