Hellory vive uma vida dupla, entre a menina perfeita aos olhos de todos e assassina profissional procurada em todo o país. Max, sua personalidade oculta busca vingança por suas irmãs do convento onde foi treinada, foram assassinadas brutalmente pelo...
Meu deus, eu tô grávida? Eu estou...eu tô grávida, eu vou ser mãe. O choque percorre meu corpo, mas sou arrancada dele por Henrique, seu olhar é preocupado.
— está melhor? — questiona e eu assinto — o que houve? a comida lhe fez mal? — nego e ele acaricia meus cabelos.
— não, eu...é que comi demais — ele olha sem entender como, já que eu não havia comido muito de fato — ultimamente estou comendo muito, então deve ter acumulado — assente receoso.
— quer que chame um médico, ou melhor, que eu te leve a um hospital? Sim, vamos. Irei organizar tudo e voltaremos — fala preocupado se levantando.
— não, juro que estou bem, muito bem! — ele estreita os olhos, mas assente. Me viro prendendo a respiração e escovo os dentes novamente.
Henrique fica me olhando, encostando no batente da porta pensativo, e eu seguro um sorriso. Se for verdade, eu estou muito feliz. Henrique sai do banheiro e eu quase grito — aí meu Deus eu vou ser mãe, aquele safado do Matthew podia ter sido mais claro né. Mas está ótimo, ele não mentiu de qualquer forma, disse bem claro para eu não sofrer pelo que não perdi, mas eu sou burra e não entendi.
Como será a reação de Henrique?
Saio do banheiro, fitando o quarto vazio e Franzo o nariz, quando ia perguntar onde ele estava vejo a porta para a varanda aberta. Vou a passos lentos para fora sorrindo para a visita esplêndida, não só a paisagem, mas meu marido deitado olhando-a fixamente sem camisa, ele é tão lindo quanto.
Subo na espécie de rede na varanda, sem parapeito. Beijo seu abdômen, cada pedacinho até chegar em seu pescoço, em seguida seus lábios. Me aconchego em seus braços, entrelaçando nossas pernas e sorrindo para ele, mesmo que ele tenha retribuindo, o senti triste, acaricio seu rosto.
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— que foi? É preocupação? Estou bem, eu juro.
— é...mas queria que não estivesse — arquei a sombrancelha sem entender, ele quer que eu passe mal? — não...eu queria que estivesse bem, mas...— para de falar pensativo, acariciando minha barriga e entendo, não conseguindo conter um sorriso — sinto muito, muito mesmo — fala triste e eu sorri, mal sabe ele coitado.
— qual seria? — me olha sem entender a pergunta — os nomes que daria se tivéssemos — ele suspira fundo e pensa.
— não sei...acho que se fosse menina... — ele sorri como se assim como eu, imaginasse nossa pequena garota brincando — seria Kalissy.
— hum...que lindo — comento, de fato é, sem contar ser-me familiar, mas não lembro onde ouvi.
— sim, o significado é rainha, mas ela vai ser minha princesa, já que a mãe já é a minha rainha. Ironia né — brinca e eu sorri assentindo — se fosse menino seria com certeza Raphael ou Liam, ou os dois se pudéssemos — assinto — claro, se você estivesse de acordo. Tem algum que queira? — penso e nego
