capítulo 2 - adrenalina.

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Ponto de vista Rex

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Ponto de vista Rex...

— Irmãs, vocês deviam ser mais silenciosas — a voz metálica, disfarçada por um modificador de voz, soa como um trovão em meio ao túnel vazio. O som do tiro é um estrondo e a mulher cai já sem vida. Elas sacam as armas, bastões e cassetetes, atacando-o sem piedade. Rex desvia, dando uma cotovelada em uma e um tiro na outra, uma luta, corpo a corpo, arma por arma e sem piedade alguma, nisso todas as dezenove freiras guerreiras foram dizimadas. 

— Filho da puta! — a mulher, com o véu e roupas agora vermelhas, com seu próprio sangue, agoniza. Rex se abaixa, apanhando um punhado de cabelo por debaixo do pano. 

— Irmã, quanta indecência falar palavrão, papai do céu não está satisfeito com você — sua máscara preta com listras brancas em forma de arranhado por garras cobre todo seu rosto, escondendo sua verdadeira identidade e revelando outra, de um monstro sem coração — peça perdão. 

— Seu doente... — engasga em seu próprio sangue e ele sorri de canto — ela irá atrás de você! — ela ri em meio a tosses, em um aviso.

— Ore! — aperta ainda mais seu cabelo, fazendo-a gemer em dor — Pai nosso que estás no céu...

— Santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal... — seu choro atrapalha.

— Amém — uníssono, e o som do tiro percorre. Rex senta-se sobre o ressalto dos trilhos do trem, olhando seu espetáculo e a bagunça de sangue que fizera. As palavras da freira ecoam em sua cabeça," ela virá", olha-a entusiasmado com a curiosidade correndo em suas veias, percorrendo todo seu corpo. Ele usa o seu sangue para escrever toda a oração na grande parede, com sua assinatura, ansiando por uma resposta. Isso é excitante.

Três meses depois...

— Senhor? — o homem alto, negro e de cabelos crespos o chama em alarde, atraindo sua atenção — o galpão 6 foi atacado, perdemos sessenta homens e armamentos bélicos, sem contar com o estoque de distribuição — Rex inclina a cabeça e assovia despreocupadamente, porém, irritado com o prejuízo. 

— Relatório! — ordena e o homem assente. 

— Mascarada, ou Max, como estão a chamando. Vista pela primeira vez há três meses num ataque solitário à base de treinamento 2, fez um massacre e, com o sangue, pintou "hello". Fez aparições nos encontros de gangues e rachas ilegais, ela é uma máquina, ganhou todos os rachas, ficando em segundo lugar, só não ultrapassou você porque não disputaram. No último encontro de gangues, ela matou o chefe dos GTK e anunciou sua entrada para a liderança - ele arqueia a sobrancelha em surpresa com a astúcia.

— Foi me comunicado sobre a tomada do poder, mas não sabia que ela estava tão avançada assim — se encosta na poltrona relaxadamente. 

— Também não sabíamos, porém, já está ficando mais do que prejudicial ignorar ela, os ataques dela estão sendo todos direcionados a nós. O último recado que ela deu foi uma oração do pai nosso, assinada como juízo final — Rex sorri de canto por debaixo da máscara, sua resposta chegou. 

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