seventy

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Desabafo da autora rapidinho...

Aí gente, tava conversando com uma "conselheira " e a gata falou assim: seu psicológico está abalado e você tem que parar de escrever essas coisas, você sabe que a cada página é um crime diferente né? Então, você vai dar um tempo e parar de escrever, ao menos, um mês para descanso. Eu fiquei tipo: como é amiga?? Eu não preciso de descanso, eu preciso de respostas e minhas leitoras também. Imagina sumir e deixar vocês querendo saber o final??

Ela tá lutando contra o nosso sucesso aqui kkkk e só de revolta, vamos de mais capítulos hoje, porque hoje estou do jeitinho que o hospício gosta 🤝😁

Sextou 🥳🙅

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Estava entediada e com vontade de tomar um banho, então mesmo que as roupas não tenham chegado, tomei um banho quente, me enrolo na toalha e fico lendo um livro que achei na pequena estante, é interessante até...

" barulho de arranhado na porta"

Franzi o nariz querendo saber que tipo de esquizofrenia é essa e me levanto indo até a porta, abro e dou de cara com um tigre que com certeza estava maior do que da última vez que eu o vi, olha que nem foi tanto tempo assim, ele cresceu muito. Ele pula em cima de mim, me derrubando no chão e eu sorri o abraçando — oi meu bebê, que saudade amor da minha vida...meu Deus como você está enorme — acaricio seu pelo.
— onde você estava em? Que não veio me ver antes. Já estava achando que o maluco do Henrique tinha te vendido — sussurrou em brincadeira por saber que ele nunca faria isso, mas não pude vê-lo antes porque de fato a merda dessa casa é uma fortaleza — tá fazendo cosegas — dou risada dele lambendo meu rosto. Me sinto observada e me inclino para lado vendo Henrique parado de frente me fitando tranquilamente — own... — fecho minhas pernas rapidamente envergonhada — onde ele estava?

— uma espécie de pet shop para porte grande — explica e abraço Zion

— por isso você está tão cheiroso né, coisa mais fofa de mamãe — beijo seu pescoço e ele se joga em mim querendo mais carinho — você está pesado, não consigo mais te levantar —ele me lambe — saudades da mamãe meu amor?

— ah ele sentiu sim, dava para ver — olho para Henrique que fala de braços cruzados olhando-nos — foi crueldade ter-nos abandonado.

— primeiro: eu deixei você não ele, segundo: eu já pretendia levá-lo comigo, não ia deixá-lo aqui.

— e você acha que conseguiria levar meu filho de mim? — pergunta e eu arquei a sombrancelha.

— meu filho!

— nosso filho! — deixa bem claro em tom de quem não aceita uma discussão sobre e eu reviro os olhos.

— o que faz aqui Henrique? — questiono em tom seco.

— suas roupas chegaram gatinha, vai ver?...ou prefere ficar de toalha? Eu não vou achar ruim não — diz com malícia

— claro que não — rosno e ele sorri de canto — mas o que quer dizer com ir ver? Ah, vou pegar as sacolas, saquei — me levanto

— não, já está tudo no closet — eu me inclino para trás vendo a porta de meu closet fechada e Franzo o nariz me questionando como ele colocou roupas ali — no nosso closet meu bem, vão ficar no nosso quarto, já poupando tempo de mudança depois.

— não mesmo, quero aqui, é aqui onde vou ficar sempre, até desistir e me soltar! — ele cerra o maxilar e suspira fundo

— você tem duas opções, aceita que ficará lá ou se nega e continua andando de toalha pela casa. Qual escolhe? — pergunta em tom cortante e eu me mordo de raiva.

My wife Onde histórias criam vida. Descubra agora