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Gente, esse capítulo é bem importante para a história, por mais que não pareça, então não pule!

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(Ponto de vista, Hanna)

Gemidos intensos são ouvidos dentro do carro quando espasmos passam por meu corpo, enquanto gozo, em seguida ele também. Seu corpo cai sobre o meu, apoiado no banco, evitando colocar todo seu peso em mim. Seus olhos me fitam, enxergando minha alma ofegante. Nossos olhares ainda transmitem o mesmo fogo, intensidade e compatibilidade de antes de nos fodermos, foi assim que soube, é ele.

— Você é minha, loirinha! — declara, me fazendo sorrir debaixo da máscara com a precipitação sincronizada.

— E você acha que é assim, simplesmente toma posse? — Provoco.

— Te quero, então terei. Não me diz que não gostou do que tenho a oferecer — malícia em seu tom. Eu nem poderia dizer que não, o maldito mete gostoso. — Você tem duas opções: maneira fácil ou difícil, qual você escolhe? 

— Odeio coisas difíceis, gatinho. Se quer, me faça ser sua — proponho em desafio.

— Não sou de desistir de um desafio! — avisa. Ele retira seu membro enorme de dentro de mim, me arrancando um gemido involuntário, abafado pela máscara. Me sinto vazia, oca por dentro, mordo meus lábios. Ele arruma a roupa e sai do carro, dando espaço para que eu suba a minha calcinha, arrume meu vestido e saia também, segurando sua mão estendida a mim como apoio. Ele não faz questão de soltar minha mão e nem eu insisto nisso, apenas caminhamos pelo estacionamento. A música estava longe, o ambiente devasto, me deixando escutar com clareza as vozes metálicas um tanto quanto familiares, já que fui eu quem programou, vindo da SUV branca que reconheço. 

— Calma aí, gatinho — me solto de sua mão, me aproximando do carro, ele me segue. 

— Ah, vai se foder, eu disse para você não beber, seu idiota! — Fito a figura mascarada, todo de preto, ajoelhado em frente ao que sei ser Félix. Analiso o homem que está sentado no capô do carro e Cris enfaixa seu joelho, mantendo a calça com a barra erguida.

— O que aconteceu aqui? — Franzo o nariz, eles me olham em alarde, Cris leva a mão até a arma, mas relaxa ao perceber que sou eu — ou melhor, o que vocês estão fazendo aqui? 

— Esse idiota queria ver a corrida da Max e do Rex, aí eu trouxe já que sabia que ia dar nisso, nele bêbado ou se esfregando em algum homem, sendo pego novamente. E acredite, maninha, não estou afim de ser pego por causa de um boca aberta. 

— Seu rabo, não ia acontecer de novo. Sem contar que caí por culpa sua, ninguém mandou sair me puxando de perto das pessoas daquele jeito. 

— Você tem que me agradecer, estava uma cena horrível você dançando com aquele gogoboy em cima da mesa, para a porra da festa inteira ver. Sério? Eu e metade da festa quis furar os olhos — olho para Dino, que transmite tanta confusão quanto eu. 

— Tem gogoboy aqui? — questiono — eles me olham.

— Pois é, novidade para mim também! — Cris esbraveja, ele odeia ficar de babá com Félix — pronto, diabo — ele baixa a barra da calça e se levanta. 

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